3

O recesso de Flávio Dino…

Dino deve assinar exonerações só a partir do dia 15...

Dino deve assinar exonerações só a partir do dia 15…

O governador Flávio Dino (PCdoB) deve se afastar do governo na próxima terça-feira, 5.

Ele deve passar pelo menos 10 dias de férias, fora do Brasil, ocasião em que o comando do estado será exercido pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

O tempo de recesso Dino deve aproveitar para avaliar mais a respeito das mudanças que pretende implementar em sua equipe.

O próprio governador já disse que pode trocar secretários, as equipes dos secretários ou secretários e equipe, de acordo com a avaliação de desempenho de cada um.

As mudanças só devem ocorrer a parir da segunda quinzena de janeiro…

Tucanos silenciosos…

A postura do PSDB maranhense destoa mesmo da nacional. E ontem, em mais um dia de protestos pelo Brasil, não se viu qualquer tucano nas ruas de São Luís.

Liderado no estado pelo vice-governador Carlos Brandão, o PSDB maranhense segue em silêncio, como se aceitasse o que faz o governador Flávio Dino (PCdoB), principal líder da cruzada pró-Dilma no estado, e que classifica o PSDB de líder dos golpistas.

A postura do PSDB foi cobrada ontem nas redes sociais. E o vice-governador foi o alvo preferido dos internautas, que cobram dele declarações públicas sobre o impeachment.

– Já vi o senhor falar aqui até do Acre, mas nem uma palavra sobre o impeachment. Por acaso a postura do PSDB maranhense é diferente da nacional? – perguntou um dos internautas, para silêncio do chefe tucano.

Mas não é apenas Brandão a se esconder do debate no ninho tucano maranhense. Lideranças do PSDB com fortes vínculos nacionais, como João Castelo, Sebastião Madeira e Neto Evangelista, também emudecem. Será que temem contrariar o governador? E nem a proximidade de derrubar o governo contra o qual lutam há anos faz com que eles mostrem a cara e saiam às ruas em protesto.

Enquanto o PSDB silencia, Dino vai tendo o reforço do PT e do PDT em sua cruzada. E são exatamente estes partidos que trabalham de olho em 2018, buscando ocupar exatamente os postos que os tucanos ocupam hoje. E diante do silêncio peessedebista, tudo indica que eles vão mesmo conseguir afastar o aliado.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
5

O silêncio de Carlos Brandão…

Em meio à forte crise institucional no Brasil, com a ameaça de impeachment da presidente Dilma Rousseff, presidente do PSDB no Maranhão se esconde da polêmica

 

Ao lado de Dino, Brandão foge de qualquer coisa que possa contrariar o chefe

Ao lado de Dino, Brandão foge de qualquer coisa que possa contrariar o chefe

O vice-governador Carlos Brandão é o presidente do PSDB no Maranhão. E a legenda é a principal articuladora da derrubada da presidente Dilma Rousseff (PT).

Mas ninguém sabe o que pensa Brandão a respeito do assunto.

Submisso e subserviente ao governador Flávio Dino (PCdoB) – principal articulador da defesa de Dilma, e que acusa publicamente o PSDB de liderar uma “tentativa de golpe” – Brandão prefere calar-se.

Todas as lideranças da base de Dino – contra ou a favor do impeachment – já fizeram manifestações públicas sobre o assunto. Menos Brandão.

O vice-governador parece entender que, calado, passará incólume à crise política e se manterá ao lado de Flávio Dino em 2018.

Pouco provável…

5

A crise é no PSDB…

Embora os holofotes da mídia estejam voltados para a disputa interna pelo comando do PMDB, há um partido onde a crise se instalou bem antes, ainda no processo eleitoral maranhense de 2014.

Trata-se do PSDB, partido absolutamente subjugado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) – o mesmo que tenta controlar também os passos do PT e do próprio PMDB. Dino tem ascendência sobre o vice-governador Carlos Brandão, presidente da legenda no estado. O ninho tucano maranhense vive uma guerra interna, surda, mas intensa, exatamente para tentar se livrar das garras do dinismo.

O principal foco desta insatisfação diz respeito às eleições de São Luís e de Imperatriz, maiores colégios eleitorais do estado, onde o PSDB patina claramente no aspecto de candidaturas.

Lideranças tucanas como o próprio João Castelo, Sebastião Madeira e o suplente de senador Pinto Itamaraty tentam convencer o PSDB nacional a intervir no Maranhão, garantindo as prerrogativas da legenda nas eleições de 2016 e apontando para rumos distintos ao do comunista Flávio Dino em 2018.

Na capital, apesar de ter um forte candidato, o deputado federal João Castelo, Brandão trabalha sob supervisão direta do comunista Márcio Jerry, lugar-tenente de Flávio Dino, que quer os tucanos alinhados ao projeto de Edivaldo Júnior (PDT). Em Imperatriz, nem candidato próprio o partido conseguiu viabilizar, e o prefeito Sebastião Madeirase vê obrigado a “engolir” nomesdo PCdoB impostos por Dino e Cia.

Para se contrapor aos adversários internos, e tentar vender a imagem de um PSDB pujante, em crescimento, sempre que há questionamentos quanto ao futuro da legenda, Brandão dispara releases sobre filiações no interior. Mas são filiações impostas pelo próprio Flávio Dino, como as do ex-peemedebista Luis Fernando Silva, em Ribamar, e a da família Bringel, em Santa Inês, sem qualquer satisfação dada ao vice-governador.

Lideranças tucanas como o próprio João Castelo, Sebastião Madeira e o suplente de senador Pinto Itamaraty tentam convencer o PSDB nacional a intervir no Maranhão, garantindo as prerrogativas da legenda nas eleições de 2016 e apontando para rumos distintos ao do comunista Flávio Dino em 2018.

E Brandão vai ter que escolher de que lado ficará.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
1

PSDB menor…

A postura do vice-governador Carlos Brandão na relação com o governador Flávio Dino (PCdoB) tem incomodado os membros mais efetivos do PSDB maranhense. Para os tucanos, Brandão tem diminuído o papel do partido, que pode, simplesmente, ser levado a desaparecer dos principais municípios.

O estopim para as críticas, que já começa a ganhar repercussão pública, ocorreu no fim de semana, em Colinas, terra do vice-governador e base eleitoral histórica de sua família.

Pois lá o PSDB foi reduzido a nada pela imposição do secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, que levou a própria irmã, Régia Barroso, para o PCdoB, e convenceu o governador Flávio Dino a lançá-la candidata a prefeita sob os olhares complacentes do próprio Brandão, relegado a um canto do palanque.

flávio-dinoE assim, o PSDB vai perdendo espaço nos principais colégios eleitorais, sem candidatos expressivos nos grandes municípios, e sendo obrigado a ver o crescimento do PDT e do próprio PCdoB”

 

A postura do tucano foi fortemente criticada nas redes sociais e em blogs, mas não foi o único episódio de submissão do vice.

Em Imperatriz, segundo maior colégio eleitoral do estado, por exemplo, o prefeito Sebastião Madeira, do próprio PSDB, está relegado à condição de coadjuvante de sua própria sucessão, vendo nomes do PCdoB e do PDT como protagonistas das eleições de 2016.

E em São Luís, os tucanos veem Brandão trabalhar contra o principal nome do partido, o ex-prefeito João Castelo, que ocupa a terceira posição nas pesquisas, mas não conta com o aval do vice-governador.

E assim, o PSDB vai perdendo espaço nos principais colégios eleitorais, sem candidatos expressivos nos grandes municípios, e sendo obrigado a ver o crescimento do PDT e do próprio PCdoB.

E a Brandão importa apenas garantir a posição de vice em 2018.

Nem que precise, para isso, alijar o próprio partido do projeto de poder estadual.

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
3

Flávio Dino, a desqualificação do PSDB e a omissão de Carlos Brandão…

Governador passa o tempo a classificar  de “golpista” o partido do seu vice, que, omisso, só pensa em tentar manter o controle tucano para continuar numa improvável chapa de 2018

 

Preocupado em não perder poder, Brandão submete-se cada vez mais a Dino

Preocupado em não perder poder, Brandão submete-se cada vez mais a Dino

A cena se repete quase que diariamente.

O governador Flávio Dino (PCdoB) passa o tempo inteiro em seus perfis nas redes sociais desqualificando o PSDB, partido do seu vice, Carlos Brandão.

Para o comunista, os tucanos são “golpistas” por propor o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

É claro que se trata apenas de uma estratégia política de Dino para se qualificar como principal aliado de Dilma entre os governadores.

Mas a omissão de Brandão incomoda todo o ninho tucano maranhense.

O vice-governador é um nada na gestão de Flávio Dino.

O partido vem perdendo espaços de poder e ficando fora do foco nas principais cidades maranhenses, sob os olhares omissos do seu presidente regional, que só pensa em manter o status quo de vice nas próximas eleições estaduais.

Enquanto isso, outras lideranças de mais peso, como o senador Roberto Rocha e o deputado federal José Reinaldo Tavares (ambos do PSB) já se movimentam de olho no tucanato.

E mudanças radicais – no partido e na conjuntura – devem marcar o próximos anos políticos no Maranhão.

É aguardar e conferir…

3

Submisso a Flávio Dino, Brandão começa a ser questionado no PSDB…

Brandão, fortemente entregue às ordens de Dino

Brandão, fortemente entregue às ordens de Dino

É de insatisfação o clima no ninho tucano maranhense, com a forte submissão que o vice-governador Carlos Brandão demonstra em relação ao governador Flávio Dino (PCdoB).

Incapaz de articular uma arrancada do partido com vistas às eleições de 2016 e de 2018, Brandão vê, inerte, o crescimento de outras legendas, como o PDT e o próprio PCdoB.

Pior: evita discutir internamente a posição tucana, a serviço do próprio Flávio Dino.

O vice-governador não tem autonomia para comandar o PSDB. De temperamento subserviente, prefere manter-se atrelado às ordens de Flávio Dino, o que irrita os tucanos, sobretudo nomes como João Castelo e Pinto Itamaraty, que têm interesses nas eleições da capital maranhense.

O que incomoda os tucanos é a postura serviçal que Brandão demonstra em relação ao governo, acolhendo, de pronto, todas as determinações políticas do chefe do Palácio dos Leões.

Para os líderes tucanos, já era hora de o PSDB estar com posição mais clara em relação ás eleições de São Luís.

Mas com Brandão, entendem que não será assim…

2

“PSDB terá candidato à Prefeitura de São Luís”, garante Carlos Brandão…

Brandão com Castelo, Evangelista e Pinto: PSDB com candidato próprio

Brandão com Castelo, Evangelista e Pinto: PSDB com candidato próprio

O presidente regional do PSDB, vice-governador Carlos Brandão, afirmou hoje, em release distribuído pela sua assessoria, que o PSDB vai ter candidato próprio ás eleições de São Luís, em 2016.

– PSDB do Maranhão terá candidato à Prefeitura de São Luís – afirmou Brandão.

Até o início da semana, especulava-se que o próprio Brandão estaria ontra a candidatura tucana, tentando articular uma aliança com o prefeito Edivaldo Júnior (PTC).

O vice-governador afirma que o partido está fechado com o projeto próprio de 2016.

– Prova disso é a série de pleitos que têm surgido, dentro do próprio partido. Vários dos nossos membros já manifestaram a intenção de disputar a Prefeitura de São Luís – enfatizou.

O presidente estadual do PSDB lembrou que desde a última disputa à Prefeitura, em 2012, tem defendido a candidatura própria pelo partido.

O líder tucano ressalta, ainda, que esta é uma determinação da Executiva Nacional que deverá ser seguida.

– Tenho dialogado com os pré-candidatos tucanos, considerando o grande potencial que todos possuem. No momento certo, anunciaremos qual será o nome do partido que disputará a Prefeitura de São Luís – afirmou Brandão.

Além do ex-prefeito João castelo, que apareceu em segundo lugar na última pesquisa Exata, o PSDB tem o deputado estadual Neto Evangelista ex-prefeito de Ribamar Luis Fernando Silva bem situados no eleitorado.

5

Aécio quer candidatura do PSDB, mas Brandão empurra com a barriga…

Presidente nacional reeleito da legenda, tucano entende que é fundamental para as pretensões de 2018 a participação efetiva nas capitais; mas, se depender do vice-governador Carlos Brandão, partido não dará legenda para João Castelo

 

Os tucanos liderados por Brandão, que amarra o meio de campo no partido

Os tucanos liderados por Brandão, que amarra o meio de campo no partido

O PSDB de São Luís deveria se reunir nesta terça-feira,07, com o vice-governador Carlos Brandão, para definir os rumos da legenda nas eleições da capital maranhense.

Com três nomes bem posicionados na pesquisa Exata/TV Guará, os tucanos receberam a determinação do presidente nacional, senador Aécio Neves – reeleito presidente na convenção de domingo – para que lancem candidato próprio também em São Luís.

Mas a reunião foi desmarcada nesta segunda-feira, 06, por falta de agenda dos tucanos.

Está claro que o vice-governador não quer o PSDB sequer cogitando candidatura em 2016 – sobretudo a do deputado João Castelo.

O interesse de Brandão é dar suporte a uma eventual candidatura do partido, mas com outro nome, como a deputado Neto Evangelista.

E se depender de Brandão e Pinto Itamaraty – que hoje comanda o ninho tucano em São Luís – o deputado federal João Castelo não  será candidato em 2016.

Após os eventos partidários deste domingo, a semana deve começar com reuniões, discussões acirradas e definições no PSDB em São Luís. Estamos muito animados com a recondução do Aécio à presidência do partido, já que ele sempre defendeu candidatura própria onde for possível, como é o caso de São Luis. E aí fica a pergunta: será que as decisões do diretório municipal da capital podem levar em conta a pesquisa recém-publicada pela Exata/TV Guará? – disse um tucano que defende candidatura própria e é ligado a Evangelista.

Brandão atua para tirar o PSDB da disputa.

Neto Evangelista entende que o nome para concorrer deva ser o dele, já que João Castelo enfrenta rejeição altíssima (aliás, um ponto escondido pela pesquisa Exata/TV Guará).

E João Castelo, por sua vez, usa a força de Aécio Neves para decidir.

Mas tudo depende de Brandão, e seu lugar tenente Pinto Itamaraty, decidirem reunir a legenda…