15

Dino lava as mãos e “consórcio” terá dois candidatos…

E João Câncio, lá atrás, ficará com quem???

O fracassado consórcio de candidatos inventado por Flávio Dino (PCdoB) deverá mesmo seguir na linha do “cada um por si” nas eleições de São Luís.

Dino lavou as mãos, decidiu que os próprios candidatos resolvessem o problema e a solução foi ter como candidatos o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) e o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

O anúncio deverá ser feito nesta segunda-feria.

Pior: com a cara mais lavada, Flávio Dino ainda se acha no direito de vir à público para anunciar a decisão que ele se acovardou de tomar.

Resta saber o caminho de Roberto Rocha (PSB) e Eliziane Gama (PPS).

Sem condições partidárias de se saírem candidatos, os dois devem decidir que rumo tomar no processo – com ou sem a companhia das respectivas legendas.

Podem optar por Tadeu ou por Edivaldo.

Ou até pelo próprio prefeito João Castelo (PSDB)…

9

Flávio Dino aposta nos diretórios nacionais para manter partidos atrelados ao seu “consórcio”…

Esta imagem será a mesma a partir de 30 de junho?

Quem frequenta as rodas promovidas pelo ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) sabe que ele não aposta um tostão no rompimento do ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) quando Edivaldo Holanda Júnior (PTC) for anunciado candidato do “consórcio oposicionista”.

Não pela confiança que tem em Palácio, mas por que se articula com as direções nacionais dos partidos que compõem seu grupo.

Flávio Dino acredita que o comando nacional de PPS, PSB e PP vão determinar que seus times em São Luís continuem atrelados ao projeto dinista para 2012 – e para 2014.

No caso de Tadeu Palácio, por exemplo, Dino articulou as alianças de cima para baixo, conversando com o presidente nacional da legenda, senador Francisco Dornelles (RJ). Depois, amarrou-se com o presidente regional, deputado federal Waldir Maranhão.

Por isso, o comunsita tem convicção de que o PP está fechado com o consórcio, independentemente dos interesses pessoais de Tadeu Palácio.

É no que aposta Flávio Dino…

4

Roberto Rocha já admite aliança do PSB com Castelo…

Rocha e Castelo, em recente encontro em São Luís

O ex-deputado e presidente municipal do PSB, Roberto Rocha, reuniu hoje os candidatos a vereador pelo partido e admitiu, também, a aliança com o prefeito João Castelo (PSDB) nas eleições de outubro.

Segundo apurou o blog, Rocha reconheceu a dificuldade de viabilizar seu próprio nome e declarou aos socialistas que não vetará nenhum nome escolhido pela legenda.

E citou Tadeu Palácio (PP), Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e o prefeito João Castelo.

O argumento, segundo participantes da reunião: “o PSB mantém relações com Castelo. Não há por que vetá-lo”.

Amanhã, Rocha voltará a se reunir com o “consórcio de candidatos”, quando deverá comunicar oficialmente a posição partidária.

10

PPS deve seguir caminho próprio se Eliziane não for escolhida no “consórcio”…

Eliziane já não tinha o apoio de Vieira Lima; se não for candidata, então...

A deputada Eliziane Gama só terá o apoio do PPS, se for a escolhida do “consórcio oposicionista” para representar o grupo nas eleições de São Luís.

Caso contrário, o PPS seguirá caminho que a própria legenda definir.

– Em não acontecendo a viabilidade da candidatura da deputada Eliziane, cremos na sua própria declaração, feita em encontros e reuniões, de não levar o partido ao sacrifício. Se ela não for a escolhida, realmente esperamos que ela devolva a candidatura ao partido – disse o presidente municipal da legenda, vereador Vieira Lima, ao jornalista Mário Carvalho, de O EstadoMaranhão.

Vieira Lima é aliado do prefeito João castelo (PSDB) na Câmara Municipal. O prefeito também tem o apoio do presidente regional, Paulo Matos, e de toda a cúpula do partido.

Eliziane tem dado sinais de que não seguirá a orientação do consórcio caso a opção seja pelo deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Neste caso, ela também não deverá insistir com o PPS para ser candidata de qualquer jeito, sem aliança partidária.

O mais provável, é que se alinhe ao ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), em uma candidatura alternativa à de Holanda Júnior.

O PPS, por sua vez, pode retornar ao grupo de João Castelo…

14

Consórcio Dinista: a divisão pós-escolha…

O quatrilho dinista: a unidade é pública...

A escolha do candidato único do “consórcio dinista” de oposição – ou mesmo a escolha de dois nomes, com pacto de não-agressão – fatalmente provocará uma divisão entre os partidos e lideranças que o compõem.

A conclusão é óbvia, pelo que se ouve nos bastidores dos próprios aliados dos pré-candidatos.

Se o candidato escolhido for Edivaldo Holanda Júnior (PTC), por exemplo – como aliás já é o que se diz nos bastidores – ele ficará com o já dividido PDT e, provalvemente, o PSB de Roberto Rocha.

Dificilmente Holanda Júnior receberá o apoio formal de Eliziane Gama (PPS), mesmo que ela não consiga levar o partido.

O PPS, aliás, deve voltar em peso para os braços do prefeito João Castelo (PSDB), ainda que informalmente.

Tadeu Palácio (PP) deve ser candidato em qualquer circunstância.

Se for ele o escolhido, vai buscar o apoio dos demais. Se não for, mesmo assim, tentará convencer o grupo a sair junto com Holanda Júnior, o que dividirá o consórcio.

Eliziane Gama tende a ficar com Palácio, que já tem o apoio do PP. Também receberá o PRTB, alinhado a Eliziane, e uma parte do PCdoB, que não rexa na cartilha de Holanda Júnior.

O discurso de unidade só dura até a convenção – ou convenções – de escolha dos candidatos.

É aguardar e conferir…

19

Os argumentos a favor de Edivaldo Júnior…

Edivaldo: o escolhido de Flávio Dino

A definição do nome do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para ser o candidato do “consórcio dinista” à Prefeitura de São Luís obedece a uma lógica cartesiana, apresentada pelo cientista político Juliano Corbellini.

Na reunião de sábado, Corbellini analisou apenas as pesquisas quantitativas contratadas pelo próprio quatrilho de candidatos – Edivaldo, Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS) e Roberto Rocha (PSB).

Corbellini tirou a média das quatro pesquisas e encontrou uma espécie de empate técnico entre Tadeu e Edivaldo, com o ex-prefeito ligeiramente à frente.

Mas, segundo o analista, como é menos conhecido que Palácio – que já foi prefeito – o deputado tem maiores possibilidades de crescimento.

Contra Palácio pesaria o alto índice de rejeição e o alto grau de conhecimento  que grande parcela da população tem dele, o que restringe seu poder de crescimento.

Mas o crescimento apontado pelo cientista político depende do próprio Edivaldo.

Jovem, considerado bom parlamentar em sua passagem pela Câmara Municipal, ele precisará mostrar a cara agora, no debate sobre os problemas de São Luís.

Por enquanto, ele se mantém discreto, mas seus aliados prometem que, a partir da definição, ele irá a público discutir a cidade.

É esperar pra ver…