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Ex-mulher de cabo Campos vê boicote da Assembleia no pagamento de sua pensão…

Maria José Brandão Marques diz que, embora a Justiça já tenha determinado, desde maio, o desconto do seu benefício, até hoje não recebeu um tostão; comando da Casa nega e garante que a liberação já está autorizada

 

Cabo Campos: agressão, separação e pagamento de pensão

A cabelereira Maria José Brandão Marques denunciou ao blog que está sendo vítima de uma rede de proteção em torno do seu ex-marido, o deputado Cabo Campos (DEM).

Segundo ela, que separou dele após agressão física, o juiz  Lucas da Costa Ribeiro Neto, da 2ª Vara da Família, determinou o desconto de 30% nos vencimentos brutos de Campos desde maio, mas, até agora, ela nunca recebeu a pensão. (Entenda o caso aqui e aqui)

– Vejo uma rede de proteção em torno dele [Campos]. Praticamente todo dia eu vou no financeiro da Assembleia, mas nada se resolve – reclamou ela.

Autorizado

De acordo com o presidente da Assembleia, deputado Othelino Neto (PCdoB), o documento da Justiça só chegou à Assembleia em junho, quando a folha já estava fechado.

Ele garante, no entanto, que já autorizou a retenção da pensão, desde o último dia 20, quando os deputados recebem seus vencimentos.

– De fato, já está autorizado o desconto. A questão é que há alguns procedimentos bancários para fazer a transferência. Além disso, os ordenadores de despesa, inclusive eu, estão viajando. Mas será resolvido urgentemente – garantiu Othelino.

O deputado descarta envolvimento da casa na briga do casal e lamenta que a situação esteja atingindo o próprio parlamento.

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“Cabo Campos bateu ou não bateu na mulher?”, questionou Andrea Murad…

Deputada diz que explicações do deputado na Assembleia Legislativa não ficaram claras, diante das provas apresentadas pela vítima e já em curso na Justiça

 

A deputada Andrea Murad (MDB) voltou à tribuna após o pronunciamento do deputado Cabo Campos, acusado de agredir a esposa, e levantou novamente o questionamento sobre a ocorrência, assunto que não ficou claro de acordo com a parlamentar.

“Eu gosto do Deputado Cabo Campos, não tenho absolutamente nada contra ele. Eu torci muito para que ele viesse a esta tribuna desde a semana passada para dar uma explicação, ainda bem que ele veio, mas continuamos sem saber. Cabo Campos bateu ou não bateu na mulher? Agrediu ou não agrediu? Infelizmente não ficou claro. O deputado disse que está sendo julgado mas não  foram feitas acusações vazias. A própria justiça reconheceu a violência contra a esposa. Ela prestou depoimento na polícia, a Justiça decretou medida protetiva, então, não foi à toa. Mas esse caso não é meu, esse caso é da competência da Comissão de Ética que deve apreciar o assunto, apurar a conduta do parlamentar, independente da Justiça e do MP”, disse.

Andrea Murad reforçou o papel da Assembleia Legislativa neste escândalo envolvendo parlamentares e a importância da Casa prestar todos os esclarecimentos e confirmar sua posição diante do atual cenário que acaba desgastando a imagem do Poder Legislativo.

Procuradora da Mulher na Assembleia, a deputada Valéria Macedo (PDT) também se pronunciou, e disse que já pediu o afastamento de Cabo Campos, por 60 dias…

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O drama familiar de Cabo Campos…

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, parlamentar evangélico se vê às voltas com um debate envolvendo questões de gênero, orientação sexual e religião que perpassa a questão policial e deve ser visto também com um olhar do ponto de vista social

Cabo Campos, um mundo caído em três atos: o dele, o da mulher e o da filha…

Editorial

O deputado estadual evangélico Cabo Campos (PSC) viu, de uma hora para outra, seu mundo particular ruir como uma montanha de cartas.

Sua mulher, com quem vive há 26 anos, o denunciou por agressão continuada e teve o caso elevado à enésima potência na mídia e na Assembleia Legislativa.

Sua filha, tentando remediar a situação, expôs ainda mais a família, revelando a própria homossexualidade em um contexto impregnado de religião por todos os lados.

A casa caiu para o deputado, literalmente.

E, para completar, tudo isso ocorre às vésperas do Dia Internacional da Mulher.

A agressão à esposa – registrada na delegacia e já investigada em vários níveis – é um crime imperdoável, qualquer que seja a justificativa usada pelo deputado ou sua defesa.

Mas independentemente das questões policiais e de Justiça, é preciso entender que Cabo Campos e sua família vivem um drama sem precedentes nos meios políticos e midiáticos do Maranhão.

É preciso acompanhar tudo isso com os olhos que possam ver além do sensacionalismo, para além do linchamento social ou moral; e para além das questões de religião ou de gênero.

Cabo Campos cometeu um crime que precisa ser punido com exemplar medida, até pela posição social que ele ocupa.

Mas qualquer que seja o final da novela, nada vai reparar o desastre familiar que se viu após repercussão do escândalo.

E isso também precisa ser levado em conta…

Andrea aciona Levi Pontes e cobra posicionamento de Cabo Campos…

A deputada estadual Andrea Murad (MDB) se posicionou nesta segunda-feira, 5, sobre o caso envolvendo o deputado Levi Pontes (PCdoB) – gravado confessando que barganhou apoio político em troca da manutenção de um convênio para financiamento da UPA de Chapadinha – e sobre o caso do deputado Cabo Campos (DEM), acusado de agredir a companheira na semana passada.

Em relação ao comunista, ela destacou que já formalizou uma representação no Conselho de Ética, por quebra de decoro parlamentar.

“Não é a primeira vez que o Deputado Levi Pontes é flagrado nesse tipo de postura, não é a primeira vez que represento contra o parlamentar na Comissão de Ética desta Casa, todos aqui se lembram do caso dos peixes”, disse a parlamentar, lembrando que no ano passado Pontes foi flagrado negociando a distribuição de peixe de um programa da Prefeitura de Chapadinha para aliados em suas bases eleitorais.

Naquela ocasião, a representação foi arquivada no Conselho de Ética.

Agressão 

Sobre a denúncia de agressão de Cabo Campos contra a companheira, foi a primeira vez que uma parlamentar falou sobre o assunto na tribuna da Assembleia Legislativa.

Andrea vê o caso com extrema preocupação e espera que a Comissão de Ética também não se furte da obrigação de apurar um grave crime de violência contra mulher envolvendo um membro do Poder Legislativo.

“Nada se justifica, assunto que todos os dias estamos na mídia combatendo, alertando, cobrando punição, e não é só porque é um deputado que este não vai responder pelos seus atos. Se existe uma investigação, se existe uma decisão da justiça, se há ocorrência, a internação da vítima, a Comissão de Ética precisa ser acionada imediatamente. São fatos que estão sendo investigados e a lei deve ser cumprida por todos. Não podemos caminhar na contramão do que a sociedade está esperando de nós. Vivemos dias em que somos cobrados por todos os lados e precisamos colocar, em primeiro lugar, defender e proteger os interesses da sociedade, prerrogativa que nos foi dada de representantes do povo, seja a mulher, a criança, o adolescente, o idoso, a gestante, o homem, em tudo que as leis amparam”, falou Andrea da tribuna.

Andrea ainda destacou a agilidade no atendimento dado à vítima Maria José Campos, devido à proporção que o fato alcançou na imprensa, inclusive decisões judiciais em desfavor do deputado acusado. Para a deputada, o estado precisa se aperfeiçoar para garantir esse mesmo tratamento a qualquer cidadã vítima de violência.

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Entidades pedem à Assembleia punição ao deputado Cabo Campos…

Representação assinada pelo Forum Maranhense de Mulheres – que reúne entidades de vários segmentos sociais – foi encaminhada à Presidência da Casa, ao Conselho de Ética e à Procuradoria da Mulher pedindo rapidez no julgamento do parlamentar

 

CRIME GRAVE. Cabo Campos foi denunciado por agressão à esposa

Uma representação contra o deputado Cabos Campos (PSC), assinada pelo Forum Maranhense das Mulheres – entidade que reúne representantes de diversos segmentos sociais – foi protocolada nesta quinta-feira, 1º, na Assembleia Legislativa,

O documento, assinado por dezenas de entidades, foi encaminhado à presidência da Casa, ao Conselho de Ética e à Procuradoria da Mulher, pedindo julgamento rápido do parlamentar.

Cabo Campos foi denunciado na Polícia pela própria esposa, por agressões sucessivas.

– As entidades assinadas abaixo exigem que este caso seja apurado com celeridade pelos órgãos competentes da Assembleia Legislativa, para que episódios como este não se tornem prática comum em nossa sociedade – diz o documento.

A Procuradoria da Assembleia Legislativa, comandada pela deputada Valéria Macêdo (PDT), já havia emitido nota afirmando o compromisso de apurar o caso contra Cabo Campos e propondo, inclusive, que o deputado fosse julgado por quebra de decoro parlamentar.

O caso envolvendo Campos ainda é tratado com certo constrangimento, sobretudo pelos parlamentares do sexo masculino.

A bancada feminina parece posicionada pela punição ao parlamentar.

A Assembleia ainda não se manifestou diante da Representação do Forum de Mulheres…

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Mesmo no DEM, Cabo Campos declara apoio a Eliziane …

Deputado estadual que foi vice na chapa da candidata do PPS, em 2012, vai declarar a aliança em entrevista nesta quinta-feira, 4, na Assembleia Legislativa

 

Cabo Campos com Eliziane: aliança consolidada desde 2012

Cabo Campos com Eliziane: aliança consolidada desde 2012

O deputado estadual Cabo Campos (DEM) vai oficializar nesta quinta-feira, 3, sua adesão à campanha da deputada federal Eliziane Gama, candidata a prefeita de São Luís pelo PPS.

Mesmo pertencendo ao Democratas, partido que está na coligação de Edivaldo Júnior (PDT), Campos sempre se posicionou simpático a Eliziane, de quem foi companheiro de chapa nas eleições de 2012.

O próprio DEM chegou a cogitar apoio à deputada do PPS, em nome da aliança nacional das duas legendas.

Cabo Campos vai anunciar seu apoio a Eliziane em entrevista coletiva nesta quinta-feira, às 9 horas, na Assembleia Legislativa…

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Governo vai rever promoções de militares…

pms

O Governo do Estado vai reanalisar vários casos de promoção de policiais militares.

A informação é do blog de Jorge Aragão.

De acordo com o blog, a promoção em massa promovida pelo governo no último final de semana – de mais de 1,4 mil PMs – gerou críticas e reclamações, sobretudo por deixar de fora policiais antigos da corporação e já com garantias de receber promoções.

O problema ocorre por causa do critério de “merecimento” expediente subjetivo,  estabelecido apr abeneficiar soldados notadamente destacados por bravura. Mas o”merecimento” tem sido usado politicamente para beneficiar aliados de oficiais do Estado Maior da polícia e até padrinhos políticos de militares.

Além desta questão, a PM vai analisar uma outra: o compromisso de garantir aos soldados a condição de chegar ao posto de coronel, com progressivas promoções ao longo da carreira. Atualmente, um soldado só pode alcançar, no final da carreira, o posto de capitão.

O deputado Cabo Campos (PP) pretende abrir a discussão na Assembleia para a mudança da lei que garana esta prerrogativa aos soldados….