César Pires foi o primeiro a propor lei anticorte de energia elétrica

O deputado César Pires comemorou a sanção da lei federal que proíbe a suspensão do fornecimento de energia elétrica em vésperas de feriados e finais de semana. Ele lembrou que foi o primeiro parlamentar maranhense a apresentar projeto com esse objetivo, em junho de 2017, mas a proposta aprovada pelo plenário da Assembleia Legislativa foi vetada pelo governador Flávio Dino.

O projeto de lei de César Pires foi aprovado por unanimidade, no plenário da Assembleia Legislativa, em julho de 2017.

Naquela ocasião, o deputado comemorou a aprovação por considerar que a nova lei beneficiaria milhares de famílias que, por dificuldades financeiras diversas, atrasavam o pagamento de suas contas de energia elétrica e eram penalizadas com o corte do fornecimento às sextas-feiras ou vésperas de feriados, quando dificilmente conseguiam quitar de imediato seus débitos.

“Mas o governador não foi sensível às necessidades da população e vetou nosso projeto. E para nossa surpresa, ao votar o veto em junho do ano passado, ele conseguiu convencer o plenário a manter sua vontade, mesmo já havendo decisão do Superior Tribunal de Justiça reconhecendo a legalidade de uma lei estadual idêntica, do Paraná”, lamentou César Pires.

Depois que o governador Flávio Dino barrou o projeto de César Pires, outros parlamentares maranhenses apresentaram proposta com o mesmo teor, e só agora o benefício virou lei após ser proposto pelo senador Weverton Rocha e aprovado no Senado Federal.

“O governador foi incapaz de admitir que um deputado de oposição pudesse atender a uma necessidade da população, por isso barrou meu projeto sem pensar no povo. Lamentavelmente, os maranhenses foram obrigados a esperar três anos para terem esse direito”, concluiu ele.

Fabio Braga reage a quebra de acordo do governo federal…

Fábio Braga criticou decisão do Governo Michel Temer

O deputado Fábio Braga (SD) criticou em discurso na Assembleia Legislativa nesta segunda feira, 10, a Portaria 823 do Governo Federal, que rompe um acordo celebrado em abril com os deputados federais e  senadores do estado.

– É profundamente lamentável uma decisão mesquinha e unilateral como essa, num momento em que as prefeituras e próprio governo estadual, já enfrentam uma infinidade de problemas financeiros decorrentes da recessão econômica que bate direto na formação das receitas orçamentárias municipais e estaduais, reduzindo perigosamente a capacidade de cada um deles tocar a vida, principalmente na área educacional, que já sofre desgastes de toda ordem porque impactam negativamente na qualidade do ensino público, como revelam os últimos dados publicados pelo IBGE, e que todos nós conhecemos de longas datas – lamentou Braga.

Com a ruptura do acordo, os municípios terão desembolsar imediatamente R$ 177 milhões e o estado R$ 47 milhões, representando um duro golpe nas “finanças já combalidos desses entes federativos”.

O deputado lembrou do movimento da Federação dos Municípios em defesa do Maranhão e exortou os colegas deputados a também abraçar a causa municipalista.

– Se a portaria não for revogada, com certeza causará prejuízos a todos, principalmente  a professores e alunos, que estão em suas salas de aula procurando construir o futuro de cada um, e que não têm nada a ver com o momento político porque passa o país, já que haverá por parte dos municípios uma redução nos investimentos na área de educação, face o esgotamento financeiro em eles se encontram,  o que ruim para todos nós – lamentou. 

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Cleomar Tema vai a Brasília cobrar cumprimento de acordo para parcelamento do Fundeb

Tema vai a Brasília para tentar reverter situação do Fundeb

O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Cleomar Tema (Tuntum), embarca na noite deste domingo, 9, para Brasília, onde se reunirá na segunda-feira, 10, com integrantes da bancada federal para exigir do governo Michel Temer o cumprimento do acordo selado em abril deste ano e que  garantia a edição de uma medida provisória que parcelaria o pagamento dos recursos referentes ao ajuste do Fundeb.

Tema, inclusive, gravou um vídeo no qual convida prefeitos e prefeitas maranhenses a se juntar a ele na luta contra a postura da União.

O presidente da Famem também deverá reunir-se com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM – RJ).

Estranhamente,  o governo federal descumpriu acordo e publicou, na quinta-feira (6),  a portaria  nº 823/2017, autorizando o desconto de R$ 177 milhões das contas das prefeituras maranhenses. A medida também prejudicará o estado, que perderá R$ 47 milhões.

– A situação é delicada. O governo federal nos garantiu o parcelamento do débito, nos deixou despreocupado, uma vez que, a partir de tal garantia, passamos a trabalhar com base no que foi acordado. Essa brusca mudança do governo Temer nos deixa extremamente preocupados. Nesta segunda-feira, nossos parlamentares estarão nos acompanhando em nova peregrinação aos gabinetes do Planalto, para que essa situação seja revertida – disse o presidente.

Conforme a portaria, o desconto deverá ser feito  a partir desta  segunda-feira, 10.

Em abril, um acordo articulado pelo presidente da Famem garantiu o parcelamento desses descontos, em até 12 vezes.

Caso a decisão não seja modificada e o entendimento do governo federal prevaleça, um verdadeiro caos financeiro irá instalar-se nas prefeituras maranhenses, penalizando diretamente todos os agentes inseridos no contexto do setor da educação.

Governo Federal penaliza Maranhão com corte de R$ 224 milhões do Fundeb..

Acordo firmado com a Famem e com a bancada maranhense no Congresso Nacional foi descumprido e a portaria que autoriza o desconto nas contas do governo e das prefeituras já foi publicada

 

Cleomar Tema lamenta descumprimento de acordo

O Governo Federal descumpriu acordo firmado com a Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) e com a bancada maranhense em Brasília, e publicou, na quinta-feira, 6, portaria nº 823/2017 que autoriza o desconto de R$ 177 milhões das contas das prefeituras do estado referente ao ajuste anual do Fundeb de 2016.

A medida também atinge o governo estadual, que será penalizado com a perda de R$ 47 milhões.

O desconto deverá ser feito até o fim da próxima semana, o que causará déficit financeiro nos municípios do Maranhão, prejudicando sobretudo o setor educacional.

Em abril, o presidente da entidade municipalista, prefeito Cleomar Tema (Tuntum), articulou em Brasília a garantia, por parte do Governo Federal, da edição de uma medida provisória que parcelaria o pagamento dos recursos referentes ao ajuste do Fundeb. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Mas o acordo foi descumprido e o corte de R$ 224 milhões já o determinado.

Famem e Governo do Estado estudam ações judiciais para reverter o quadro.

A lista contendo os nomes dos municípios e suas perdas está disponível no www.famem.org.br

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Weverton denuncia corte de R$ 224 milhões do Fundeb no MA…

Medida já foi publicada no Diário Oficial da União; Governo Federal alega ter repassado recursos a mais no mês de dezembro

 

Perdas milionárias
Weverton discursa sobre Fundeb, observado por Zé Reinaldo e Rubens Júnior

O deputado federal Weverton Rocha (PDT) denunciou em discurso na Câmara Federal o corte de R$ 224 milhões do Fundeb no Maranhão.

A medida do governo foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 20 e atinge também o Ceará, Paraíba e Bahia.

 Só o governo do Estado perde R$147 milhões; a prefeitura de São Luís, outros R$ 11 milhões.

O Governo Federal alega que foram repassados recursos a mais em dezembro, mas quer retirar, de uma única vez,  tudo o que alega ter repassado a mais.

Para encontrar uma solução, a bancada de deputados federais propõe negociação do débito.

O presidente da Famem, Cleomar Tema (PSB), também acompanha as negociações.

Para Hildo Rocha, Famem deve cobrar de Flávio Dino por corte na Saúde…

Deputado considera legítima a luta dos prefeitos em Brasília, por aumento do repasse federal aos municípios, mas criticou a entidade por não cobrar do governo estadual os recursos cortados dos hospitais

 

Os prefeitos em Brasília, cobrando por recursos; vice-governador também presente

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) manifestou apoio aos prefeitos maranhenses que foram a Brasília lutar por recursos para a saúde pública.

– Como ex-prefeito que sou, sei das dificuldades que os municípios enfrentam para oferecer saúde pública digna para o povo, principalmente no nosso estado – destacou Rocha em pronunciamento na tribuna.

Para o deputado, a atitude dos prefeitos é correta, mas a cobrança não deve se restringir apenas ao governo federal.

– Eu vi os prefeitos solicitarem do governo federal o aumento da per capta da saúde pública do Maranhão. É justo, é correto. Mas eu gostaria que, com a mesma força, com a mesma veemência, o presidente da Famem cobrasse do governador Flávio Dino o retorno imediato dos repasses do Fundo Estadual para os Fundos Municipais porque a saúde pública é tripartite: é mantida com recursos da união, dos estados e dos municípios e nós sabemos que o governo do estado tem recursos suficientes para ajudar os municípios no funcionamento da saúde, até porque os Estados tem que gastar pelo menos doze por cento da sua receita com saúde – enfatizou Rocha. (Veja o vídeo)

O parlamentar lembrou que durante o governo Roseana Sarney o estado repassava R$ 100 mil, mensalmente, para boa parte dos municípios, como ajuda para o funcionamento dos hospitais.

– Há dois anos que o governador não repassa os recursos do fundo a fundo. Que ele pague o que está devendo porque muitas prefeituras estão endividadas por falta desses recursos, que ele volte a pagar mensalmente os municípios do Maranhão – declarou o deputado.

Hildo Rocha destacou ainda que graças a uma eficiente articulação que ele liderou, na comissão mista do orçamento, o Estado do Maranhão foi beneficiado com o aumento do teto financeiro para atendimentos de Média e Alta Complexidade da saúde pública.

– Graças a esse trabalho, nós conseguimos assegurar R$ 80 milhões, sendo que R$ 52 milhões estão sendo utilizados para bancar os hospitais macrorregionais e R$ 28 milhões foram alocados para melhorar os atendimentos de Média e Alta Complexidade de diversos municípios – enfatizou o parlamentar.

É assim que vai ser…

A julgar pelas primeiras declarações do presidente Michel Temer e seus ministros, o Brasil viverá tempos difíceis, para a população, para quem depende do poder público e, sobretudo, para os adversários do governo

 

Temer e seus ministros: cortes, investigações e impostos

Temer e seus ministros: cortes, investigações e impostos

 

Quero, com a ajuda de todos, colocar o Brasil nos trilhos nesses dois anos e sete meses. Estou acostumado à pressão, a situações difíceis, a crises. Trabalharei de domingo a domingo para cumprir as expectativas do povo brasileiro”

presidente Michel Temer

Caso seja necessário um tributo, ele será aplicado, mas de modo temporário. A meta é a diminuição do nível tributário, no entanto, vamos dar prioridade à questão da dívida pública e a seu crescimento de maneira insustentável”

ministro da Fazenda, Henrique Meireles

Todos os programas sociais já existentes serão ampliados, aperfeiçoados e auditados. Vamos fazer um batimento para saber quem está recebendo e quanto está recebendo”

ministro do Planejamento, Romero Jucá

Como todo movimento social, o Movimento dos Trabalhadores sem Teto tem todo o direito de se manifestar. Mas o MTST, ABC ou ZYH serão combatidos a partir do momento em que deixam o livre direito de se manifestar para colocar em risco as pessoas, que são atitudes criminosas”

ministro da Justiça, Alexandre Moraes

Nós teremos certamente um déficit fiscal superior aos R$ 96 bilhões que estão no projeto do Congresso Nacional. O déficit é maior que esse número reconhecido pelo governo federal e isso deve ser fruto de discussão no Congresso”

ministro da Saúde, Ricardo Barros

Em tese, fizemos uma reserva de espaço de 25% de cargos. que depois será ajustado à necessidade de funcionamento. A meta fixada é de 4 mil postos a serem cortados”

ministro do Planejamento, Romero Jucá

Medidas contra a crise também em Coroatá…

teresaA prefeita de Coroatá, Teresa Murad, vai reunir o secretariado no dia 17 de dezembro, próxima quinta-feira, para anunciar as medidas que serão adotadas por causa da crise financeira do município, provocada pelo caos econômico que se instalou no país.

As prefeituras de todo o país estão para fechar as portas, com seus prefeitos e prefeitas desesperados sem ter condições de manter os serviços funcionando e o funcionalismo recebendo salários. A mesma coisa está acontecendo com os governos estaduais, muitos em situação de falência sem condições de manter a máquina pública em atividade. O governador do Rio de Janeiro, o segundo estado mais rico do Brasil, anunciou redução no próprio salário para demonstrar a gravidade da crise econômica que o país enfrenta”, explicou a prefeita de Coroatá.

Nos últimos dois meses, o município enfrentou dificuldades para pagar seus funcionários dentro dos dias programados e também as despesas para manter os serviços essenciais que já registram déficits mensais.

Os cortes nas despesas de custeio serão praticados a partir de 1 de janeiro, atingindo principalmente despesas não essenciais e mesmo as essenciais poderão ser objeto de cortes em percentual menor.

– As receitas estão caindo muito, e o recolhimento de impostos está em queda crescente e não há outra alternativa, até que o país volte a crescer, senão reduzir as nossas despesas de custeio para manter funcionando os serviços essenciais e pagar o funcionalismo em dia. Vamos reduzir ao máximo os prejuízos decorrentes dessa crise econômica que está infelicitando a vida dos brasileiros principalmente dos mais necessitados – disse a prefeita Teresa Murad.

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Prefeitos começam a cortar gastos para escapar da crise…

Pelo menos dois gestores anunciaram cortes em seus salários e dos auxiliares para tentar evitar maiores problemas diante da queda drástica de arrecadação

 

Carrinho e seu vice, Isaac Filho: cortes de gastos

Carrinho e seu vice, Isaac Filho: cortes de gastos

Primeiro foi o prefeito de São Bento, Carlos Alberto Lopes Pereira, o Carrinho (PSDB).

Ele anunciou semana passada corte de 25% no próprio salário, do vice e dos seus secretários

“Tivemos a responsabilidade de cortar o nosso salário para evitar que falte medicamentos no hospital ou obras sejam paralisadas”, explicou o prefeito de São Bento.

Cid Costa também vai cortar gastos em Buriti Bravo

Cid Costa também vai cortar gastos em Buriti Bravo

No final de semana, o prefeito de Buriti Bravo, Cid Costa, também encaminhou projeto de corte de gastos no município.

O salário do prefeito será reduzido em 20%  e o de seus auxiliares e cargos comissionados cairão em 15%.

O prefeito também diz que o objetivo é reduzir o impacto da crise.