Polêmica envolvendo o titular da promotoria de Controle da Atividade Policial, Cláudio Guimarães, e o deputado estadual Dr. Yglésio chamou atenção para o fato de que o representante do Ministério Público vem transformando o setor que comanda em uma espécie de patrimônio pessoal
Ensaio
A polêmica envolvendo o deputado estadual Dr. Yglésio (Pros) e o titular da Promotoria de Controle da Atividade Policial, Cláudio Guimarães – por causa da suposta “privatização” de um setor da praia do Olho D’Água – despertou a opinião pública para um fato questionável.
É cada vez mais comum no Ministério Público do Maranhão a eternização de promotores em promotorias específicas na capital maranhense.
Guimarães, por exemplo, está há mais de 10 anos à frente do mesmo setor.
Como ele, para o bem ou para o mal, outros titulares se eternizam em setores específicos, como Fernando Barreto, na Promotoria do meio Ambiente, ou Lítia Cavalcanti, no setor de Defesa do Consumidor.
Esse patrimonialismo de setores do MP é questionável sobre qualquer aspecto.
Afinal, apenas Cláudio Guimarães, dentre tantos representantes do Parquèt, tem capacidade para controlar a atividade policial?
Só Fernando Barreto entende de Meio Ambiente no Ministério Público?
Não há outro promotor tão competente quanto Lítia Cavalcanti para comandar o setor da Defesa do Consumidor?
No caso específico de Cláudio Guimarães, fica claro o uso de sua atribuições para benefício próprio; além disso, ele se transformou na própria cara da fiscalização de eventos, impondo suas questões pessoais no debate.
Sem entrar no mérito da razão no embate entre o representante do MP e o deputado, está claro que o Ministério Público precisa repensar esta eternização de seus representantes em determinados setores.
Para o bem ou para o mal, repita-se…