Na COP-25, em Madri, Edilázio defende combate a queimadas no Brasil

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD), relator da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, participa da COP-25 em Madri, na Espanha, convenção realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Edilázio participou de rodas de debates e de plenárias com parlamentares do Brasil e de todo o mundo, com técnicos ambientalistas e com defensores do agronegócio, sobre a situação climática do planeta e relativas ao cumprimento da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

Em uma das conferências, da qual ele atuou como um dos interlocutores, o parlamentar maranhense defendeu o combate ao desmatamento no Brasil.

“Debatemos as medidas que estamos realizando no Brasil para combater o desmatamento, as queimadas e para punir os responsáveis pelo impactos ambientais em nosso país. O nosso próximo passo é apresentar o relatório na Comissão Mista de Mudanças Climáticas no Senado, e com isso dar uma resposta à sociedade”, disse.

O relatório sobre o qual Edilázio fez referência, será apresentado na próxima terça-feira (17), às 147h, em Brasília.  

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Edilázio: “Fracasso e silêncio de Flávio Dino após morte de índios”

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) lamentou a morte de líderes indígenas na região de Jenipapo dos Vieiras, no Maranhão, ocorridas no último sábado e cobrou respostas do governador Flávio Dino (PCdoB) a respeito de uma suposta força-tarefa, anunciada pelo chefe do Executivo no mês de novembro, quando um outro líder indígena havia sido brutalmente assassinado.

Para Edilázio, o anúncio da “força-tarefa” não teria passado de uma estratégia de marketing, após a inevitável crise no estado com os ataques contra índios.

“Estou em Madri (ESP) participando da COP-25, evento da ONU sobre mudanças climáticas, mas quero fazer o registro da minha indignação com mais dois assassinatos de índios em nosso estado. E também mostrar a falta de eficiência do governo Flávio Dino, uma vez que em menos de um mês ele foi para o twitter e para a mídia nacional dizer que estava formando uma força-tarefa para evitar que novos fatos como este ocorressem. Os casos continuam. Então fica aqui o meu repúdio a essa balela do governador Flávio Dino – até porque não há força-tarefa alguma -, e meu agradecimento ao ministro Sergio Moro por ter enviado homens da Força Nacional para acompanhar o caso”, enfatizou.

No início do mês de novembro o líder indígena Paulo Paulino Guajajara foi morto durante confronto com madeireiros na reserva Arariboia. Três dias depois, Flávio Dino anunciou a força-tarefa.

No último sábado, dois índios foram assassinados entre as aldeias Boa Vista e El Betel, próximas à rodovia BR-226. Tratam-se dos caciques Firmino Silvino Guajajara e Raimundo Bemice Guajajara. A Polícia Federal assumiu as investigações, com o apoio da Força Nacional.