Em audiência com o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, parlamentar maranhense disse que há outras formas de garantir o equilíbrio fiscal no Brasil sem prejudicar trabalhadores rurais e os que recebem benefícios continuados
O deputado Eduardo Braide (PMN) apontou ao ministro da Fazenda, Paulo Guedes, caminhos claros para o ajuste fiscal, sem necessidade de prejudicar trabalhadores rurais.
– Por que não discutirmos a tributação da folha de pagamento, para aumentar o número de emprego, tirar trabalhadores que estão na informalidade, trazendo novos contribuintes para a previdência? – questionou o parlamentar, lembrando não ser justa a tentativa de fazer os mais pobres pagar, primeiro, a conta do desequilíbrio fiscal.
Para Braide, não há dúvida de que há uma inversão de valores na proposta previdenciária do governo Bolsonaro, ao perseguir aposentadorias rurais e benefícios continuados dos mais pobres.
– Venho de um estado onde a aposentadoria rural é o meio de sobrevivência de muitas pessoas. O BPC é a mesma coisa. A pergunta é:? quem deve pagar essa conta? eu não acho justo que seja os mais pobres. Estamos invertendo, botando os mais pobres para pagar essa conta, quando poderíamos ter outras alternativas – pregou.
Em resumo, no pensamento de Eduardo Braide, o Brasil alcançaria rapidamente os R$ 3 trilhões pretendidos por Paulo Guedes – ou próximo disso – iniciando as reformas com a tributária, desonerando a folha de pagamento, reorganizando os impostos de bens e serviço de consumo, revendo a política de incentivos fiscais – no sentido de aumentar o PIB, garantindo também aumento da renda per capta.
Simples assim…