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Para Ricardo, os responsáveis são Flávio Dino e Marcos Pacheco…

Ex-secretário de Saúde lamenta que, ao invés de usar o governo para apurar as mortes no Hospital e Coroatá, comunistas usam o próprio governo para encobrir a situação, usando, inclusive, “juiz comprometido política e familiarmente”

 

Para Ricardo, não há dúvidas de que Flávio Dino tenta abafar o caso para esconder incompetência em Coroatá

Para Ricardo, não há dúvidas de que Flávio Dino tenta abafar o caso para esconder incompetência em Coroatá

 O ex-secretário de Saúde Ricardo Murad (PMDB) voltou a criticar a postura do governador Flávio Dino e do seu secretário de Saúde, Marcos Pacheco, no episódio envolvendo a morte de cinco pacientes da UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá.

– Na verdade, Flávio Dino e Marcos Pacheco são responsáveis pelas mortes os bebês e dos adultos nas UTIs de Coroatá, com o agravante de, ao invés de determinar a apuração rigorosa da denúncia, usam o próprio governo para acobertar o ocorrido – ressaltou o ex-secretário.

Ricardo Murad ressalta que a falta de oxigênio por negligência já ficou comprovada por depoimentos dos próprios funcionários da empresa responsável, mas Dino e Pacheco preferem insistir em esconder o caso.

– Até a censura judicial contra o jornal O EstadoMaranhão, por um juiz comprometido política e familiarmente, faz parte da estratégia macabra de esconder as mortes pela negligência  incompetência do governo – diz Murad.

Que concluiu:

– Seria caso de polícia, e o chefe de polícia não fosse político.

O papel do jornal…

De O EstadoMaranhão

Ao tomar conhecimento da maneira como O Estado foi obrigado a conceder direito de resposta ao governo estadual, no caso das mortes no hospital de Coroatá, mesmo já tendo publicado posicionamento oficial da SES, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) se manifestou sobre o assunto:

É lamentável a decisão judicial ocorrida neste caso. O direito de resposta é preceito constitucional, mas deve ser justificado. Na mesma edição em que veiculou a notícia, o Estado do Maranhão publicou nota oficial do governo, com sua versão do fato. Foi portanto, uma decisão judicial contrária à liberdade de imprensa”.

A nota é assinada por Ricardo Pedreira, diretor Executivo da ANJ.

Coincidentemente, no dia em que publicou o “direito de resposta” (13 de maio), O Estado veiculou um anúncio de abrangência nacional assinado pela ANJ, para ressaltar a importância dos jornais na construção de uma sociedade livre.

O anúncio de página inteira estampava a seguinte frase, de Thomas Jefferson, um dos maiores icônicos presidentes que os Estados Unidos já tiveram: “Eu prefiro um país sem governo e com jornal a um país com governo e sem jornal”.

A ANJ arrematou o conteúdo publicitário com um slogan estrategicamente pensado para a data da publicação, Dia da Abolição da Escravatura:

No mundo inteiro os jornais lutam para que as pessoas não sejam escravas de ninguém”.

Ao impor a O Estado uma publicação injusta de direito de resposta, o juiz do caso acabou por propiciar uma situação perfeita de confronto entre o cerceamento da liberdade de imprensa e o grito da ANJ em defesa da livre informação.

No rodapé do anúncio, uma última frase, para reflexão de todos: “No papel ou no digital, nada substitui o papel do jornal”.

Esse é o espírito…

Publicado na coluna EstadoMaior, edição de 16/05/2015
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A Amma… Ah, a Amma!!!

corporativismoA Associação dos Magistrados do Maranhão emitiu hoje nota sobre o caso envolvendo o juiz João Francisco Gonçalves, que, a pedido do governo Flávio Dino (PCdoB), obrigou o jornal O EstadoMaranhão a se retratar de uma matéria em que Dino já havia tido a oportunidade de se explicar.

Com o devido respeito, este blog vai, simplesmente, ignorar a nota da Amma.

Por que a Amma é isso mesmo, a Amma.

Ela representa juízes, não jornalistas ou jornais.

O que poderia dizer no caso?!?

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Mais do que aliados, sócios…

Irmão do juiz que censurou jornal O EstadoMaranhão a pedido de Flávio Dino não apenas é militante do PCdoB como também é cunhado do diretor do Detran, trabalha na pasta de Márcio Jerry e  foi sócio do governador

 

Flávio Dino e o militante Amilcar, irmão do juiz Francisco: relações quase umbilicais

Flávio Dino e o militante Amilcar, irmão do juiz Francisco: relações quase umbilicais

É muito mais ampla do que se supunha no início a rede de relações pessoais e familiares entre Flávio Dino (PCdoB) e o juiz da 5ª vara da Fazenda Pública, João Francisco Gonçalves Rocha, que favoreceu o governador em uma decisão contra o jornal O EstadoMaranhão.

Como já revelado neste blog, o juiz Francisco é irmão de Amilcar Rocha, militante do PCdoB, ex-candidato a deputado estadual, cunhado do diretor do Detran, Antonio Nunes, e auxiliar do homem-forte do governo Dino, Márcio Jerry.

Mas, além disso tudo, Amilcar também foi sócio do próprio Flávio Dino, segundo revelou o blog de Luís Pablo.

Segundo Pablo, Amilcar foi o primeiro sócio de Flávio Dino em um escritório de advocacia, que tinha também o atual presidente da OAB-MA, Márcio Macieira.

Quando Amilcar deixou a sociedade, eis que entra quem? Exatamente Antonio Nunes, atual diretor do Detran e cunhado de Amilcar.

Por todas estas “coincidências” é que o juiz Francisco Gonçalves Rocha será denunciado por O EstadoMaranhão no Conselho Nacional de Justiça…

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Juiz que censurou O estado será denunciado ao CNJ…

Além de conceder um Direito de Resposta que o próprio jornal já havia dado ao governo Flávio Dino, juiz é irmão de militante do PCdoB auxiliar do governador

 

Juiz terá que explicar influências das decisões

Juiz terá que explicar influências das decisões

A direção do jornal O EstadoMaranhão decidiu denunciar ao Conselho Nacional e Justiça o juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública, João Francisco Gonçalves Rocha, autor do ato de censura à publicação.

As informações são do próprio jornal, em sua edição desta quinta-feira,14.

Na avaliação da direção, Gonçalves Rocha cometeu um deslize ético – ao não se declarar suspeito para julgar o caso, mesmo sendo irmão de um militante do PCdoB e auxiliar de Flávio Dino – e um provável erro técnico, ao não avaliar, nos autos, que o pedido do comunista já havia sido concedido na própria reportagem original.

O caso é o seguinte: o EMA revelou, em abril, suspeitas de que pelo menos cinco pacientes haviam morrido no Hospital Macrorregional de Coroatá por possível negligência operacional no fornecimento de oxigênio à UTI durante uma pane elétrica. Na própria matéria, o jornal ouviu o governo, que encaminhou nota com suas explicações, publicada na íntegra.

Mesmo assim, Flávio Dino resolveu pedir direito de resposta, coincidentemente a um juiz ligado por laços familiares ao seu governo. E ficou clara a intenção midiática de Dino em constranger o jornal, o que levanta ainda mais suspeitas da intenção da decisão.

O EMA entende que, se tivesse se atentado ao fato, João Francisco Gonçalves Rocha  – ou sua assessoria, como é praxe no Judiciário – perceberiam claramente que o pedido de Dino não caberia mais, já que atendido na própria matéria original.

A menos que o juiz tenha decidido com base na relação do seu irmão com o governo, e é isso que precisa ser esclarecido.

De uma forma ou de outra, o juiz terá que dar explicações ao CNJ…

P.S.: O Estado tem tentado, desde ontem, contato com o juiz Francisco Rocha, que proibiu a assessoria de fornecer os números dos telefones
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Derrota da transparência…

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

O "inquestionável" Flávio Dino: arrogância e autoritarismo

O “inquestionável” Flávio Dino: arrogância e autoritarismo

O Governo do Estado comemora hoje um direito de resposta obtido judicialmente contra O Estado, por matéria absolutamente correta, jornalisticamente e eticamente, envolvendo mortes no Hospital Macrorregional de Coroatá, em 18 de abril.

A decisão judicial soa como uma vitória retumbante do “governo da transparência” contra a imprensa. Acrescente-se às comemorações, a vitória da mordaça palaciana, do cerceamento da liberdade de informação, da prepotência e do autoritarismo.

Rememoremos os fatos.

Ao receber a denúncia, O Estado tomou o devido cuidado de ir à cidade de Coroatá, para ouvir as partes envolvidas. Entrevistou familiares e funcionários – que não quiseram se identificar por medo de represálias. Além disso, conforme procedimento obrigatório da Redação, buscou esclarecimentos da outra parte, no caso a Secretaria de Estado da Saúde.

Feito isso, tratou de publicar na íntegra a nota enviada pela SES na qual foram negados os problemas apontados pelos funcionários do hospital e pelas famílias dos pacientes mortos.

Em toda a reportagem, em nenhum momento o jornal apontou responsabilidade da direção do hospital sobre os óbitos, mas considerou a possibilidade ante os relatos das fontes. Assim como também considerou a negativa apresentada pela SES.

Tanto que – repita-se – publicou na íntegra a nota encaminhada pelo órgão.

Mas o governo Flávio Dino não ficou satisfeito com isso. Não queria – e não quer – ser confrontado ou questionado na “sua perfeição”.

Precisa dar provas de força, de que tem poder para obter até mesmo esdrúxulo direito de resposta por uma matéria que, em rigor, já havia dado o devido posicionamento oficial.

O Departamento Jurídico de O Estado estranhou a decisão.

Mas, por hora, coube ao jornal cumprir a determinação judicial sem precedentes na história do jornalismo maranhense – um direito de resposta por uma reportagem que ouve os dois lados e segue todos os preceitos do bom jornalismo. Enfim…

Essa é a forma de agir do nosso “governo da transparência”. Para bom entendedor…

E o Maranhão tem bons entendedores, meus caros.

Estejam certos disso.

Publicado na coluna EstadoMaior, de 13/05/2015
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Não há sigilo da Justiça no caso Décio Sá…

Aluísio: ele esconde os fatos; a imprensa não precisa!

A imprensa maranhense não tem nenhuma obrigação de seguir o sigilo decretado pela polícia nas investigações do assassinato do jornalista Décio Sá.

O sigilo é um decreto adminitrativo da Secretaria de Segurança, que vale apenas para políciais – comandantes e comandados.

Cabe aos órgãos de imprensa decidirem se acatam ou não este sigilo – seguindo a orientação policial – cada um com seu juizo de valor ou levando em conta suas relações com a polícia.

Este blog não! Este blog vê o sigilo com desconfiança.

Este blog vai continuar “cascavilhando” os bastidores da operação, para divulgar o que achar importante para a sociedade e denunciar aquilo que considerar suspeito.

Se o Sistema de Segurança quiser mesmo proibir definitivamente o assunto Décio Sá, terá que entrar na Justiça, pedindo a decretação do sigilo universal no caso.

Mas, assim, a censura só caracterizará o complexo de culpa da polícia…

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Censura no Supremo???

Do blog de Itevaldo Júnior

Peluso justifica supressão de nomes de processos

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, decidiu adotar o uso de iniciais para ocultar identidade de autoridades processadas – senadores e ministros de Estado.

Com a nova regra o serviço de consulta pública do STF não deve mais informar o nome do investigado, mas apenas suas iniciais.

A medida deve ser imposta mesmo se o caso não correr em segredo de Justiça. A regra idealizada por Peluso seria censura?

De certo, essa regra é muito obscura… Continue lendo aqui

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Justiça Eleitoral dá a Flávio Dino direito de esconder amizade com empresário acusado de agressão

Flávio Dino, mais uma vez envolvido com censura

Na prática, foi isso que aconteceu:

O candidato do PCdoB, Flávio Dino, é amigo – “há mais de 20 anos” – do empresário Carlos Alberto Silva, acusado de agressão, em Caxias, por uma ex-funcionária.

Mas Dino não quer que esta amizade seja de conhecimento público – pelo menos neste momento – e pediu ao TRE que impedisse o blog de Décio Sá de fazer menção à relação dos dois.

É um ato de censura motivada por interesses eleitoreiros. Lamentável que a Justiça se deixe usar por algo assim.

O que disse Décio Sá?

Contou a história da acusação contra Carlos Alberto – com provas e contra-provas, imagens, vídeos e gravações de áudio… – e lembrou, no texto, que o empresário é amigo de Flávio Dino, seu marqueteiro na campanha de 2008.

Trata-se de um recurso jornalístico para situar o leitor sobre a figura retratada em uma notícia.

Carlos Alberto, o amigo oculto

Assim como outros jornais e blogs já noticiaram “os amigos da Politécnica de Fernando Sarney” ou “o aliado da governadora Roseana”; ou ainda: “o ex-secretário de Jackson”.

Em jornalismo, a figura é retratada pelo seu símbolo mais importante. E o símbolo mais importante de Carlos Alberto Silva, hoje, é ser amigo “há mais de 20 anos” de Flávio Dino.

Para efeito de comparação, o próprio Décio, em outras notícias sobre Carlos Alberto, já o havia titulado como “marqueteiro do prefeito” de Caxias, Humberto Coutinho (PDT), por que, à época, seu título mais importante era ser assessor de Coutinho. (Leia aqui)

Seria exatamente a mesma coisa de dar uma informação sobre o jornalista Márcio jerry e situá-lo como “Assessor de Flávio Dino”.

Uma prova de que nada é pessoal contra o candidato a governador.

Não há no texto do companheiro Décio Sá nenhuma menção a Flávio Dino como apoiador da atitude de Silva. O candidato nada tem a ver com isso. E isso ficou claro no texto.

Mas Flávio Dino induziu a Justiça a erro proque quer esconder a amizade “de mais de 20 anos”.

Lamentável que tenha conseguido por meio de censura…

Leia aqui a notícia da censura no blog de Décio Sá e acompanhe as notícias sobre Carlos Alberto Silva