Embalado por popularidade nas alturas, mas sem nenhum envolvimento direto nas eleições do próprio sucessor, prefeito passa a ser trunfo em um eventual segundo turno para candidatos que se mostram distantes da atual gestão na capital maranhense
Opinião
O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) ampliou nesta reta final de mandato uma popularidade que já era alta, mesmo diante do pouco volume de obras em anos anteriores.
Essa força popular seria importante capital eleitoral para um sucessor alinhado à prefeitura, mas o próprio Edivaldo decidiu manter-se distante da disputa, pelo menos no primeiro turno.
E os principais candidatos da base aliada ao prefeito – Duarte Júnior (PRB) e Neto Evangelista (DEM) – também não ajudam essa aproximação, com pouca ou nenhuma referência direta à gestão de Edivaldo.
Dos candidatos ligados ao grupo Flávio Dino/Edivaldo Júnior, apenas Rubens Júnior (PCdoB) faz questão de destacar as ações holandistas e diz querer continuar o trabalho do prefeito pedetista.
Diante de toda essa conjuntura, o que Duarte e Neto podem esperar de Edivaldo em um eventual segundo turno?
Neste caso, irão precisar da interferência dos seus respectivos padrinhos, o vive-governador Carlos Brandão (PRB) e o senador Weverton Rocha (PDT), que travam, eles próprios, uma batalha pessoal em São Luís.
Por que, sem a presença de Edivaldo em palanque, a batalha pela prefeitura fica quase impossível.
O papel de Edivaldo é tão significativo que até aquele que seria seu principal opositor – o favorito nas pesquisas Eduardo Braide (Podemos) – silenciou em relação às questões da gestão na capital.
E este silêncio de Braide pode ser significativo em um eventual segundo turno… (Não entendeu? entenda aqui)