Investigada de todas as formas, a ex-governadora Roseana Sarney passou incólume pela Lava Jato, tendo todos os inquéritos arquivados; o atual governador, Flávio Dino, enfrenta agora a pecha de propineiro e corrupto, com provas robustas
Editorial
Este blog diz, desde 2010, que o comunista Flávio Dino é só igual aos outros políticos.
Mas não, ele não é.
Em comparação com a ex-governadora Roseana Sarney, por exemplo, Dino é muito diferente.
Roseana sempre declarou que não aceitava corrupção em seu governo – passou por quatro mandatos – e teve a vida investigada de todas as formas. E nunca encontraram qualquer tipo de malfeito com a sua digital.
Na operação lava jato, ela teve todos os inquéritos arquivados.
Flávio Dino, por sua vez, construiu uma carreira dizendo-se o mais honesto entre todos os honestos. Sempre se colocou acima de todos e se dizia o melhor dos homens públicos.
Mas não, ele não é.
Pelo menos é o que mostram as investigações da Operação Lava Jato, que revelaram o esquema de propinas com o qual o comunista se beneficiava desde sua passagem pela Câmara Federal.
E o mais grave é que Dino, sendo um ex-juiz, um homem da lei, tinha obrigação de estar acima de qualquer suspeita.
Mas não, ele não está.
Pelo contrário, as evidências da delação premiada do ex-diretor da Odebrecht mostram que o governador comunista negociava no próprio gabinete dinheiro ilícito para suas campanhas eleitorais.
E aí se levanta a história: como Flávio Dino se elegeu em 2006, tendo votos em cidades que ele sequer havia visitado?
Este blog sempre disse que Flávio Dino era só igual aos outros.
O blog pede desculpas aos outros…