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Com R$ 1,3 milhão do carro abandonado, Braide resolveria alagamento do Coroado…

Comunidade que sofre há décadas no período de chuvas – e tem forte eleitorado do prefeito – só precisa de um espaço para escoamento das águas, fechado há mais de 30 anos; mas esse mesmo dinheiro acabou “esquecido” no porta-malas de um Clio vermelho por assessores do prefeito

 

É assim que fica o Coroado em dias de chuvas, problema que se resolveria com menos de 20% dos R$ 1,3 milhão abandonados por assessores de Braide em um carro

Os cerca de R$ 1,3 milhão deixados abandonados em um único dia no porta-malas do Clio vermelho, placas NXH5E16, por dois assessores do prefeito Eduardo Braide (PSD) seriam mais que suficientes para resolver o problema de alagamento do bairro do Coroado, por exemplo.

Este blog Marco Aurélio d’Eça já mostrou por diversas vezes como resolver este problema com apenas R$ 200; este é o valor para compra e demolição da casa de um morador que, há cerca de 30 anos, construiu uma residência em cima da galeria que escoava as águas da chuva.

O exemplo do Coroado é válido por que a comunidade é fortemente pró-Braide, contentando-se com asfaltamentos e obras desnecessários, que não resolvem o problema principal do bairro.

O dinheiro deixado pelos assessores do prefeito no Renascença está na Superintendência de Investigação Criminal (SEIC) e deve seguir para um fundo judicial por que ninguém vai reivindicar sua propriedade.

E apenas 20% deste recurso seriam necessários para o Coroado…

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Carro do Milhão: Fábio Câmara critica “modus operandi” de Braide…

Candidato do PDT a prefeito de São Luís lembra que o atual gestor da cidade agiu no caso envolvendo um servidor da SMTT – que teve o carro apreendido pela polícia com mais de R$ 1milhão no porta-malas – da mesma forma que age com todos os escândalos de corrupção que marcam sua gestão desde 2021

Organograma suspeito envolvendo o carro do milhão e a gestão do prefeito Eduardo Braide, divulgado nesta sexta-feira, por Fábio Câmara

O pré-candidato do PDT a prefeito de São Luís, ex-vereador  Fábio Câmara, comentou nesta quinta-feira, 1º, a atitude do prefeito Eduardo Braide (PSD), que demitiu sem dar maiores explicações o servidor Carlos Augusto Diniz da Costa, dono do carro apreendido com mais de R$ 1 milhão no porta-malas.

Além de Fábio, também criticaram a postura de Braide os candidatos Duarte Jr. (PSB) e Dr. Yglésio Moyses (PRTB).

Duas premissas fundamentais e muito conhecidas no direito são: 1ª: “in dubio pro reo”, que significa “na dúvida, a favor do réu”; 2ª: “todos são inocentes até que se prove o contrário”. Já para o advogado e prefeito de São Luís, Eduardo Braide, esses princípios não rolam. O que rolam são, sempre, as cabeças dos seus comandados”, criticou o candidato pedetista, relembrando outros casos escandalosos envolvendo o prefeito e sua gestão.

Casos como o escândalo Juju& Cacaia, o esquema da Semcas, as demissões na Comunicação e na Semapa, todos lembrados por Fábio Câmara, já haviam sido lembrados também por este blog Marco Aurélio d’Eça, nos post “Braide acusa o golpe e demite dono do carro com R$ 1 milhão na mala…”.

Mas para Fábio Câmara, o prefeito também precisa dar explicações no caso do carro do milhão:

  • 1 – Como o prefeito explica que o seu servidor foi nomeado como analista na Semit e servia como motorista na  SMTT?
  • 2 – Como Braide explica, formal e legalmente, que o seu servidor que foi por ele nomeado para a SEMIT estava a servir na SMTT?
  • 3 – Como o prefeito justifica que seu servidor teve um mínimo de direito à ampla defesa se sua exoneração se deu 24hs após o fato?

para ilustrar seu comentário, Fábio publicou até uma espécie de organograma criminoso na gestão de Braide, que mostra as ligações do motorista do carro do milhão com a família do prefeito e seu principal operador, o secretário da SMTT Diego Rafael Rodrigues.

A polícia ainda investiga para saber o dono dos mais de R$ 1 milhão apreendidos no carro de Carlos Augusto Costa Diniz e os motivos de o veículo ter sido abandonado em uma área do Renascença.

Eduardo Braide, por sua vez, não explicou por que demitiu Carlos Augusto Diniz da Costa…