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CPI da Câmara quer usar a polícia para levar secretária de Braide a depor…

Titular da pasta da Saúde foi convocada para oitiva conjunta com ex-secretários, mas ignorou a convocação, alegando estar em Brasília, o que levou a comissão a aprovar condução coercitivamente, ou seja, quando o depoente é levado à força

 

Ana Carolina Mitre ignorou chamado dos vereadores e agora pode ser levada à força para depor na Câmara Municipal

A CPI que investiga contratos emergenciais sob suspeita na gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) decidiu nesta terça-feira, 6, aprovar a condução coercitiva da secretária municipal, de Saúde, Ana Carolina Marques Mitre da Costa, para depor sobre sua pasta.

Convocada há duas semanas para depor à CPI, ao lado de ex-secretários da pasta, a titular da Semus alegou estar em Brasília, sem comunicação prévia à Câmara, o que levou os vereadores a aprovar seu depoimento à força, quando a polícia conduz o depoente.

A condução coercitiva será analisada pela Procuradoria-Geral da Câmara Municipal, que encaminhará ao Poder Judiciário, responsável por este tipo de providência.

No caso de uma condução coercitiva, Ana Carolina Marques Mitre da Costa será acordada pela polícia, sem aviso prévio.

Para garantir o cumprimento da lei…

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Álvaro Pires critica insistência de Braide em contratos emergenciais…

Presidente da CPI que investiga este tipo de procedimento que o prefeito usa desde o início da gestão diz que a prática dispensa uso da Comissão de Licitação do município, exatamente o alvo da investigação da Câmara Municipal

 

Sob a coordenação de Álvaro Pires vereadores se reuniram para discutir os próximos passos da CPI dos Contratos Emergenciais de Braide

O vereador Álvaro Pires (PSB), presidente da CPI da Câmara Municipal que vai investigar os contratos emergenciais da gestão Eduardo Braide (PSD), criticou nesta sexta-feira, 24, a insistência do prefeito em manter estre tipo de procedimento na gestão.

Nós estamos praticamente findando um mandato e a Prefeitura ainda insiste em fazer contratos emergenciais, sendo que isso não é a regra. Mantendo esses contratos emergenciais, adesões de atas e as dispensas de licitações, automaticamente ele está dispensando a Comissão Permanente de Licitação (CPL) do município”, disse.

 

Para Álvaro, a prática gera mais estranheza na medida em que Braide decidiu demitir toda a Comissão Permanente de Licitação (CPL) após vazamento de contrato de R$ 18 milhões para um ex-assessor de seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa.

Foram demitidos 16 membros. A gente precisa entender de fato o que aconteceu, a sociedade precisa saber. Foi uma denúncia de dispensa de licitação de um contrato emergencial de uma empresa chamada para prestar serviços no valor de  R$ 18 milhões que gerou todo esse problema”, acrescentou.

 

A CPI já começou a elaborar o plano de trabalho e o cronograma de audiências.

As primeiras oitivas devem ser definidas em reunião na quarta-feira, 29…