Assembleia prorroga prazo da CPI do Futebol

Pedido aprovado nesta quarta-feira, 13, foi feito pelo presidente da comissão, deputado Osmar Filho, para que sejam ouvidas novas testemunhas; prazo final encerra em fevereiro

 

A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou nesta terça-feira (12), a prorrogação do prazo em mais 60 dias, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada para apurar supostas manipulações nos resultados de jogos de futebol do Maranhão. A decisão é resultado de um requerimento do deputado Osmar Filho (PDT), presidente da Comissão.

“Foi prorrogada a CPI, para que a gente possa ouvir novas testemunhas, que vão surgindo a cada depoimento, para que possam falar sobre fatos que foram mencionados nas oitivas realizadas. Também estamos aguardando documentações importantes solicitadas para outros órgãos”, justificou o parlamentar.

Iniciada em setembro, a comissão foi criada para investigar apostas ilegais e irregularidades relacionadas ao cenário do futebol maranhense; identificar os envolvidos, incluindo jogadores, dirigentes, clubes e outros atores, nas apostas ilegais; avaliar o impacto destas no desempenho esportivo, integridade e credibilidade do futebol maranhense; e, por fim, propor recomendações para combater e prevenir apostas ilegais no esporte.

A CPI das Apostas de Futebol Maranhense foi proposta pelo deputado Yglésio Moyses (PSB), membro titular, após a divulgação de denúncias de irregularidades nas partidas.

Além de Osmar Filho, integram a comissão os deputados Ricardo Rios (PCdoB) e Davi Brandão (PSB), respectivamente, vice-presidente e relator, Zé Inácio (PT), Roberto Costa (MDB), Ricardo Arruda (MDB) e Leandro Bello (Podemos).

Osmar Filho deve presidir CPI do Futebol na Assembleia

Deputado estadual tem o apoio da maioria dos membros da comissão para assumir o comando dos trabalhos, que vai investigar a manipulação de resultados dos jogos do Campeonato Maranhense e a vinculação com as apostas esportivas; Ricardo Rios deve ser anunciado relator na reunião nesta quinta-feira, 14

 

O vascaíno Osmar Filho vai conduzir a CPI que investigará o futebol maranhense e suas relações  com os sites de apostas esportivas

O deputado estadual Osmar Filho (PDT) deve ser o presidente da CPI que vai investigar a manipulação de resultados no Campeonato Maranhense por influência das apostas esportivas; o parlamentar tem apoio da maioria dos membros.

Na reunião desta quinta-feira, 14 – que deveria ocorrer ontem, mas foi adiada por causa da ausência do autor do requerimento de instalação, Dr. Yglésio Moyses (PSB) – Osmar Filho deve ser confirmado presidente, com o deputado Ricardo Rios (PCdoB) na relatoria dos trabalhos.

Apesar de ser o autor do requerimento, a condição de Yglésio, de presidente de um clube de futebol – ainda que licenciado – pode causar embaraços por conflito de interesses.

Além de Osmar Filho, Ricardo Rios e Dr. Yglésio, a CPI do Futebol tem como membros os deputados Arnaldo Melo (PP), Solange Almeida (PL), Leandro Bello (Podemos) e Ricardo Arruda (MDB).

A instalação oficial dos trabalhos de investigação deve ser anunciada também nesta quinta-feira, 14…

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Financiamento de R$ 1,8 milhão do Governo do Estado para o campeonato maranhense pode ser alvo de CPI e de investigação de promotores especializados; Pela primeira vez, Sedel detalha distribuição dos valores

 

Solenidade em que Flávio Dino liberou os recursos ao publico; investigação visa saber se dinheiro foi aplicado corretamente

A ameaça da criação de uma CPI para investigar o financiamento do futebol maranhense pelo governo Flávio Dino (PCdoB), em 2017, tem mexido com os barões que comandam o esporte no estado.

O Governo diz que não repassou diretamente o dinheiro, mas apenas abriu possibilidades de uso da Lei de Incentivo ao Esporte; os clubes reclamam da falta de recursos.

Na Federação Maranhense de Futebol (FMF), desde o início da semana os diretores tem reunido seu staff para organizar a papelada, segundo informações da rádio Mirante AM.

Este blog também teve acesso à nota em que a Secretaria de Esportes detalha, pela primeira vez,a distribuição dos recursos.

No documento, não fica claro se os valores repassados aos clubes – Moto Club e Sampaio Corrêa, por exemplo – somaram um total, dividido por dois, ou se foi o mesmo valor para cada um.

Veja abaixo a parte que trata especificamente do repasse: