Allan Garcês quer convocar ministra da Saúde por divulgação de informação sobre cloroquina…

Deputado federal maranhense, que é médico, contestou a afirmação de estudo realizado por médicos da França e do Canadá – divulgado pelo ministério e pela agência de notícias do Governo Lula – que apontou 17 mil mortes causadas após uso de hidroxicloroquina durante a pandemia de coronavírus; ele pretende levar o caso à Comissão de Saúde da Câmara federal

 

O banner do Ministério da Saúde, com informações sobre o estudo e o alerta “Fake News Mata” contestado por Allan Garcês

O deputado federal Allan Garcês (PP) classificou de leviana a informação repassada pelo Ministério da Saúde e pela Agência Brasil (EBC) sobre estudo de médicos franceses e canadenses apontando o uso de Cloroquina como a causa de mais de 17 mil mortes durante a primeira onda da pandemia de coronavírus, em 2020.

– Meus Deus, que afirmação leviana é esta do Ministério da Saúde em dizer que mais de 17 mil pessoas morreram por que tomaram a cloroquina durante a Pandemia de covid-19? Esta afirmação tem um viés militante ideológico e um poder destrutivo de disseminar uma espécie de pavor em pacientes que fazem uso contínuo deste medicamento – alertou Garcês.

O estudo franco-canadense, publicado com ressalvas no periódico científico Biomedicine & Pharmacotherapy, foi divulgado esta semana em diversos veículos comunicação e portais de notícias; o Ministério da Saúde fez banner com a informação e a Agência Brasil, ligada ao Governo Federal, publicou a matéria. (Saiba mais aqui)

– Como Deputado Federal mais uma vez irei entrar com outro requerimento pedindo esclarecimento e responsabilizando o Ministério da Saúde por disseminar desinformação e possível pavor nos brasileiros que usam este medicamento – afirmou Garcês.

Allan Garcês quer convocar a ministra da Saúde para dar esclarecimentos à Comissão de Saúde da Câmara 

De acordo com as publicações na imprensa, os cientistas da França e do Canadá analisaram dados da hospitalização em seis países, com pacientes que haviam sido expostos ao medicamento, usado originalmente para Malária.

– Como  titular da Comissão de Saúde da Câmara Federal irei requerer a convocação da ministra da Saúde para prestar esclarecimentos sobre isso – concluiu Allan Garcês.

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As mentiras de bolsonaristas sobre cloroquina e governadores…

Aliados do presidente no Senado, nas ruas, nas redes sociais e na imprensa, tentam criar a ideia de que governadores – incluindo o maranhense Flávio Dino – também pregaram o uso da cloroquina, mas escondem que isso só ocorreu enquanto a Ciência não havia desautorizado o medicamento

 

Bolsonaro – e não os governadores – fez e faz campanha aberta pela Cloroquina, sem nenhum respaldo científico; e mesmo depois de a Ciência descartar a eficácia do medicamento

Uma tentativa de bolsonaristas de igualar os governadores aos arroubos ignorantes do presidente Jair Bolsonaro começou a ganhar corpo após oitiva do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na CPI dos Combustíveis.

Mas é uma mentira criada para nivelar por baixo com o próprio Bolsonaro.

Demonstrando absoluto despreparo e uma covardia incompatível com sua patente, Pazuello se enrolou todo defendendo, envergonhado, o uso da cloroquina.

Para contrapor, senadores bolsonaristas usaram vídeos antigos para dizer que os governadores também defenderam este medicamento.

Desde então, aliados e simpatizantes do presidente passaram a espalhar nas redes sociais, nas ruas e na imprensa uma meia-verdade sobre a cloroquina e os governadores.

É claro que todo brasileiro ficou empolgado com a possibilidade – descoberta ainda em março do ano passado – de a Cloroquina e a Hidroxicloroquina serem usadas no tratamento da CoVID-19. 

Inclusive o blog Marco Aurélio D’Eça noticiou os protocolos dos governadores; mas só no início da pandemia. (Relembre aqui e aqui)

Essa empolgação só ocorreu enquanto a Ciência ainda não havia descartado a eficiência do medicamento.

Depois que a Ciência demonstrou a ineficácia neste tratamento, nenhum dos governadores continuou a defender cloroquina.

Apenas Bolsonaro; apenas bolsonaristas.

Chegaram a criar, inclusive, um tal protocolo de tratamento precoce com cloroquina contra o coronavírus, o que também tem levado muita gente aos hospitais.

Um crime de responsabilidade do presidente.

É, portanto, uma fake news que os governadores defendam o uso da cloroquina.

Uma fake news que nivela por baixo gente séria com o presidente, que não é…

Prefeito Hilton Gonçalo adota protocolo com cloroquina em Santa Rita

Medicamento está sendo usado em pacientes de coVID-19 com a supervisão do prefeito Hilton Gonçalo, que é médico; segundo ele, resultados são positivos no município

 

O prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, que também é médico vem adotando um protocolo na rede municipal de saúde com intuito de promover o mais rápido estabelecimento de pacientes da covid-19, e a aplicação já vem trazendo resultados positivos, tanto que o município não registrou nenhum óbito em suas unidades de saúde. 

Hilton Gonçalo vem adotando o protocolo de medicar ivermectina e zinco para pacientes suspeitos de infecção pelo novo coronavírus. Caso seja confirmada a covid-19, o prefeito de Santa Rita adota o protocolo que é composto por hidroxicloroquina, azitromicina e zinco.

De acordo com Hilton Gonçalo, ele vem se baseando em estudos de pesquisadores norte-americanos que atestam uma maior taxa de sobrevivência em pacientes que usam os medicamentos citados.

Para garantir a medicação a população de Santa Rita, o prefeito Hilton Gonçalo cinco mil comprimidos de ivermectina, mil comprimidos de hidroxicloroquina e dois mil comprimidos de zinco. A azitromicina é um medicamento que já tinha em estoque na rede municipal por ser muito utilizado no tratamento de infecções bacterianas.

Hilton Gonçalo ainda recomenda aos suspeitos, o inicio da ivermectina e zinco antes do mesmo do resultado da testagem do novo coronavírus, ou seja, uma profilaxia, uma vez que a ação medicamentosa na opinião médico tem que ser imediata antes que ocorra um agravamento dos sintomas e como muitos exames demoram de 5 a 8 dias para sair o resultado, um retardado no inicio do tratamento pode levar a um quadro de infecção grave.

“Continuamos muito firmes no combate ao covid-19, hoje falei com vários pacientes (pelo telefone), em tratamento e que se recuperam bem, percebo que precisamos iniciar o mais precocemente possível os medicamentos e não esperar resultados de exames, para não atrasar o tratamento, estamos comprando medicamentos manipulados em grande escala, para que não falte os remédios básicos nessa etapa, ao conversar hoje com essas pessoas vi que quase todos estão evoluindo para a recuperação”, relatou Hilton Gonçalo.

Santa Rita já teve a notificação de 77 casos da doença, 38 são considerados ativos, 37 recuperados e dois óbitos registrados, porém os mesmos ocorreram em unidades hospitalares de São Luís, onde infelizmente não seguiram o protocolo recomendado por Hilton Gonçalo.