Eventos com milhares de pessoas aglomeradas sem nenhum tipo de restrição têm levado ao aumento perigoso dos casos de infecção pelo coronavírus, mas não há qualquer ação das autoridades para tentar impedir esse crescimento, sobretudo durante o período de festas juninas, que vai durar dois meses no Maranhão
Roseana testou positivo para CoVID-19 após participar de eventos de São João ao lado de Roberto Costa e André Campos
O aumento considerável nos casos de CoVID-19 em São Luís tem relação direta com as festas de São João.
A ex-governadora Roseana Sarney (MDB), por exemplo, anunciou estar contaminada pelo CoVID- 19 nesta terça-feira, 21, após participar, semana passada, de eventos de São João; o deputado estadual Duarte Júnior (PSB) também anunciou estar novamente contaminado.
Como eles, são muitos os casos de contágio já registrados em farmácias e hospitais onde são realizados testes; o mais grave é que não dá para saber o real avanço da doença por que os testes são feitos apenas por agendamento.
Resultado: os festejos juninos – sobretudo na capital maranhense, onde a festa vai durar dois meses – deve resultar em uma explosão de casos de CoVID-19 em julho e agosto.
Só no arraial do Ipem, mantido pelo Governo do Estado, foram mais de 15 mil pessoas em apenas um dia no fim de semana; e a festa vai até julho
Nenhuma autoridade maranhense manifestou-se até o momento para apresentar ações que possam inibir os casos.
Os arraiais são realizados com aglomeração de milhares, sem nenhum tipo de máscara ou proteção.
Pior: ainda nem se chegou ao auge das festas juninas, com os festejos de São João, São Pedro e São Marçal, quando as aglomerações tendem a ser ainda maiores.
Só a vacina dará conta de impedir o colapso na rede hospitalar?!?
O Programa Palavra Aberta, da TV Câmara, entrevistou o deputado federal Hildo Rocha, autor do PL 4.364/2016, que concede a São Luis o título de Capital Nacional do Bumba-Meu-Boi.
“São Luis tem várias denominações já consolidadas no imaginário popular, mas considero que o título mais adequado é o de Capital Nacional do Bumba-meu-boi porque a cidade de São Luis é muito ligada, muito sintonizada com essa cultura que é muito forte no Maranhão”, destacou Hildo Rocha.
Aprovação
O PL 4.364/2016 foi aprovado por unanimidade nas comissões em que tramitou na Câmara, na Comissão de Cultura, na Comissão de Educação e na Comissão de Constituição e Justiça. Para que a ideia se materialize resta apenas a aprovação em duas comissões no Senado.
“Tenho certeza que os senadores vão agilizar a aprovação desse projeto que é de grande importância para a cultura do Maranhão”, disse Hildo Rocha.
Sessão solene
O deputado lembrou que desde o início do seu mandato parlamentar (2015) tem promovido, com o apoio da mesa diretora da Câmara, Sessões solenes em homenagem ao Bumba-meu-boi.
“Este ano o evento será realizado em junho mês em que temos o ápice dessa grande manifestação cultural do nosso Estado”, enfatizou.
Patrimônio Cultural da Humanidade
Hildo Rocha destacou ainda o projeto que poderá elevar o Complexo Cultural do Bumba-meu-boi ao status de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O dossiê de candidatura foi entregue pelo Iphan no dia 05 de abril, em Brasília.
O Brasil já possui cinco bens reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade: a Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi (2003), o Samba de Roda no Recôncavo Baiano (2005), o Frevo: expressão artística do Carnaval de Recife (2012), o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (2013) e a Roda de Capoeira (2014).
O Programa Palavra Aberta será reapresentado pela TV Câmara nesta sexta-feira, em dois horários: 13h e 21h45.
O deputado federal Hildo Rocha representou a Câmara dos Deputados no ato de entrega do dossiê que oficializa a candidatura do Bumba-meu-boi ao título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O documento foi entregue pela presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, para a diretora do Departamento de Cultura do Itamaraty, ministra Paula Alves de Souza.
O parlamentar, mostrou-se otimista quanto ao pleito do Maranhão. “Acredito que complexo cultural do Bumba- meu-Boi do Maranhão será reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade”, afirmou Hildo Rocha.
O deputado destacou que o Bumba-meu-boi é a manifestação cultural mais representativa do Maranhão. “A dança é bonita; a brincadeira tem vários ritmos musicais , denominados de sotaques; o enredo e os figurinos reúnem elementos originários de várias culturas. Então, por toda sua riqueza, entendemos que o Complexo Cultural do Bumba-meu-boi merece alcançar o status de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Por isso estamos engajados nessa missão”, enfatizou Rocha.
O parlamentar destacou ainda a satisfação por participar da solenidade de entrega do dossiê e por ter a oportunidade de representar o parlamento brasileiro na solenidade que simboliza o primeiro passo para o reconhecimento internacional concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Capital Nacional do Bumba-meu-boi
A presença do deputado Hildo Rocha na solenidade não é à toa. O parlamentar tem se destacado como fervoroso defensor da cultura maranhense, com ênfase para o Bumba-meu-boi. Rocha é autor de Projeto de Lei n. 4364/2016, que denomina a cidade de São Luís (MA), capital nacional do Bumba Meu Boi. A proposta ainda tramita na Câmara Federal e já foi aprovada em todas as comissões por onde passou.
Divulgação da cultura maranhense
Rocha tem se destacado ainda por contribuir para a difusão do Bumba-meu-boi por meio de Sessões solenes que anualmente a Câmara realiza, por iniciativa do parlamentar, com transmissão via TV, rádio e internet, abrangendo milhões de ouvintes e telespectadores ao redor do mundo.
De acordo com o parlamentar, uma das principais vantagens da elevação do Bumba-meu-boi ao status de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade é que a manifestação passará a contar com o apoio e a proteção da Unesco.
“Isso terá reflexos positivos tanto na preservação quanto no fortalecimento da principal manifestação cultural do Maranhão. Assim sendo, poderemos evitar o desaparecimento de sotaques como o de Costa de Mão, que está, aos poucos, sendo esquecido porque os grupos folclóricos não tem a devida atenção e proteção por parte do Estado maranhense”, enfatizou Hildo Rocha.
O Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade compreende as expressões de vida e tradições que comunidades, grupos e indivíduos em todas as partes do mundo recebem de seus ancestrais e passam seus conhecimentos a seus descendentes.
A Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial é mais voltada para salvaguarda do que pra o destaque dos bens. Assim, contribui mais para estimular a construção de políticas consistentes nos Estados-membros, e menos para produzir uma lista de bens imateriais excepcionais.
Avaliação
O Comitê Intergovernamental, instância que avalia as candidaturas, é composto por 24 membros, representantes dos Estados-parte da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, de 2003. Ao todo 177 países são signatários dessa Convenção.
O Brasil já possui cinco bens reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade: a Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi (2003); o Samba de Roda no Recôncavo Baiano (2005); o Frevo: expressão artística do Carnaval de Recife (2012); o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (2013) e a Roda de Capoeira (2014). Agora, com a candidatura do Bumba-meu-boi o país poderá ter mais um patrimônio cultural reconhecido internacionalmente.
Além de Hildo Rocha e Kátia Bogéa, também participaram do ato o deputado federal Vítor Mendes; a secretária executiva do Ministério da Cultura, Mariana Ribas; o diretor do Instituto de Patrimônio Imaterial, Hermano Queiroz e o superintendente do Iphan no Maranhão, Mauricio Itapary.
Também estavam presentes o presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira; o representante do Boi de seu Teodoro, Tarquínio Cardoso, de Brasília e representantes do governo do Maranhão.
Candidata do PPS à Prefeitura de São Luís, que já apresentou uma série de propostas de valorização da cultura, aposta nos talentos da terra para fortalecer sua campanha
Fauzi presenteou a candidata com um reggae
Dois jingles utilizados na campanha da candidata do PPS, Eliziane Gama, tem movimentado o bastidores da campanha e a propaganda eleitoral nesta reta final da campanha.
Os dois fazem homenagem à própria Eliziane, e foram gravadas por dois ícones da cultura maranhense.
O jingle em ritmo de Bumba-boi foi gravado pelo cantador Chagas, um dos maiores representantes do segmento; o outro jingle é um reggae, na voz do icônico Fauzi Beydun, da banda Tribo de Jah.
– Tenho orgulho da cultura maranhense e da diversidade de São Luís. E não poderia deixar de valorizar os artistas e os ritmos da nossa própria terra – afirmou Eliziane.
O Buymba-boi também está presente na campanha de Eliziane
A candidata do PPS tem apresentado o melhores projetos na área cultural em sua propaganda.
É de Eliziane a proposta de revitalização do Circo-Escola, desmontado na gestão do prefeito Edivaldo Júnior; Ela também propôs a criação das “Áreas Livres de Turismo 24 horas”, que pretende revolucionar o setor turístico e cultural da capital maranhense.
Eliziane pretende também revitalizar a Ponta D’Areia, transformando-a em mais um cartão postal da cidade, e revitalizar as principais festas populares maranhense.
– Nossa cidade é turística e respira cultura. Estes dois setores têm capacidade de transformá-la em uma referência nbo Nordeste – acredita a candidata do PMN.
Tradicional evento que encerra o período junino no estado será realizado no sábado e domingo na sede do município; programação está disponível no www.sjr.ma.gov.br
Batalhões pesados da ilha têm o cenário da cidade balneária como palco para encerramento do São João
Os festejos juninos do Maranhão serão oficialmente encerrados neste fim de semana no município de São José de Ribamar. Trata-se do tradicional Lava-Bois, evento promovido pela prefeitura municipal e que, este ano, chega a sua 63º edição.
A previsão é de que mais de 100 mil brincantes passem pela sede da cidade durante os dois dias da festa – sábado (02) e domingo (03). A programação está disponível no www.sjr.ma.gov.br
Como a acontece todos os anos, a programação terá início na noite de sábado, a partir das 21h, no Parque Municipal do Folclore Therezinha Jansen, na orla marítima da sede. No local, serão realizados shows culturais e a apresentação do Bumba-Boi Meu Tamarineiro, sotaque de orquestra.
O colorido da festa marca o encerramento dos festejos
História
São poucos os relatos históricos dando conta da origem do Lava-Bois. A versão contada por moradores mais antigos de São José de Ribamar revela que a festa teve início na década de 50. O Lava-Bois surgiu de um ritual promovido por boieiros que foram até o município pagar uma promessa de São João.
Os primeiros batalhões que chegaram à cidade foram os de orquestra. Eles vieram a convite de brincadeiras locais, mas também com o objetivo de pagar promessas. A concentração das brincadeiras acontecia em frente a Igreja Matriz.
Os primeiros Bois que participaram da festança foram os batalhões de Axixá, Rosário, Peri-Merim, Santa Rita e São José de Ribamar.
Iniciativa é do deputado federal maranhense Hildo Rocha
Bumba boi é destaque na cultura maranhense
A Câmara Federal vai realizar sessão solene na próxima terça-feira, 13, para homenagear o auto do Bumba-meu-boi, manifestação característica do folclore maranhense.
O parlamentar disse que a manifestação possui inestimável valor artístico, cultural e social.
– Além do aspecto lúdico o Bumba-meu-boi exerce influência na economia, gera empregos para inúmeras categorias profissionais envolvidas nas apresentações – argumentou.
– Por tudo isso, em 2011, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) elevou o Bumba-meu-boi ao status de Patrimônio Cultural do Brasil – enfatizou.
Hldo Rocha é autor da proposta de homenagem ao folclore maranhense
A manifestação agrega elementos culturais de origem africana, europeia, e indígena. A presença de valores religiosos, a devoção a São João, São Pedro e São Marçal e elementos de cultos religiosos afro-brasileiros fazem do Bumba-meu-boi do Maranhão uma manifestação rica em ritmos, cores, indumentárias, e adereços.
– A fusão de tantos ingredientes dá origem a uma das mais espetaculares manifestações da cultura popular do Maranhão –destacou Rocha.
A brincadeira existe nos estados do Norte, do Nordeste do Centro-Oeste e Sudeste. Porém, a manifestação incorpora características e denominações diferentes. Alguns exemplos: Boi-calemba, boi-bumbá, boi de reis, boi-zumbi, folguedo-do-boi, dança-do-boi, boi-de-mourão ou boi-mamão.
No Maranhão o Bumba-meu-boi possui cinco estilos de “sotaques”: matraca; orquestra; zabumba; baixada; e costa de mão.
As apresentações têm como enredo a morte e a ressurreição de um boi especial. Pai Francisco, escravo de confiança do patrão, mata o boi e arranca a língua do animal para satisfazer os desejos da sua esposa grávida, Mãe Catirina.
Revoltado, o dono do boi ordena aos vaqueiros, caboclos guerreiros e índios que prendam Pai Francisco e o levem de volta para a fazenda. Para não morrer em decorrência dos castigos aplicados pelo patrão e se redimir do crime, Pai Francisco se vê forçado a ressuscitar o animal. Com a ajuda de um doutor e muita reza o precioso boi ressuscita e volta a urrar. Dai em diante tudo é festa.
Com o objetivo de homenagear essa importante manifestação da cultura maranhense, o deputado Hildo Rocha propôs a realização de Sessão Solene que será realizada no próximo dia 13, às 11 horas, no Plenário Ulysses Guimarães, da Câmara Federal, em Brasília.
A última quarta-feira (24) foi um Dia de São João que ficará marcado na cultura do município de Santa Inês.
Nesta data, o prefeito Ribamar Alves presidiu a solenidade de entrega do CD com as músicas participantes do primeiro Festival de Toadas de Santa Inês.
Primeira-dama Luana Alves entrega os kits a um dos boieros
– O festival de toadas veio para fortalecer ainda mais os valores da nossa cultura. Estão de parabéns todos os envolvidos no projeto e principalmente os que fazem as nossas tradições manterem-se vivas e passando de geração para geração – enfatizou Ribamar Alves.
A festa de entrega aconteceu no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), localizado na Rua Nova, Centro de Santa Inês, onde além do prefeito estiveram presentes a primeira-dama Luana Alves; secretários e diretores de departamentos municipais de Santa Inês e também o secretário de Cultura de Pindaré-Mirim.
Participantes das brincadeiras estiveram no evento
O Festival de Toadas aconteceu no final do mês passado, onde das 20 canções inscritas, 12 classificaram-se para a final.
Estas toadas constam no CD lançado na última quarta-feira.
Única voz feminina entre as 12 concorrentes, a cantadora de boiadas Maria Cordeiro foi a grande campeã do primeiro Festival de Toadas de Santa Inês. Ela venceu com a toada “Terra Querida”, composta e interpretada pela própria Maria Cordeiro.
Na segunda colocação ficou a toada “Minha Santa Inês”, cantada por Ribamar Cabelo Fino.
Em terceiro lugar ficou a toada “Santa Inês”, do Boi Rei das Ondas. O prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, garante que o evento entrará para o calendário cultural do Estado.
A população participou da festa em meio aos grupos
O festival aconteceu nos dias 29 e 30 do mês passado, na Praça Viva Lobato, em Santa Inês, reunindo um grande público do Vale do Pindaré, uma mostra que a cultura do bumba-meu-boi permanece viva na região.
“No próximo ano, ampliaremos a divulgação e tornaremos o Festival de Toadas de Santa Inês em um evento do calendário maranhense, engrandecendo ainda mais a cultura da nossa região, pois o Governo da Gente valoriza as ações que elevam o nome do nosso município”, Ribamar Alves, prefeito de Santa Inês.
A mesa julgadora foi composta por Raimundo André (presidente), Jojoh Fersan, Luís Silva, Paulinho do Samba e Celso Aires. Os jurados julgaram os quesitos interpretação; letra e melodia; performance no palco; tempo de execução (não superior a cinco minutos) e originalidade.
O colorido dos grupo de bumba-boi marcaram o evento
Concorreram na final do dia 30/05 as toadas Terra Querida (cantada por Maria Cordeiro); O Tempo Mudou (Mestre Chiquinho); Santa Inês, Terra Amada (Nonatinho da Rita); Minha Santa Inês (Cabelo Fino); Agonia do Povo (Alberto da Conceição); Santa Inês (Boi Rei das Ondas); É Forte Meu Rojão (João Evangelista); Menino Sonhador (Aldemir Nunes); A Cultura de Santa Inês (João do Boi); Orgulho do Maranhão (Nonatinho da Água Preta) e Linda Princesa (de Anthony Augusto). A toada Santa Inês, que seria interpretada por Zequinha do Açúcar, não foi apresentada.
De acordo com a organização do Festival, ao todo foram inscritas 19 toadas, sendo que as 12 classificadas para a final farão parte de um CD que a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Santa Inês mandará produzir.
Boizinho barrica na mesma evolução: cenas que se repetem
Que música inédita de sucesso o Boizinho Barrica produziu nos últimos cinco anos? Quem é capaz de cantar uma música nova do Boi da Maioba, de Axixá, de Morros ou do Maracanã?
São João é uma festa repetitiva e igual no conceito ano após ano.
E se perguntar para o povo que frequenta os arraiais, a resposta também será a mesma do ano passado. E do retrasado, e de há três anos…
– Ah, o arraial tal está lindo este ano!!! –dirá um.
– A comida daquele arraial é a melhor que tem!!! –responderá outro.
Os telejornais nem deveriam se dar ao trabalho de mandar repórter perder tempo nas noites juninas. Basta botar no ar aquela matéria arquivada do ano passado – ou até mesmo a de cinco anos atrás. Não faz diferença.
Brincantes do boi da Maioba: mesma coisa do ano passado…
Em 2012 é mais do mesmo no São João do Maranhão. Assim como foi em 2011, 2010, 2009…
E será também em 2013.
Os mesmos grupos de bumba-boi, as mesmas danças portuguesas, o cacuriá de sempre e – aquele velho tambor de crioula para o que se acham alternativos.
Manifestações que servem apenas para pesquisadores bancados por universidades européias, que vêm para cá concluir suas teses pseudo-antropológicas sobre as culturas primitivas do Terceiro Mundo.
E o repórter ainda perde tempo para ouvir aquela mesma resposta de sempre. E com o mesmo sotaque:
– Hé uma ferrsta marrravilhôôôssa!!!.
Com o microfone nativo em sua cara, o “turista” iria dizer algo diferente???
Bateria da Beija-Flor - e sua rainha - estará sábado em SL
Será de R$ 1,5 milhão o acordo financeiro entre o governo maranhense e a Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, que levará para a avenida, em 2012, homenagem aos 400 anos da fundação de São Luís.
– Isto é praticamente menos da metade do que custou a Brasília, quando homenageada – explicou o secretário de Comunicação, Sérgio Macêdo.
Segundo ele, o valor ainda não havia sido divulgado por que, simplesmente, não havia sido definido.
Na avaliação do secretário, a homenagem da escola carioca renderá frutos para o Turismo, a cultura e o folclore maranhense.
– O São João maranhense no ano que vem terá muito mais brilho após a divulgação de São Luís em rede nacional – acredita o secretário.
Bumba-boi terá destaque na escola carioca
Cerca de 800 componentes da Beija-Flor irão à Marquês de Sapucaí com roupas inspiradas no Bunba-meu-boi.
A ala terá vestimentas baseadas nas indumentárias dos bois de Nina Rodrigues, Axixá e Morros, do sotaque de Orquestra; e do Maracanã e Santa Fé, do sotaque da Ilha, além do Boizinho Barrica, que reúne todos os sotaques em um espetáculo teatralizado.
A etapa maranhense para escolha do Samba-Enredo da Beija-Flor acontece neste final de semana, em São Luís.
A eliminatória será quinta e sexta, e a final no sábado, com a presença da bateria e componentes da escola.