Eudes Barros não perde o foco e é aplaudido por pais e alunos do CMT Xll em Raposa

Na tarde da última terça-feira, 22, Raposa vivenciou um momento de grande emoção e orgulho durante a cerimônia de entrega de boinas aos novos alunos do Colégio Militar Tiradentes XII. O evento, realizado no Viva Raposa, contou com a presença de 93 novos estudantes e suas famílias, celebrando o início de uma jornada educacional marcada por disciplina, respeito e responsabilidade.

Entre os destaques da solenidade esteve o prefeito de Raposa, Eudes Barros, que foi calorosamente aplaudido pelo público presente. Com uma trajetória de forte dedicação à melhoria da educação no município, Eudes não escondeu sua emoção ao ver o impacto transformador que o Colégio Militar tem proporcionado para os alunos e suas famílias.

“Ver o sorriso no rosto dessas crianças e a satisfação dos pais é algo que me motiva a seguir trabalhando ainda mais pela educação de Raposa. Foi um desafio trazer o Colégio Militar para a nossa cidade, mas hoje colhemos os frutos dessa conquista. Aqui, além do conteúdo acadêmico, nossos jovens estão aprendendo valores fundamentais que farão deles cidadãos melhores e preparados para o futuro”, destacou o prefeito em seu discurso, visivelmente emocionado.

A solenidade contou, ainda, com a presença da primeira-dama e secretária de Assistência Social, Cássia Barros; da secretária de Educação, Verismar Gomes; do chefe de gabinete, Heron Santos; do diretor-geral do Colégio Militar Tiradentes XII, Tenente-Coronel Everaldo Coutinho; do diretor de Ensino Regular dos Colégios Militares, Coronel QOPM Marcos Brito; da representante da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Eliziane Carneiro; além de secretários municipais, vereadores e a equipe pedagógica do colégio.

Além de simbolizar a entrega das boinas – um importante marco para os novos alunos –, a cerimônia também foi palco de homenagens aos estudantes que se destacaram no seletivo de 2023. O Colégio Militar Tiradentes XII vem se consolidando como uma referência na educação de Raposa, um projeto pelo qual o prefeito Eudes Barros lutou desde o início de sua gestão.

Com uma gestão focada em trazer avanços para a educação local, Eudes Barros tem dado passos importantes para elevar o nível de ensino no município. Durante o evento, ele anunciou que já está em tratativas com o governador do Maranhão, Carlos Brandão, para implantar o ensino médio no Colégio Militar, expandindo ainda mais as oportunidades para os jovens de Raposa.

Além disso, o prefeito ressaltou o impacto positivo que sua administração tem alcançado na rede municipal de ensino: “Saímos do zero e aumentamos nossa nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Isso mostra que estamos no caminho certo…

Fim de escolas cívico-militares gera desinformação generalizada no Maranhão…

Dados desencontrados da própria secretaria de Comunicação nas páginas oficiais do Governo do Estado, interpretadas também equivocadamente por setores da imprensa, confundem o programa criado pelo governo Jair Bolsonaro – e encerrado pelo governo Lula – com os colégios militares da Polícia e dos Bombeiros, que são anteriores ao ex-presidente

 

Os colégios Militares do Corpo de Bombeiros e da PMMA nada têm a ver com as escolas cívico-militares criadas por Bolsonaro

Análise da Notícia

O anúncio do fim do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares criado no governo Jair Bolsonaro (PL) – e encerrado nesta quinta-feira, 13, pelo presidente Lula (PT) – tem gerado uma intensa onda de desinformação generalizada no Maranhão.

A Secretaria de Comunicação do próprio Governo do Estado não consegue diferenciar Escolas Cívico-Militares dos Colégios Militares – que nada têm a ver com o programa de Bolsonaro – e passa informações desencontradas à imprensa, que acaba espalhando equívocos à população.

Para começo de conversa, não existe na rede estadual de ensino nenhuma Escola Cívico-Militares.

Todas as escolas deste tipo, embora conveniadas com o Corpo de Bombeiros, são gerenciadas pelas prefeituras municipais; o que existe em âmbito estadual é uma proposta do Plano de Governo do então candidato Carlos Brandão (PSB) de implantar este tipo de escola na agenda da Secretaria de Educação, o que ainda não foi efetivado.

O site Educação Integral explica, em linhas gerais, as diferenças entre escolas públicas, militares e cívico-militares.

Dito isso, é preciso esclarecer, também, que o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar mantém oito Colégios Militares espalhados pelo Maranhão; estes colégios seguem a doutrina definida pelo CBMMA e PMMA, com apoio da Seduc, e nada têm a ver com o programa de Escolas Cívico-Militares do governo Bolsonaro.

Mas o erro começa pela Secom do próprio governo.

São as páginas oficiais do governo maranhense que trazem a informação equivocada de 72 escolas cívico-militares no Maranhão, fruto de reportagens mal apuradas e que só agora são percebidas, diante da polêmica pelo fim do programa bolsonarista.

A determinação do presidente Lula não obriga que estados e municípios encerrem suas escolas cívico-militares; o que vai acontecer é que o Governo Federal não dará mais subsídios para este tipo de educação, por que vai priorizar os incentivos às Escolas de  Tempo Integral.

Mas as prefeituras, se quiserem, podem manter os convênios com os bombeiros para manter suas escolas nos moldes “bolsonaristas”; e o governador Carlos Brandão, também se quiser, pode cumprir sua promessa de campanha e implantar as Escolas Cívico-Militares previstas em seu plano de governo.

Mas tanto prefeituras quanto Governo do Estado arcarão com os seus próprios custos.

É simples assim…