Partidos que não compuseram o palanque do governador Carlos Brandão – PDT, PL, PSC, PSD, PRB, União Brasil, Patriotas e Avante – discutem nos bastidores a formação de um bloco que possa garantir a eleição do candidato que apoiarem na disputa pela presidência da Casa, o que dará cacife poderoso na composição da nova mesa diretora da Casa
Os partidos que não estiveram com o governador Carlos Brandão na eleição da Assembleia podem fazer a diferença e acabar melando o consenso que ele espera na disputa pela presidência da Assembleia.
PDT e PL, que estiveram com o senador Weverton Rocha (PDT), além do PSC e PSD, que apoiaram os ex-prefeitos Dr. Lahésio (PSC) e Edivaldo Júnior (sem partido) discutem a formação de um bloco com peso suficiente para decidir a eleição.
A aliança pode juntar ainda o União Brasil, o Patriotas, o Avante e o Republicanos, totalizando 18 deputados.
O governador Carlos Brandão (PSB) ainda costura o consenso da base, que começa a se dividir entre as candidaturas do atual presidente Othelino Neto (PCdoB) e a deputada mais votada, Iracema Vale (PSB); é exatamente nesta divisão que apostam os partidos “oposicionistas” para se cacifar na disputa.
O termo oposicionista está entre aspas por que alguns deputados eleitos são considerados aliados de Brandão, o que ajuda no projeto do governador.
Dos 18 deputados eleitos pelos oito partidos fora da base, pelo menos dez tinham relação com Brandão antes mesmo da eleição ou passaram a ter depois de eleitos.
Mas a formação do bloco pode atrapalhar os planos de consenso do governador…