Maranhão terá paralisações nos jogos do Brasil…

Primeira fase terá espécie de três feriados de meio período no serviço público e em alguns setores da iniciativa privada em exatos oito dias, o que favorecerá outros setores da economia, como o de bares e restaurantes que costumam receber torcedores durante a Copa do Mundo

 

Barzinhos como o Sarará Grill, PUB no bairro do Coroado já estão preparados para receber a torcida do Brasil como promoções e shows, aproveitando o feriado de meio período

São Luís e várias cidades do interior maranhense vão experimentar três feriados de meio período em oito dias.

Governo do Estado, Poder Judiciário, Prefeitura de São Luís e várias prefeituras do interior decidiram encerrar o expediente mais cedo em dias de jogo da seleção brasileira durante a Copa do Mundo.

A seleção enfrenta a Sérvia no dia 24, às 16 horas. quatro dias depois, no dia 28, o jogo contra a Suíça será ás 13h; e mais quatro dia depois e outro jogo, desta vez contra Camarões, também às 16h.

A campanha de mídia para os jogos do brasil já está sendo divulgada em vários canais do sarará Grill e da mídia tradicional

Além do serviço público, setores da iniciativa privada historicamente também fecham as portas pelo menos uma hora antes dos jogos, embora haja algumas empresas em que os funcionários são obrigados a voltar após as partidas.

Quem se beneficia diretamente com os jogos do Brasil é o setor de bares e restaurantes, que vê aumentar o faturamento durante a Copa do Mundo; para isso, muitos já estão em clima de copa e anunciando promoções e shows em dias de jogos.

Os “feriados” demeio período tendem a se repetir á medida que o Brasil avance na Copa do Qatar…

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Nike proíbe nomes de políticos em camisas oficiais da Seleção Brasileira…

Empresa que fornece o material esportivo da CBF decidiu iniciar campanha para resgatar as cores do país no uniforme canarinho, que vinha sendo usado indevidamente como símbolo de patriotismo – e do “nós contra eles” – por aliados do presidente Jair Bolsonaro

 

As novas camisas da seleção brasileira foram lançadas semana passada; e a azul esgotou mais rápido por que a amarela está negativamente vinculada ao bolsonarismo

A Nike, empresa americana de material esportivo que fornece o uniforme da Seleção Brasileira, decidiu proibir oficialmente gravações de nomes de políticos ou frases relativas a este ou aquele candidato presidencial nas novas camisas, que serão usadas na copa do mundo do Qatar.

O objetivo é resgatar as cores do Brasil – verde, azul e amarelo – que vinham sendo usadas desde 2018, indevidamente, como símbolo de patriotismo por partidários do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A apropriação indevida das cores do uniforme levaram a Nike e a Confederação Brasileira de Futebol a iniciar uma campanha de mídia incentivando a população a usar a camisa, não como símbolo de uma ideologia, mas como cor da pátria, representada na seleção durante a copa.

De acordo com a influencer digital e pesquisadora de moda Anne Rebecca D’Eça, os novos uniformes da seleção, que ressaltam a onça pintada, símbolo maior da fauna brasileira, começaram a ser vendidas há uma semana; e a camisa azul esgotou antes da amarela, pela resistência ao uso da cor apropriada pelo Bolsonarismo.

– Depois de as cores da bandeira terem sido apropriadas por um partido político, a camisa estava em um péssimo momento: ninguém queria ser confundido com bolsominion (o que é completamente válido) – explica Rebecca D’Eça, em seu perfil no instagram @annerebecca .

O blog Marco Aurélio D’Eça abordou o tema das cores nacionais logo após as manifestações do dia 11 de agosto, no post “O resgate das cores do Brasil…”.

Na tentativa de despolitizar as cores do Brasil, a Nike utilizou personagens mais distantes da politização brasileira na divulgação das novas camisas

Segundo a Nike, a proibição de termos a serem gravados nas camisas oficiais são revisados periodicamente, o que visa preservar o símbolo e as cores brasileiras.

A Nike, como descrito na própria página, não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões. Este sistema é atualizado periodicamente visando a cobrir o maior número de palavras possíveis que se encaixem nesta regra – diz o documento da fabricante da camisa canarinho. (Saiba mais aqui)

O que vai ajudar também na despolitização das cores do Brasil, sobretudo da bandeira e das camisas da seleção, é o fato de que a Copa do Qatar ocorrerá depois das eleições, com o Brasil já sabendo quem será seu novo presidente.

E a decisão do brasileiro nas urnas pode levar toda a população a vestir-se, com orgulho, para torcer pelo Brasil.

Na copa e na política…