Onipotente e autoritário, Flávio Dino despreza as decisões do TRE-MA contra seus delitos de campanha e segue cometendo abusos de todos os tipos, mesmo diante das várias condenações já registradas contra ele
É certo dizer que a postura do Tribunal Regional Eleitoral e da Procuradoria-Regional Eleitoral tem sido correta nestas eleições maranhenses, com decisões técnicas e fundamentadas no entendimento legal e na interpretação das leis, punindo, em mesma escala, qualquer ator envolvido no processo.
Essa postura já garantiu, por exemplo, várias condenações ao governador Flávio Dino (PCdoB) – inclusive a decretação, em primeira instância, de sua inelegibilidade por oito anos, por decisão da juíza Anelise Reginato – e aos seus principais aliados, como o vice-governador Carlos Brandão (PRB).
Mas é certo também que a onipotência almejada por Flávio Dino durante os quatro anos do seu mandato – que se traduziu no autoritarismo como exerceu o poder contra adversários, contra a imprensa e contra os próprios órgãos de controle – se elevou a enésima potência neste processo eleitoral.
Flávio Dino simplesmente dá de ombros às decisões judiciais contra ele, ignora solenemente as recomendações estabelecidas nas sentenças e debocha do posicionamento de juízes e desembargadores que compõem o Pleno do tribunal de Justiça.
A postura do governador do estado já foi fruto de diversos comunicados de adversários e até de posicionamentos orais na tribuna do TRE, mas o comunista continua a ignorar os desígnios da Justiça.
Condenado ontem mais uma vez, e multado em mais de R$ 5 mil por conduta vedada, por utilizar redes sociais do governo em proveito pessoal, Dino continuava, mesmo após a decisão, a extrapolar os seus limites legais.
Até quando continuará o deboche comunista?!?
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão