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“Por que tanta fixação na cloroquina?”, questiona Eliziane Gama

Protagonista dos principais bate-bocas na primeira semana de CPI da Covid, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) avalia que a comissão caminha para chegar a constatações comprometedoras para o governo de Jair Bolsonaro. Após os três primeiros depoimentos, ela vê evidências de que o presidente prestigiou posições políticas e ideológicas na condução da pandemia

 

Embora não seja integrante formal da CPI da Covid, Eliziane se envolveu em alguns dos debates mais acalorados que marcaram o início dos trabalhos. Ela classificou como “machista” uma insinuação do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, de que as parlamentares estavam desinteressadas na comissão.

Coube a Eliziane liderar a reação à tentativa de aliados do governo de romper o acordo que garantiu às mulheres o direito de se manifestar na parte inicial das reuniões. “Muitos parlamentares da base estão emocionalmente abalados”, disse ela ao Estadão. “Não queriam a voz das mulheres na CPI.”

A julgar pelos depoimentos até agora, qual caminho a sra. vê para a CPI da Covid?

A gente começa a constatar de forma mais real, com os depoimentos, aquilo que vínhamos percebendo na postura do presidente, que é colocar as questões ideológicas e políticas acima das questões científicas e técnicas. Vimos isso nos depoimentos do Teich e do Mandetta (Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta, ex-ministros da Saúde). E quando conversamos com Queiroga (Marcelo Queiroga, atual titular da pasta), nós o vemos liso, tenso, com medo de desagradar ao presidente, com medo de falar o que realmente pensa. Ele tinha medo de como isso poderia repercutir na permanência dele no cargo.

O que classifica como mais grave, nos depoimentos, até aqui?

Colocar as questões ideológicas acima da ciência. Isso significa vidas perdidas. Tentar, por exemplo, mudar uma bula, criar um protocolo à revelia das orientações da ciência é, no meu entendimento, algo criminoso. O Teich, mesmo não querendo atacar o governo, deixou claro que saiu por causa da cloroquina. Queiroga não quis fazer juízo de valor da fala do presidente, mas claramente não concordava.

O que espera da investigação sobre a compra de vacinas?

Tivemos, lá atrás, a disposição da Pfizer de fazer contrato com o Brasil e isso não foi para frente. Se tivessem levado para frente, teríamos iniciado com 70 milhões de doses. E hoje ainda não temos isso. O ministro Marcelo Queiroga disse que não teria como ter começado antes porque a Inglaterra só começou em dezembro. Que começasse em janeiro, mas com 70 milhões de doses. Com mais 15 ou 20 milhões do Instituto Butantan, começaríamos com a possibilidade de imunizar 40 milhões de brasileiros. Se foi feita alguma ação condicionada do governo com relação a esse contrato, é muito clara a responsabilidade do governo no que estamos vivenciando hoje no Brasil. Temos mais de 410 mil mortes. O governo pode ter grande parcela de culpa com relação a essas mortes.

Nos depoimentos do atual ministro da Saúde e de seus antecessores houve um foco na cloroquina. A sra. acredita que esse é o melhor caminho para a investigação?

Não é só isso. O Mandetta diz que viu documento na mesa com proposta de mudança da bula da cloroquina. O Teich não ficou por causa da pressão. Todo o debate esbarra nisso. Por que tanta fixação na cloroquina? Essa fixação faz a gente querer estudar mais profundamente.

Na última live, o presidente disse que “frase não mata ninguém”. A sra. acha que é possível responsabilizá-lo por declarações e por condutas que provocam aglomerações?

Lá atrás as pessoas falavam: ‘Ah, ele fala muita besteira, mas corre atrás, conseguiu mandar a ajuda emergencial de R$ 600, apoiou a iniciativa do Congresso em relação à compensação do Fundo de Participação dos Municípios e Estados’. Sempre colocavam que ele é meio falastrão, mas age diferente. A ajuda de R$ 600 foi construída dentro do Congresso, o governo queria R$ 200. A compensação para Estados e Municípios, a ajuda para o profissional liberal, o Pronamp, as linhas de financiamento, o orçamento de guerra, tudo foi puxado pelo Congresso. O governo veio depois. Hoje fica muito claro que não era só ser falastrão. Não era só o ‘E daí?’. Esse ‘e daí?’ era materializado quando tentava se impor medicação atendendo sabe-se lá a qual tipo de pleito. É uma coisa meio lunática, desequilibrada. Quando ele diz que máscara não é isso tudo, quando promove aglomeração e ignora uso do álcool em gel claro que é ação que estimula mortes no Brasil. Isso é um fato.

As senadoras fizeram um movimento para ter voz no início dos trabalhos da CPI. Isso incomodou alguns senadores, principalmente os mais governistas. Por quê?

Quando vimos que não tinha nenhuma mulher como membro da CPI, qual análise fizemos? No melhor cenário, uma mulher seria a 19ª a falar, já de noite, com todos enfadados. Pedimos e o presidente da CPI, Omar Aziz, nos colocou como primeiras, após o vice-presidente. Criou-se toda uma celeuma, uma revolta de alguns colegas com o fato de a gente falar. Falaram que a gente só ia bater no governo, mas temos senadoras da base do governo, da oposição e independentes.

Houve esforço para que senadores de oposição não falassem ou havia machismo?

Havia machismo. O grupo de mulheres é da base e da oposição ao governo. Se temos mulheres de todos os lados, o que me resta de opção é: não queriam a voz das mulheres na CPI. Se fosse um debate de base e de oposição, eles estariam brigando pela presença de mulheres da base. O problema não era estar ligado ao governo ou não, mas não querer a presença feminina ali.

A entrada das senadoras nessa briga por espaço também se deve à provocação feita pelo senador Flávio Bolsonaro no dia da instalação da CPI?

Flávio chega e reprova a nossa falta de indignação, dizendo que não fazíamos questão de estar na CPI. Eu falei para ele que não era verdade, que não estávamos como membros, mas nos faríamos presentes. Foi inclusive ali que fizemos o pedido para ter direito à fala. No dia seguinte, a gente vem para fazer a intervenção e os parlamentares da base do governo dizem que a gente não podia falar (alegando questões regimentais, de que os titulares e suplentes têm preferência sobre os não membros). É uma contradição. Sabe o que acho? Muitos parlamentares da base estão emocionalmente abalados, pessoas que têm até postura de muito equilíbrio de repente ficaram desorientadas. Veja o próprio Ciro Nogueira (líder da tropa de choque do governo na CPI). A gente não percebia Ciro nesses arroubos. De repente, está totalmente desequilibrado. É muito nítida a tensão na base do governo.

Mudou algo na conduta do governo ou na dos governistas, com relação à pandemia, após o começo da CPI?

Sinceramente, acho que não há ainda uma mudança de postura com relação à pandemia. Mas, dentro do plenário, sinto que eles estão meio tensos. Num primeiro momento, o presidente começou a usar máscara, mas depois acabou recuando. Nos últimos dias, o presidente e o governo têm endurecido a fala.

Mesmo com o aumento da pressão?

O presidente fala muito para o público dele, de 30% da população, que faz o apoiamento. Parece que, quando ele está tenso, tenta puxar isso para a sua claque, para tentar estimular que ganhem as ruas.

Que pontos o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello deve esclarecer no depoimento do dia 19?

É o mais esperado e o mais importante até o presente momento. Ele passou tempo importante no governo, disse que ‘um manda e o outro obedece’. Claramente, é alinhadíssimo com a orientação do presidente. Foi no momento dele que tivemos quase 4 mil mortes por dia, que tivemos o pedido de oxigênio para Manaus e o envio de cloroquina. A presença dele é muito importante. Ele sabe o que pode surgir lá e está criando todas as formas de impedir.

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Dr. Yglésio também defende vacinação de rodoviários…

Deputado ouviu categoria e entendeu a necessidade de imunização para os profissionais de 40 a 60 anos, o que já tinha sido cobrado também pelo vereador Marquinhos; prefeitura anunciou inclusão da categoria na vacinação contra a Influenza H1N1, mas não se manifestou sobre a CoVID-19

 

Yglésio pediu ao secretário Joel Nunes a inclusão de motoristas e cobradores na lista de prioridades da vacina contra a CoVID-19

O deputado estadual Dr. Yglésio (PROS) solicitou à Secretaria Municipal de Saúde, nesta segunda-feira, 10, a inclusão de  motoristas e cobradores do transporte público da capital, com idade entre 40 e 60 anos, fossem incluídos na lista de prioridades da vacinação contra a CoVID-19.

Há três semanas, o vereador Marquinhos (DEM) também já havia cobrado a imunização dos rodoviários de São Luís.

Dr. Yglésio ouviu representantes da categoria e entendeu a necessidade de vacinação. 

– Aquelas pessoas que trabalham nos ônibus estão expostas a um nível muito alto de se contaminar, de contaminar outras pessoas. E o pior é que não possuem proteção suficiente para evitar isso, podendo, inclusive, ajudar a propagar a doença na cidade – afirmou o deputado.

Motoristas de ônibus estão expostos sem nenhum tipo de proteção à CoVID-19,e precisam se virar como podem para escapar do coronavírus

A Prefeitura de São Luís incluiu  motoristas e cobradores anunciou nesta terça-feria, 11, a inclusão de caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano de longo curso na lista de vacinação contra a gripe influenza H1N1, que começa nesta terça-feira, 11.

Mas não se manifestou ainda sob re a vacinação deste público contra a CoVID-19…

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Roberto Costa e prefeito Padre William fazem entrega de cestas básicas em Alcântara

Na última sexta-feira (07) O Deputado Estadual Roberto Costa esteve em Alcântara junto ao prefeito Padre William (PL) para dar continuidade ao seu projeto de ações de combate a este momento de pandemia com entrega de Cestas Básicas em diferentes municípios do estado.

Na ação de Dia das Mães realizada no Centro de Assistência Social de Alcântara, o deputado entregou pessoalmente as cestas básicas para as mães que são atendidas no centro comunitário. Roberto Costa destinou 500 cestas básicas para a prefeitura de Alcântara para que os vereadores pudessem distribuir às famílias de baixa renda do município, que tiveram suas atividades prejudicadas pela paralisação em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

“Sabemos que estas cestas não são suficientes para o Combate a esta Pandemia que tem afetado nossa população, mas são um acalento para o sofrimento das pessoas que foram afetadas de maneira mais cruel pela pandemia”, declarou o deputado.

Alcântara avança

Na oportunidade, o deputado Roberto também esteve com o Padre William (PL) e a arquiteta Julliana Costa no local onde será feito o projeto da nova praça da cidade.

A praça estará localizada na área central de Alcântara e terá grande acesso social, trazendo muitos benefícios para a população.

Da assessoria

TCE vai fiscalizar municípios com baixa taxa de vacinação

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) vai realizar fiscalização nos municípios do Estado com menores percentuais de cobertura na campanha de vacinação contra o novo coronavirus (covid-19). A medida vai incluir também aqueles que deixaram de prestar informações obrigatórias ao órgão, em descumprimento da Decisão Normativa nº 39/2021, que normatizou o acompanhamento da vacinação contra a covid-19 por parte do TCE maranhense. Nesses casos também haverá o pagamento da multa prevista.

A Secretaria de Fiscalização do TCE (Sefis) concluiu a análise dos questionários e documentos comprobatórios sobre os planos de vacinação contra a covid-19. O objetivo do órgão é identificar as ações adotadas pelos municípios no processo de imunização de suas populações bem como prevenir a ocorrência de desvios e fraudes na execução dos planos de vacinação. “São informações importantes para tomada de decisões e mudanças de rumo para que o Estado como um todo tenha melhor performance na campanha”, explica o secretário de Fiscalização do TCE, Fábio Alex de Melo.

Dos 217 municípios maranhenses, 190 elaboraram e encaminharam seus Planos de Vacinação, sendo que, desse total, 151 atendiam aos requisitos do Plano Estadual de Vacinação. Dez municípios não encaminharam ou encaminharam de forma inadequada; nove não responderam ao quesito sobre a adequação ao Plano Estadual e oito não encaminharam o questionário até o momento: Axixá, Buriti, Davinópolis, Godofredo Viana, Itinga do Maranhão, Lago Verde, Pinheiro e Santana do Maranhão.

Um total de 119 municípios não publicaram seus Planos de Vacinação nos Portais da Transparência, outra exigência da Decisão Normativa do TCE.  Caso mais grave foi o dos municípios de Afonso Cunha, Alto Alegre do Pindaré, Axixá, Brejo de Areia, Buriti, Buriti Bravo, Cedral, Centro Novo do Maranhão, Chapadinha, Godofredo Viana, Monção, Porto Rico do Maranhão, São Francisco do Brejão e São Francisco do Maranhão, que não publicaram nos portais da transparência e nem encaminharam os planos ao Tribunal.

As regionais de Baixo Parnaíba, Médio Mearim, Pindaré, Tocantins Maranhenses e Metropolitana foram as que apresentaram maior número de respostas negativas aos questionários.

De acordo com a análise do Tribunal, a divulgação e campanha sobre a vacina são aspectos que precisam ser melhorados. Cerca de 69 municípios não estão divulgando os critérios de Priorização e 93 não estão fazendo campanhas sobre a importância da vacina. Além disso, o processo de informação no sistema nacional sobre o registro da vacinação ocorre de forma precária na maioria dos municípios. De acordo com a pesquisa, 113 municípios informaram não ter estrutura para registro da informação tempestiva

Como pontos positivos, o estudo destaca a utilização dos sites das prefeituras para divulgação e orientação da população. A maioria traz informações atualizadas sobre a pandemia da covid-19, sobre a vacinação e cadastro para os grupos prioritários, além de orientações sobre prevenção e divulgação das medidas restritivas.

Em muitos deles são disponibilizados painéis com o histórico da pandemia no município, incluindo números de casos confirmados e óbitos. Em relação à vacinação, são informados os quantitativos das doses recebidas e das pessoas vacinadas. São exemplos de sites municipais: Itapecuru- mirim, Imperatriz, São Luís, Caxias, Codó e Timon.

Autoridades silenciam sobre vacinação de trabalhadores do Transporte…

Enquanto uma série de categorias “fura-fila” são beneficiadas com prioridade na lista de imunização de governo e prefeituras, motoristas, cobradores e fiscais, obrigados a circular em ônibus lotados e terminais aglomerados – totalmente vulneráveis à CoVID-19 – são esquecidos pelo poder público

 

É assim que os ônibus circulam diariamente em São Luís,m mesmo durante a pandemia, pondo em risco diversos trabalhadores vulneráveis à CoVID-19

Editorial

Ao longo dos últimos meses, uma série de ações corporativistas fazem pressão para emplacar professores, membros da Segurança Pública, advogados, jornalistas e até pastores e padres na lista de prioridades da vacinação contra a coVID-19.

O blog Marco Aurélio D’Eça concorda com algumas dessas prioridades; outras – incluindo a de jornalistas e pastores – acha absurdas. 

Não há como se falar em prioridade na vacinação sem incluir na lista categorias extremamente vulneráveis à CoVID-19, seja pela situação de trabalho, seja pela condição social.

E a categorias dos trabalhadores no transporte público é uma das que mais precisam desta vacina.

Cobradores e motoristas, principalmente, estão expostos diariamente ao coronavirus, em ônibus superlotados e abafados, terminais aglomerados e em inúmeras viagens diárias, sem a menor segurança contra a CoVID-19.

E sem a proteção da vacina, alem de se expor ao vírus, também expõem outras categorias igualmente vulneráveis, como trabalhadores da construção, empregadas domésticas e representantes do comércio, muitos sem o mesmo poder de pressão das categorias já beneficiadas.

Mas até agora, apenas o vereador Marquinhos (DEM) saiu em defesa desta categoria. 

Nem o Governo do Estado, muito menos a Prefeitura de São Luís manifestou, até o momento, nenhuma posição a respeito da vacinação destes trabalhadores.

Mas há autoridades disponíveis o tempo todo para sair em defesa de professores, de agentes de segurança, e até de padres e pastores.

Esta é a realidade da pandemia no Maranhão…

Santa Rita: prefeitura inicia vacinação de profissionais da educação a partir de 55 anos

A Prefeitura de Santa Rita iniciou a vacinação dos profissionais da educação. A imunização destinada aos docentes e demais funcionários da Educação maiores de 55 anos na ativa, está sendo realizada ao lado da Secretária Municipal de Saúde (SEMUS), no prédio da escola de música Bruno Ferreira da Silva.

A esperança de dias melhores se faz realidade. Segundo o prefeito Hilton Gonçalo: “Em face da pandemia que assola o mundo, sabemos que somente através da imunização, da vacinação em massa, poderemos afastar tão nefasto mal que assombra a humanidade e seguir em frente. Temos assim, empreendido todos os esforços para ter o mais breve possível o maior números de pessoas vacinadas em Santa Rita”.

A professora Edna Moraes, referência na educação municipal, foi a primeira professora a ser imunizada e mostrou-se imensamente feliz com a vacina. 

“Ter 55 anos de idade nunca foi tão gratificante como hoje. É indescritível a sensação de receber essa vacina, diante de tantos obstáculos e perdas. A minha alegria se junta ao respeito àqueles que não conseguiram receber a imunização à tempo e aos corações enlutados. Dediquei toda minha vida a educação de Santa Rita e hoje sou a primeira professora a desfrutar desse momento ímpar”, disse ela.

Zé Inácio destaca prioridade para trabalhadores da educação no plano de vacinação

O deputado estadual Zé Inácio (PT), em discurso durante sessão remota da Assembleia, destacou o início da vacinação dos profissionais da educação da rede estadual. A vacinação teve início hoje, 20, por profissionais com 55 anos ou mais nesta primeira etapa.

“Parabéns ao governador Flávio Dino  pela importante iniciativa de priorização dos trabalhadores da educação no Plano Estadual de Vacinação. É uma forma de se estabelecer um retorno seguro das atividades presenciais nas unidades da educação em todo o estado do Maranhão. E quando nós nos referimos aos trabalhadores da educação, é além dos professores. E isso foi uma defesa nossa, desde o início do ano, sobretudo, quando veio essa segunda onda do Covid-19, nós destacamos a importância e a necessidade de se vacinar os professores como também todos os profissionais da educação, como a equipe gestora que atua nas escolas, os técnicos, os zeladores das escolas, os serventes, merendeiros, os serviços gerais e etc. Então todo o conjunto de trabalhadores que fazem parte deste trabalho nas escolas merecem ser vacinados.”, afirmou o deputado.

O parlamentar também destacou a vacinação dos profissionais de educação das redes municipais de ensino, que teve início em São Luís na segunda-feira (19).  

“É importante destacar que para os profissionais da educação da rede municipal e privada a competência de proceder a vacinação é das prefeituras. Então os prefeitos têm um papel importante nessa tarefa da vacinação dos profissionais da educação.”,disse.

E por fim ressaltou que a educação é uma atividade que, por excelência, gera aglomeração e se dá em espaços limitados e por um período prolongado. Daí a necessidade e extrema importância de vacinar os profissionais dessa área.

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Acuado, Bolsonaro tenta envolver governadores em CPI para escapar da investigação

Presidente expôs a fragilidade do seu governo ao tentar manipular o senador Jorge Kajuru; e acabou cometendo mais um crime ao mostrar interesse na derrubada do Supremo Tribunal Federal

 

Aliado de Bolsonaro, Kajuru pretende atender aos pedidos do presidente, mas o expôs publicamente ao revelar conversas graves

A conversa do presidente Jair Bolsonaro com o senador Jorge Kajuru expôs o desespero do chefe do Executivo com a CPI da CoVID-19, também conhecida por CPI do Genocídio.

O pedido de Bolsonaro para que sejam incluídos os governadores na investigação tem objetivo de apenas frear a comissão, não de esclarecer os fatos envolvendo ações contra a pandemia.

Bolsonaro está acuado e isolado; e tenta usar aliados para impedir que as investigações avancem.

Ms a CPI deve mesmo investigar não apenas o presidente, mas também governadores e prefeitos; e quem for fraco que se arrebente.
O aspecto mais grave da conversa do presidente com o senador é a revelação de que ele tenta mesmo derrubar o Sypremo Tribunal Federal.

E essa posição é crime de responsabilidade de Bolsonaro.

Mas esta é uma outra história….

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Perdemos o “trem” da vacina…

Por Gastão Vieira*

A Constituinte de 1988 tinha a alma democrática e o coração voltado para proteger os desprotegidos. Criou-se, como consequência, um sistema de proteção social que incluía saúde gratuita para todos, o SUS, e a proteção financeira para todos , o BPC, o Benefício da Prestação Continuada.

Logo no primeiro governo pós-constituinte, a regra não foi cumprida integralmente e o SUS não recebia o que era devido.
O tempo priorizou os planos de saúde que se multiplicaram e levaram para médicos, clínicas e hospitais privados quem deveria ser atendido pelo SUS.

Nos municípios o sistema próprio era descuidado pelos prefeitos, hospitais antigos sobreviviam sem equipamentos , os novos que foram construídos não tinham como se sustentar.

Postos de saúde na zona rural, sem equipamentos e sem médicos,  não respondiam ao mínimo. O programa “Mais Médicos”,  da Dilma focava esse público. Os médicos cubanos moravam nos povoados.

Embora a presença deles não significasse nenhuma perda para os médicos brasileiros , nem concorrência, pois atuavam exclusivamente na zona rural, o programa foi combatido com todo vigor pelas entidades médicas e acabou.

Os municípios ficaram com enormes dificuldades para atender seus habitantes. A equivocada solução do governo estadual, de controlar a saúde municipal, também não funcionou.

Os hospitais de 22 leitos, construídos em pequenos municípios estavam acima das possibilidades de serem custeados. O SUS continuava perdendo recursos, as transferências federais eram insuficientes, decrescentes.

Enquanto isso, os planos de saúde privados bombavam e ocupavam a rede particular. Ao invés de transferir para o SUS o Ministério da Saúde transferia os recursos para o setor privado.

Assim a pandemia nos encontrou. Os municípios não testavam e limitavam-se a comprar máscaras. Os doentes eram tratados com o protocolo do Ministério da Saúde, do Bolsonaro, baseado na cloroquina.

O tratamento precoce passou a ser administrado em todo lugar, para todos os pacientes. Muitos passaram a se cuidar em casa,
por conta própria. E o tratamento precoce , sugerido pelo Presidente prevaleceu.

Os médicos não têm nenhuma responsabilidade pela prescrição. Não serão nunca processados pelo tratamento. Consegue-se receita na internet, compra-se nas promoções das farmácias.
É o Brasil do jeitinho…

Em meio a tudo isso, Bolsonaro gastou 90 milhões com o tratamento sem efeito, o que daria para comprar 3 milhões de vacinas. Agora descobre-se que a saída é vacinar. O problema é que não temos vacinas, não compramos no momento certo. E mais uma vez a sensação é de “Salve-se quem puder”!

*Deputado federal do Pros-MA

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A quem interessa abertura dos templos religiosos?!?

Em tempos de acesso à internet em qualquer classe social – e com a pandemia de coronavirus em altos níveis de contaminação – insistir em cultos e missas presenciais só se justifica como caça-níquel

 

Sujeitos como estes quatro ficam cada vez mais ricos com as igrejas abertas, ainda que seu povo morra de CoVID-19

O segmento evangélico brasileiro dá altos índices de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na massa alienada que vê o seu líder religioso como uma espécie de semideus.

As igrejas vazias também contribuem no combate ao coronavirus; e Deus há de compreender essa necessidade

Este apoio foi construído ainda antes das eleições de 2018, por intermédio de sujeitos do tipo de Silas Malafaia e Edir Macedo, cujas fortunas crescem a olhos vistos diante da manipulação que promovem da fé de incautos.

E são estes sujeitos os que têm brigado pela volta dos cultos presenciais nas igrejas evangélicas, o que foi negado esta semana pelo Supremo Tribunal Federal.

E têm o apoio incondicional do presidente Jair Bolsonaro, numa espécie de troca de favores pelo apoio nas eleições de 2018.

Mas é claro que a reabertura dos templos religiosos nada tem a ver com salvação ou fé dos fieis.

Essa reabertura só interessa a gente como Edir Macedo, Silas Malafaia e outros barões da fé.

As igrejas enfrentam drástica queda na arrecadação de ofertas e doações, que só ocorrem com a presenca do fiel nos templos.

E sem as ofertas, estes ‘”líderes ” não têm como manter o padrão de vida visto pelos fieis como dádivas de Deus.

Fez bem o STF em garantir a governadores e prefeitos a autoridade para proibir cultos presenciais no Brasil.

Cabe aos poderes constituídos proteger os cidadãos, mesmo os que não sabem nem o que fazem, como a massa alienada de evangélicos brasileiros.

Se depender só de Bolsonaro, eles vão se aglomerar com vontade; e ate felizes.

E muito mais gente acabara morrendo por causa disto…