Governador comunista monta estrutura na Polícia Militar que chega a ir à porta dos cidadãos em busca de veículos com imposto atrasado, numa sanha arrecadatória que põe até policiais na mira dos próprios colegas
As ações da CPRV têm sido mais ostensivas que as de companhias mais efetivas, como o choque e a Rotam
O governador Flávio Dino (PCdoB) gerou situação de guerra entre polícias no Maranhão com a sua sanha de arrecadar impostos.
Nessa cruzada fiscal em empresas e cidadãos, ele criou a Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRV), responsável pelas operações de trânsito e perseguição a devedores de IPVA.
Para enfrentar o cidadão, a CPRV tem estrutura que nenhuma outra companhia de polícia tem no governo comunista, com quartel próprio, estrutura financeira e equipamentos de ponta, que faltam, por exemplo, às ações da ROTAM, que enfrenta os verdadeiros criminosos.
Trata-se de uma polícia de arrecadação. E o termo “perseguição” aqui não é mero simbolismo.
A CPRV dispõe de equipamentos que detectam ao longe veículos com imposto atrasado; e homens em motos saem em perseguição aos devedores, muitas vezes abordando-os em frente da própria casa, praticamente invadindo garagens.
Companhia que arrecadadora de impostos tem estrutura bem maior que aqueles que combatem criminosos
A situação gerou problemas com membros da própria Polícia Militar, que acusam os homens da CPRV de tentarem ser independentes do comando, criando uma outra polícia, sem relação alguma com as demais companhias.
Tanto que os próprios PMs, muitas vezes, são “vítimas” das ações da companhia de trânsito.
Vez por outra, praças e oficiais expõem em grupos de WhatsApp a insatisfação com a CPRV.
Detalhe: o Supremo Tribunal Federal determinou, desde março de 2017, a proibição da apreensão de veículos com IPVA atrasado, por se entender tratar de propriedade privada.
Mas para o governo Flávio Dino, as leis parecem pairar abaixo de suas convicções…
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
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