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Farra dos capelães: mais um crime eleitoral de Flávio Dino…

Reportagem da TV Mirante, já reproduzida nos principais jornais da Rede Globo, mostra vídeo em que o próprio comunista confessa a nomeação de pastores para cargos de oficiais da PMMA e da Polícia Civil, sem concurso, em troca de apoio na campanha

 

O batalhão de capelães nomeados sem concurso por Flávio Dino, em posse com chefes do sistema de segurança e políticos; e ainda vem mais por aí até as eleições

Partidos políticos, associações de cabos, soldados e oficiais da Polícia Militar devem se manifestar antes mesmo das convenções partidárias sobre o abuso do governador Flávio Dino (PCdoB) na distribuição de cargos de capelães religiosos no seu sistema de segurança.

Dirigentes dessas associações – assim como representantes de igrejas históricas, como a Batista –  condenaram a prática do comunista, em reportagem da TV Mirante reproduzida desde ontem pelos principais jornais da Rede Globo.

A matéria da Mirante mostra um vídeo – durante encontro com os capelães e políticos que os indicam – em que o próprio Flávio Dino deixa claro o caráter eleitoreiro destas nomeações.

– Quero saudar muito especialmente aqueles que me acompanham nesse importante evento; cumprimentar o Gildenemi, que tá ali, meu amigo, fez a minha campanha de 2014 doente, muito grave; nossa amiga Eliziane pediu e ele chegou pálido, magrinho. Eu disse; ‘esse homem não vai dar conta de fazer campanha, mas a fé é realmente poderosa; ele deu conta de fazer a campanha e hoje ele tá aí corado e forte, pronto para outra campanha – afirmou o governador, numa das mais contundentes confissões de culpa de crime eleitoral já registrada no Maranhão.

São vagas de oficiais em troca de apoio político, sobretudo entre líderes religiosos das várias correntes da Assembleia de Deus.

Em outro trecho do vídeo – já anexado às denúncias encaminhadas à Justiça Eleitoral – Flávio Dino revela a razão do encontro: criar novas vagas de capelães, sob a orientação de políticos ligados à Assembleia de Deus.

– Quando eu cheguei ao governo, os capelães eram apenas 14; hoje são 50. E nós vamos criar, anuncio aqui em primeira mão, mais 10 vagas. O pastor Porto está cuidando disso. Porque eu criei as vagas dos Bombeiros, criamos da penitenciária, mas faltou o da Polícia Civil – confessou Dino.

A farra dos capelães vem sendo denunciada neste blog desde 2016, quando Dino começou a prática, em troca de apoio nas igrejas evangélicas. (Relembre aqui, aqui e aqui)

De lá para cá, foram mais de 50 nomeações, sem concurso, para postos de oficiais que vão de tenente a coronel, sem nenhum curso preparatório na Academia de Polícia Militar.

Todas as nomeações foram catalogadas pelo PRP e estão sendo catalogadas também por associações policiais e outros partidos políticos.

Elas vão embasar ações eleitorais por abuso de poder e compra de votos.

Agora atestadas pela própria confissão de Flávio Dino…

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Os crimes eleitorais de Flávio Dino…

Além da simples inelegibilidade do vice-governador Carlos Brandão – já de conhecimento público – o comunista maranhense tem muito mais contas a acertar com a Justiça Eleitoral, mesmo antes do início da campanha

 

O vice-governador Carlos Brandão é o menor dos problemas eleitorais de Flávio Dino, que já tem crimes eleitorais catalogados antes mesmo da campanha

A inelegibilidade do vice-governador Carlos Brandão (PRB), que deverá marcar o processo de registro de candidatura – se Flávio Dino (PCdoB) decidir mesmo mantê-lo como companheiro de chapa – não é o único problema do comunista a ter que ser esclarecido na Justiça Eleitoral.

Mesmo antes do início da campanha propriamente dita, Flávio Dino já produziu inúmeros – e graves – casos que podem tornar sua candidatura sub júdice na Justiça Eleitoral.

O comício de Lula na Praça Pedro II teve estrutura do Palácio dos Leões e transmissão ao vivo pela rádio Timbira

Dentre os mais graves crimes eleitorais do governador, estão o comício realizado em praça pública para o ex-presidente Lula, e com flagrante uso da estrutura pública e até transmissão ao vivo pela rádio Timbira. (Relembre aqui)

Queira ou não, silencie ou não, investigue ou não, Flávio Dino também será levado às barbas da Justiça Eleitoral pela tentativa de uso da Polícia Militar na espionagem e fichamento de seus adversários políticos (Releia aqui e aqui)

Flávio Dino e seus comandantes das forças de segurança: espionagem de adversários que “pudessem causar embaraços eleitorais”

Só por estes dois fatos – e mais o de Carlos Brandão – a eleição do Maranhão fatalmente não terá um final após o pleito, sobretudo se for vencida por Flávio Dino.

Este terá que responder a graves acusações de abuso de poder e uso da máquina pública, com peças judiciais fartamente documentadas.

E a decisão final será do Tribunal Superior Eleitoral ou mesmo do Supremo Tribunal Federal.

É aguardar e conferir…

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Secretários investigados por crime eleitoral…

Márcio Jerry, Marcelo Tavares, Márcio Honaiser, Adelmo Soares e Neto Evangelista foram denunciados pelos próprios aliados da base governista na Assembleia Legislativa – e agora vão ter que se explicar à Justiça Eleitoral

 

Na foto com Flávio Dino e um prefeito estão Márcio Jerry e Marcelo Tavares, com um dos seus denunciantes, o aliado Raimundo Cutrim

O procurador regional eleitoral do Maranhão, Pedro Henrique Oliveira Castelo Branco, abriu procedimento para investigar se o governo Flávio Dino (PCdoB) está usando sua estrutura administrativa para angariar apoio político para as eleições de 2018.

Devem ser investigados os secretários da Agricultura, Márcio Honaiser (PDT); o secretário de Agricultura Familiar, Adelmo Soares (PCdoB), o secretários Márcio Jerry (PCdoB), da Comunicação e Assuntos Políticos; Marcelo Tavares (PSB), da Casa Civil; e Neto Evangelista (PSDB), do Desenvolvimento Social.

O pedido de investigação foi feito pelo PRP, após denúncia dos próprios deputados da base governista na Assembleia Legislativa.

O próprio procurador Pedro Henrique Oliveira Castelo Branco  já encaminhou expediente aos parlamentares pedindo informações detalhadas das ocorrências.

Foram autores das denúncias contra os secretários os deputados Raimundo Cutrim (PCdoB), Vinícius Louro (PR), Josimar de Maranhãozinho (PR), Sérgio Frota (PSDB), Júnior Verde (PRB) e Stênio Rezende (DEM).

Eles terão que dar detalhes ao TRE…

Para Andrea Murad, Levi Pontes confessou manipulação em seletivo na Saúde…

Andrea Murad tem lutado por punição aos crimes cometidos por Levi Pontes

A deputada Andrea Murad (MDB) destacou que o colega Levi Pontes confessou, em áudio, o crime de manipulação de processos seletivos para ocupação de cargos no setor da saúde do governo Flávio Dino.

No mesmo áudio em que confessa estar chantageando o prefeito Magno Bacelar (PV), de Chapadinha – prometendo recursos estaduais em troca de apoio eleitoral –  Levi enfatiza que tem controle sobre indicações para hospitais no município.

“Veja bem, isso aí teria se a gente fosse entregar pra ele (Prefeito), pra ele botar os deles, a gente tinha que tirar os nossos e levar pra lá (Hospital Regional), seria até óbvio. Mas como eu não quero que mexa”, diz Levi no áudio.

Andrea Murad já representou contra o deputado do PCdoB, por quebra de decoro parlamentar, ao Conselho de Ética da Asembleia Legislativa.

E pretende apresentar novas representações:

“Percebam que o deputado afirma o loteamento de cargos nas unidades de saúde do estado. Que todos são indicações políticas. E age com a conivência do governador Flávio Dino. Ou seja, um deputado do próprio partido do governador, enfatiza isso claramente no áudio. Como tudo nesse governo midiático, é uma grande farsa”, disse Andrea.

É a seguna vez que Levi Pontes é denunciado à Assembleia por confessar uso de dinheiro público para comprar votos. Na primeira vez, ele foi flagrado tentando desviar pescados comprados pela mesma Prefeitura de Chapadinha.

O primeiro processo do comunista foi arquivado na Assembleia…

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Gastão relata no Face “reencontros eleitorais” com helicóptero do governo…

Ex-ministro confirma que a segunda-feira, 13, foi “dia de encontros políticos” em Anapurus e São Bernardo, para onde se deslocou como carona do governador Flávio Dino em aeronave oficial, o que caracteriza improbidade

 

CAMPANHA COM DINHEIRO PÚBLICO. Gastão e Dino no helicóptero do governo

O ex-ministro do Turismo, Gastão Vieira (Pros), revelou em sua página no Facebook, que esteve mesmo em um encontro político em Anapurus, patrocinado pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

A bordo de um helicóptero pago pelo contribuinte maranhense, Gastão foi ao município para fazer política.

Ele mesmo conta, em sua página, de forma bem específica:

– Agradecer também ao governador Flávio Dino pelo convite para participar de reencontros eleitorais muito significativos para mim –afirmou.

Em outras palavras, Flávio Dino usou helicóptero pago com dinheiro público para ajudar um aliado em sua pré-campanha, um crime sem precedentes no Maranhão.

Com a palavra o Ministério Público e a Justiça Eleitoral.

Abaixo, a íntegra da postagem de Gastão…

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Afinal, o que fazia Gastão Vieira em um helicóptero do governo?!?

Ex-ministro não tem cargos na esfera pública federal, municipal, ou estadual; sua presença em Anapurus foi, portanto, meramente político-eleitoral, o que leva a mais um crime de improbidade administrativa na conta de Flávio Dino

 

Gastão Vieira e Flávio Dino: o que faziam em Anapurus senão campanha pura e simples?

Passada a repercussão política da presença do ex-ministro Gastão Vieira (Pros), de carona, em helicóptero do governo Flávio Dino (PCdoB) que esteve ontem, 13, em Anapurus, fica uma pergunta: o que diabos fazia Gastão na cidade, ao lado de Dino?

O ex-ministro não exerce nenhum tipo de cargo na esfera municipal, estadual ou federal. Sua presença ali era de um mero carona. Uma presença político-eleitoral.

Improbidade administrativa, portanto.

O crime de Flávio Dino – mais um dentre vários nestes três anos de governo – é reforçado ainda mais por uma mensagem do próprio Gastão Vieira, ainda na quinta-feira, 9, quando anunciou que iria iniciar, dali a um dia, uma série de viagens para tratar de sua campanha eleitoral de 2018. (Releia aqui)

Se Gastão não exerce função pública e estava em Anapurus no helicóptero do governo, foi para fazer política; foi para tratar de eleição.

E se Dino usou dinheiro público para favorecer o aliado, então cometeu também crime eleitoral.

É simples assim…

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É desvio sim!…

Governistas insistem em usar eufemismos para designar a retirada de R$ 29 milhões dos aposentados – encaminhados para obras da Sinfra – mas não conseguem explicar com base em que lei fizeram isso

 

Cafeteira leu o que mandaram, mas nada disse

Governo Flávio Dino (PCdoB) e seus asseclas estão soltando faíscas desde a última segunda-feira, 28, quando revelou-se um desvio de R$ 29 milhões no Fundo de Aposentadoria dos Servidores do Estado, deslocados para obras capitaneadas pelo secretário Cleyton Noleto, que é pré-candidato a deputado federal.

Soltam fogo, dizem tratar-se de realocação, remanejamento e outros termos técnicos.

Mas o fato é que houve um desvio, de recursos, de finalidade, de objeto, enfim, um desvio. Ponto.

E o desvio se caracteriza ainda mais pelo fato de que a Lei Geral da Previdência proíbe o remanejamento de recursos de fundos de aposentadorias, que devem ser usados, obrigatoriamente, para honrar os servidores públicos. Houve, portanto, um desvio dessa finalidade.

Cynthia Mota fez gracinhas nas redes; e nada…

Ocupando a função de líder do governo de plantão, o deputado Rogério Cafeteira (PSB) usou termos técnicos para tentar esclarecer que o governo estava amparado. Ficou claro que Cafeteira sequer sabia do que falava. 

Quanto a ele, que vive na adjacências do Palácio dos Leões, sem acesso ao núcleo central do governo, dá-se o desconto, já que apenas repetiu o que mandaram dizer.

Mas a chefe do Planejamento do governo comunista – Cynthia Mota – a mesma que ouve de Dino a frase “Deus proverá”, quando fala de falta de dinheiro – arvorou-se até de militante política, ao tratar a questão como mero debate político.

Outro desvio, este de conduta, de uma técnica do governo.

Que deveria se resumir ao seu devido lugar…

“Caixa 2 pode escamotear troca de favores”, diz Nicolao Dino…

Raciocínio do vice-procurador-geral eleitoral leva à interpretação de que seu irmão, o governador Flávio Dino, está na “antessala da corrupção”

 

Dois Dinos; duas visões
Nicolao segue a carreira jurídica, condenando práticas que Dino já julgou e hoje é acusado de praticar

O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, voltou a comparar o caixa 2 eleitoral à corrupção e pregou punições mais severas contra a prática.

Nicolao é irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), delatado na Operação Lava Jato por ter recebido R$ 200 mil em Caixa 2, na campanha de 2010.

Pelo raciocínio do irmão procurador, Flávio Dino está “na antessala da corrupção”.

– O caixa dois favorece em muito o abuso de poder econômico e as práticas de corrupção eleitoral. E pode escamotear uma relação de troca de favores. É destinação a uma campanha mas, na realidade, se trata de uma retribuição por favor já feito ou a ser feito – disse Nicolao Dino, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

O irmão do governador maranhense propõe regras claras para evitar a corrupção eleitoral…

Leia aqui a íntegra da entrevista

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Clayton Noleto confirma crime eleitoral em favor de Holandinha, revela vídeo…

Durante a sabatina na Assembleia Legislativa, secretário de Infraestrutura diz que obras no Santa Cruz foram “intervenção direta” do governo, desmentindo o prefeito, que a incluiu como obra da prefeitura; e ainda é obrigado a ouvir de Eduardo Braide o apelo para que mantenha as máquinas funcionando, como na campanha

 

O vídeo acima foi extraído da sabatina a que o secretário Clayton Noleto fora submetido na Assembleia Legislativa, na última quarta-feira, 15.

O trecho é a confirmação de que o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) utilizou-se de obra paga com dinheiro público para fazer propaganda de campanha.

– Essa rua foi execução direta do governo do Maranhão, tenho quase certeza – afirmou Noleto, ao responder pergunta do deputado Eduardo Braide sobre ruas asfaltadas no bairro Santa Cruz.

Braide exibiu prints do blog de campanha de Edivaldo Júnior (PDT) – já publicados nesta página – em que o prefeito fala que “as máquinas da prefeitura” estavam agindo no Santa Cruz, no Vera Cruz e na Radional.

– Esta mesma foto foi postada no blog de campanha do prefeito no dia 17 de outubro. E o próprio Edivaldo diz o seguinte: “melhor ainda é saber que as máquinas da prefeitura continua executando esses serviços em novas regiões da ilha. Na última sexta-feira os bairros do Santa Cruz, da Vera Cruz e da Radional foram beneficiados com ações” – replicou Eduardo Braide, para completar:

– Vossa excelência acaba de confirmar uma obra executada pelo Governo do Estado, paga com dinheiro público, sendo usada pela propaganda eleitoral do prefeito.

O parlamentar ressaltou que o documentos apresentados fazem parte da ação de cassação de mandato de Holandinha. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Braide encerrou com um apelo ao secretário:

– Traga de volta as máquinas de asfalto para os bairros. Faça o programa “Mais Asfalto” funcionar dia e noite e de madrugada, como funcionou na eleição. Tenho certeza que, assim, vossa excelência vai mostrar que eu estou errado. E quem vai ganhar é o povo do Maranhão. mas traga as máquinas de volta – concluiu.

Sob o silêncio do auxiliar de Flávio Dino…

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Holandinha mentiu à população sobre aumento de passagem…

Em debate da campanha eleitoral, já no segundo turno, prefeito garantiu que não haveria reajuste da tarifa em 2017, mesmo depois de já ter assinado contrato com a Primor garantindo o aumento para julho

 

Além dos crimes eleitorais já relacionados em processos que tramitam na Justiça Eleitoral, o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT) cometeu pelo menos um estelionato contra a população.

Em debate da TV Mirante, no segundo turno, contra o então adversário Eduardo Braide (PMN), Holandinha foi categórico ao afirmar que não haveria aumento de passagem em 2017.

O prefeito respondeu ipsis literis, em uma resposta a Braide:

– A nossa gestão é para a população, Eduardo, é para os usuários de transporte. E quero aqui dizer e assegurar para você que está me ouvindo, que no próximo ano nós não teremos o reajuste da tarifa. (Veja o vídeo acima)

Nesta época, Edivaldo já havia assinado o contrato que garantia ao Consórcio vencedor do Lote 4 da Licitação o reajuste de tarifa – ou do subsídio – a partir de 22 de julho de 2017. (Saiba mais aqui)

Mentiu, portanto, à população de São Luís para se reeleger prefeito.

Um estelionato eleitoral…