Onze anos depois dos primeiros movimentos do “Fora Dilma!”, lideranças como Allan Garcês, Mariana Carvalho, Flávia Berthier e Filipe Arnon já exercem mandatos populares representando o campo conservador na capital maranhense
Ensaio
Em contraponto ao péssimo desempenho da esquerda, capitaneada pelo PT – que tem apenas duas das 217 prefeituras – o chamado campo conservador, que reúne a direita em todas as suas nuances, tem hoje espaços de poder definidos no Maranhão.
Entende-se por Direita os bolsonaristas, os conservadores-cristãos, os extremistas e os liberais.
Tudo começou lá atrás, a partir de 2013, com os movimentos nacionais pelo “Fora Dilma”. No Maranhão, destacava-se o médico Allan Garcês, pioneiro na defesa pública dos postulados da direita, e um dos primeiros convertidos ao bolsonarismo.
- Allan Garcês está hoje no exercício do mandato de deputado federal pelo PP;
- pregou o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, entre 2014 e 2016;.
- foi um dos primeiros a fazer campanha para o ex-presidente Bolsonaro no Maranhão.
Garcês se mantém até hoje fiel a Bolsonaro e às pautas conservadoras; e inspirou outros jovens conservadores a entrar no debate político, estimulados também pelo declínio da esquerda a partir do final da segunda década dos anos 2000.
- líder feminina do campo conservador, Flávia Berthier elegeu-se vereadora em São Luís pelo PL;
- Filipe Arnon esteve no exercício do mandato de deputado estadual e também concorreu a vereador;
- Eduardo Andrade também assumiu as pautas da direita e sai das eleições como suplente de vereador.
A direita maranhense sai das urnas de 2024 com representantes políticos nas três esferas: federal, com Allan Garcês, estadual, com Filipe Arnon, e municipal, com Flávia Berthier.
Além dos três na capital, está representada no segundo turno de Imperatriz com a candidata Mariana Carvalho (PRB), num avanço sistemático que não foi visto nesta década em nenhum outro campo político.
Resta a saber se a tão sonhada união entre eles é também uma realidade…