Eliziane Gama quer “mostrar em detalhes” fatos ocorridos em 8 de janeiro…

Relatora da CPMI dos atos golpistas, senadora maranhense garante que agirá com diligência na investigação de tudo o que ocorreu durante a invasão a sede dos três poderes da República, em ato marado pela violência de militantes bolsonaristas

 

Eliziane Gama será a única mulher no comando da CPI do 8 de janeiro, no Congresso Nacional

A senadora Eliziane Gama (PSD) posicionou-se neste sábado, 27, sobre sua autação na relatoria da CPI do Congresso Nacional que vai apurar os atos golpistas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro.

Ela é a única mulher nos principais cargos da comissão.

De acordo com a parlamentar maranhense, sua atuação trará luz a tudo que ocorreu no episódio, envolvendo militantes bnolsonaristas.

– Me dirijo às instituições mais importantes desse país: como relatora da CPMI, atuarei com diligência necessária para mostrar em detalhes capítulos que envolveram o 8/01/23 – declarou, em suas redes sociais.

Como relatora da CPMI, Eliziane terá autoridade para requerer, inclusive, oitivas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem é atribuída a autoria intelectual dos atos.

A senadora não se manifestou sobre este tema…

Eliziane deve seguir firme na relatoria da CPMI do 8 de janeiro…

A senadora maranhense do PSD vai definir os rumos das investigações sobre os atentados golpistas do início do ano, que resultaram em quebra-quebra na sede dos três poderes federais, em Brasília

 

Senadora Eliziane vai estar à frente da CPMI do 8 de janeiro

A bancada governista no Congresso Nacional impôs nesta quinta-feira, 25, importante derrota à oposição bolsonarista, ao emplacar a senadora Eliziane Gama (PSD) como relatora da CPMI do 8 de janeiro.

A comissão de inquérito vai investigar o envolvimento de políticos e autoridades nos episódios que culminaram na invasão da sede dos três poderes, com consequente quebra-quebra no interior dos palácios.

Orquestrada pela oposição bolsonarista, a CPMI foi criada para tentar envolver agentes do próprio governo Lula (PT) com os episódios, sobretudo o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB).

Eliziane Gama é aliada de Flávio Dino e sua presença na relatoria frustra o projeto bolsonarista, de tentar atingir o maranhense.

Tanto que o senador  Marcos do Val (Podemos-ES) já pediu a substituição da relator5a.

è pouco provável que consiga, no entanto…

Polícia Federal continua a transformar operações em espetáculos midiáticos

Ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados seus envolvidos em uma suposta organização criminosa comete os me mos abusos de outrora, quando PT, Lula e, no Maranhão, adversários do agora ministro da Justiça Flávio Dino, eram os alvos preferenciais

 

Policiais cercam condomínio no Rio de janeiro para prender aliados de Bolsonaro; repórteres acompanham tudo em tempo real

 

Ensaio

Não há dúvida que os assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – estando ele ou não envolvido diretamente – cometeram crime grave na fraude dos cartões de vacinação, o que pode caracterizar organização criminosa.

Mas não há dúvida também que a operação da Polícia Federal contra os envolvidos – fortemente aparatada, não apenas por armamentos, mas por câmeras e equipamentos de vídeo e equipes de repórteres – está tão irregular quanto a vacinação de Bolsonaro contra a CoVID-19.

Este blog Marco Aurélio d’Eça critica desde sempre as operações espetaculosas da PF.

Sempre se recusou a dar holofotes a delegados e procuradores em coletivas de imprensa montadas como circo, denunciava sistematicamente o espetáculo das operações; e tinha apoio nesta crítica de gente do PT, aliados de Lula e muitos adversários do agora minsitro da Justiça Flávio Dino, que hoje batem palmas para o que ocorreu nesta quarta-feira, 3.

Em 22 de março de 2017 este blog Marco Aurélçio d’Eça escreveu o post “Cheiro de Farsa com nuances estatais…”.

Era uma denúncia contra operação da PF que levou coercitivamente jornalistas e blogueiros que faziam críticas ao governo Flávio Dino (então no PCdoB).

– O recado foi dado. E de hoje em diante qualquer um pode ser arrancado de suas bancadas ou redações apenas pelo fato de ser crítico do governo comunista. É assim que se vive no Maranhão vermelho… – escreveu o blog, à época.

Bem mais lá atrás, em novembro de 2015, o blog Marco Auirélio d’Eça deu voz ao então deputado federal Hildo Rocha – hoje número 2 do Ministério  as Cidades de Lula – que classifiocu de “teatro operação da PF contra Ricardo Murad…”.

O próprio ministro Flávio Dino já criticou esta espetacularização usada contra Bolsonaro.

Em 2017, ao questionar a “Operação Pegadores”, que investigou seu governo, ele chegou a jogar suspeição sobre a conduta dos policiais que agiram no Maranhão.

Alvo de uma operação da PF em abril de 2007, o ex-desembargador José Eduardo Carreira Alvim escreveu o livro “Operação Hurricane: um juiz no olho do furacão”, em que condena esta exposição midiática das investigações federais.

– Fui preso desnecessariamente e submetido a um escárnio igualmente desnecessário da mídia, que me julgou e me condenou por antecipação, antes mesmo de apurados os fatos, sendo libertado nove dias depois de encarcerado, sem que nenhuma nova diligência se mostrasse necessária, mas depois de ter sido um ator involuntário dos shows da Rede Globo e da mídia nacional por semanas inteiras – na página 116 do livro. (Conheça aqui)

Todas essas operações resultavam, antes do governo Bolsonaro e da transformação do STF em ator principal no país, em anulaçoes nas instâncias superiores e em indenizações  às “vítimas”, gerando prejuízos milionários aos cofres públicos. (Saiba mais aqui)

Como praxe dessas operações espetaculosas, a condução coercitiva – prática que só deveria ser usada legalmente em caso de o intimado se recusar por três vezes à ir depor – era o caminho para a espetacularização midiática da PF.

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal tornou inconstitucional as conduções coercitivas, proibindo que um investigado fosse levado apenas para depor. Era a época da Operação Lava Jato, que tinha como alvo, sobretudo, o agora novamente presidente Lula e o seu partido, o PT.

Essa decisão ajudou na diminuição dos espetáculos globais produzidos por policiais federais, muitos dos quais acabavam até virando estrelas de programas como Fantástico.

Mas o alvo agora é outro.

Bolsonaro caiu em desgraça com os setores que o apoiaram em 2018 – muito por sua própria culpa – e deve mesmo ser condenado por uma série de crimes que cometeu ao longo do mandato.

Este blog Marco Aurélio d’Eça continua entendendo que ele é culpado em todas as investigações que o cercam; mas continua a criticar o espetáculo desnecessário da PF.

Seja contra ele, seja contra Lula, Flávio Dino ou qualquer outro cidadão bnrasileiro.

É simples assim…

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Bolsonaro acusa Flávio Dino de atrapalhar sua chegada ao Brasil…

Ex-presidente queria ter uma volta triunfal nesta quinta-feira, 30, ao desembarcar no Aeroporto de Brasília, mas foi informado pelo Governo do DF que apenas passageiros teriam acesso ao local; ele não usou sequer, a saída principal

 

Bolsonaro queria repetir esta imagem em sua chegada ao Brasil, mas a festa foi vetada pelo Governo do DF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com palavrões à informação de que não poderia ter recepção festiva em sua chegada ao Brasil, nesta quinta-feira, 30.

E acusa diretamente o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), de “tirar o meu doce”.

Nos Estados Unidos desde o final de dezembro, Bolsonaro queria uma volta triunfal ao Brasil, com multidões cercando o aeroporto e as ruas de Brasília.

Mas teve que se contentar com uma recepção privada, apenas com amigos e familiares.

Em seu desembarque, o Governo do Distrito Federal informou que o ex-presidente não poderia ter essa festa, por medidas de segurança.

O governo fechou a área da Praça dos Três Poderes. Só quem iria  embarcar e mostrou a passagem podem entrar no saguão.

Bolsonaro não usou, sequer, a porta principal do aeroporto. 

Para o ex-presidente, Flávio Dino tenta humilha-lo.

O ministro não respondeu às acusações…

 

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Teria Sérgio Moro agido para impedir atentado contra Flávio Dino?!?

Atual ministro da Justiça anunciou nesta quarta-feira, 22, o impedimento de um plano para matar o ex-juiz federal, o que gerou acusação à própria esquerda brasileira. Mas a pergunta que deve ser feita é: o possível alvo, que também foi ministro da Justiça, teria agido da mesma forma – durante o governo Bolsonaro, abertamente virulento – caso o alvo fosse o colega senador do PSB?!?

 

Sérgio Dino e Moro durante passe de ambos no Senado; colega ajudou a desbaratar plano de morte contra o outro

Ensaio

A direita brasileira, com seus tentáculos na imprensa, tentou criminalizar a esquerda, nesta quarta-feira, 22, após anúncio de que a Polícia Federal desbaratou um plano para sequestrar e matar o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (Podemos-PR).

A operação da PF foi confirmada pelo próprio ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), desafeto de Moro.

Moro foi juiz da Lava Jato e responsável por levar para a cadeia o agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); logo após as eleições de 2018, deixou a magistratura para se tornar ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PL).

A sanha radical da direita brasileira tenta de todas as formas satanizar a esquerda, até mesmo em uma visita do ministro a uma favela do Rio de Janeiro.

Mas a pergunta que se deve fazer nesta quarta-feira é: teria Moro, como ministro da Justiça, agido para evitar o atentado, caso o alvo fosse o colega Flávio Dino?!?

A história mostra claramente o perfil beligerante, virulento e genocida do governo Bolsonaro, período em que, para além das mortes pela Covid-19, assassinatos foram registrados de várias formas, envolvendo, inclusive, agentes públicos, com o silêncio sepulcral do presidente.

Para se ter uma ideia do perfil bolsonarista – que Moro encarnou durante o período de governo e agora, estreando na política – páginas de internet ligada ao ex-presidente passaram a divulgar, desde a terça-feira, 21, entrevistas do presidente Lula dizendo que, à época da perseguição que sofreu da Lava Jato, queria “f…. com Moro”.

Estariam já sabendo os planos contra o senador paranaense e preparando o terreno para culpabilizar a esquerda?

São perguntas que a Polícia Federal deverá responder nas investigações…

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Alexandre de Moraes sabe, desde dezembro, das tentativas de golpe de Bolsonaro…

Ministro do STF foi comunicado ainda em 12 de dezembro pelo senador Marcos do Val que o ainda presidente da República estava tentando mobilizar gente para impedir a posse do então eleito Lula da Silva; revelações devem fortalecer o caminho para a prisão do agora ex-presidente, que se esconde nos Estados Unidos

 

Bolsonaro tentou gravar declarações comprometedoras de Moraes para justificar golpe de estado ainda em dezembro

O ministro do Supremo Tribunal federal Alexandre de Moraes foi comunicado no dia 12 de dezembro sobre as intenções do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) de dar um golpe de estado e impedir a posse do eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A revelação foi feita à revista Veja pelo senador Marco Do Val (Podemos), segundo o próprio revelou nesta quinta-feira, 2, em discurso no Senado.

Do Val se reuniu com Alexandre de Moraes no dia 12 de dezembro, três dias depois de se reunir com Bolsonaro e com o então deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ); naquele mesmo dia 12, bolsonaristas golpistas tentaram invadir uma prisão em Brasília para resgatar um preso.

Para fortalecer o projeto de golpe, o ex-presidente tentou encontrar alguém que se aproximasse de Alexandre de Moraes para gravar algo comprometedor, a fim de justificar a ação de Bolsonaro.

Bolsonaro deixou o Brasil no dia 26 de dezembro, ainda com passaporte de chefe de estado; ele está em uma casa que pertence ao ex-lutador José Aldo, em Orlando, na Flórida, e não demonstra pretenbsões de retornar ao Brasil.

A revelação de Marcos do Val é o principal assunto político do dia em Brasília…

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O homem que pagava as contas de Bolsonaro com dinheiro desviado dos cofres públicos

Reportagem exclusiva do portal Metrópoles revela detalhes de investigação do STF que aponta o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid como responsável por usar dinheiro desviado de cartões corporativos para bancar a vida dos filhos e da mulher do ex-presidente, cujos áudios estão em poder das investigações

 

O homem que barrega a mala de Bolsonaro é o “Coronel Cid”, responsável por desviar dinheiro público para pagar a vida da mulher e dos filhos do ex-presidente

O Supremo Tribunal Federal avança em uma investigação que aponta de que forma funcionava a corrupção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dos seus filhos e da esposa, Michele, usando dinheiro público desviado de cartões corporativos e sacados dentro de agências do próprio Palácio do Planalto.

O responsável por bancar a vida do clã Bolsonaro, segundo reportagem exclusiva do site Metrópoles, que teve acesso à investigação do STF, era o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid, o “coronel Cid”, ajudante-de-ordens de Bolsonaro.

Era o coronel quem sacava o dinheiro dos cartões corporativos e pagava as contas de Bolsonaro, de Michele e dos filhos do ex-presidente, num esquema de caixa 2, que operava nas agências do Banco do Brasil dentro do próprio Palácio do Planalto.

As transações financeiras do Coronel Cid foram mapeadas pelo STF, por ordem do ministro Alexandre de Moraes que apontou o pagamento de faturas de cartão de crédito usado por Michele Bolsonaro, mas emitido em nome de uma amiga dela.

O coronel Mauro Cesar Cid era o homem mais próximo de Bolsonaro no Palácio do Planalto; ele o acompanhava 24 horas por dia, atendia telefone e respondia mensagens em nome do ex-presidente.

Mas também cumpria tarefas domésticas e foi este o ponto que chamou a atenção dos investigadores; o que levou a Polícia Federal a fazer a ligação entre ele e a via dos familiares de Bolsonaro foi a quebra do seu sigilo bancário

A investigação descobriu que Bolsonaro – um ex-deputado do baixíssimo clero do Congresso – usou na presidência o mesmo modus operandi de corrupção que usou nos 27 anos de parlamentar, e que ficou conhecido por escândalo das rachadinhas.

A investigação do Caixa 2 de Bolsonaro e família – e a revelação do novo Fabrício Queiroz, aquele que pagava as contas dos Bolsonaro com dinheiro vivo nos tempos de deputado – deve levar ao que todos já esperam no Brasil: a prisão de Bolsonaro, por corrupção.

E muito provavelmente, a sua inelegibilidade…

Bolsonaristas tentaram mesmo dar golpe para mudar resultado das eleições…

Polícia Federal encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres a minuta de um Decreto presidencial em que Bolsonaro anunciaria Estado de defesa no TSE, dando poderes ao próprio governo para investigar abuso de poder e de autoridade dos membros da Corte Eleitoral, abrindo caminho para alterar o resultado do pleito de outubro

 

Anderson Torres elaborou esboço de documento por intermédio do qual Bolsonaro daria o golpe eleitoral no Brasil, mas faltou coragem ao ex-presidente

Já não há mais dúvidas para a Polícia Federal de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus auxiliares mais próximos trabalharam, sim, durante todo o período eleitoral, para dar um golpe de estado e permanecer no poder, independentemente do resultado das eleições de outubro.

Esta hipótese virou certeza após cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, cuja prisão foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, por influenciar os ataques terroristas de domingo, 8.

Na casa de Torres policiais encontraram uma minuta de um Decreto Presidencial, por meio do qual Bolsonaro decretaria Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral, caminho para anular o resultado da eleição. 

A minuta de decreto estava em um dos armários na casa de Torres, que deverá ser preso assim que desembarcar no Brasil, bvindo dos Estados Unidos.

O documento também reforça a opinião de que Bolsonaro passou quatro anos pensandop em se perpetuar no poder por vias antidemocráticas.

Faltou coragem ao ex-presidente?!?

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Maioria dos brasileiros responsabiliza Bolsonaro por terrorismo em Brasília…

Num total de 55%, população se divide entre a opinião de que o ex-presidente teve “muita” ou “um pouco” de responsabilidade nos ataques à Praça dos Três Poderes, no último domingo, 8; outros 45% concordam com o presidente Lula, que acusou o antecessor de estimular a invasão do Congresso Nacional, da sede do STF e do Palácio do Planalto

 

A maioria dos brasileiros não consegue separar a imagem de Bolsonaro dos atos terroristas de Brasília, mesmo o ex-presidente negando envolvimento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou, ainda no domingo, 8, se eximir de responsabilidades nos ataques terroristas à Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Mas sua declaração não convenceu a maioria da população brasileira, que acha ter ele responsabilidade nos atos.

Para 55 da população, segundo o Instituto DataFolha, Bolsonaro é responsável pelo terrorismo tupiniquim. Para 38%, Bolsonaro teve “muita responsabilidade” no caso; já 17% entende que ele teve “um pouco de responsabilidade”.

Ouros 39% da população entende que o ex-presidente não teve nenhuma responsabilidade no terror de Brasília.

A população se divide em relação à opinião do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para quem Bolsonaro estimulou os atos: 45% dos brasileiros concordam com a declaração de Lula e 45% não concorda.

A pesquisa do Instituto Datafolha ouviu 1.214 habitantes entre a terça e a quarta-feiras…

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Políticos bolsonaristas tentam se afastar de atos terroristas…

Ex-candidato a governador Lahésio Bonfim, deputados estaduais Dr. Yglésio e Mical Damasceno, dentre outros líderes bolsonaristas que disputaram as eleições de 2022 condenam os atos de vandalismo em Brasília, mas tentam justificá-los com críticas aos poderes constitucionais

 

A imagem mais estúpida do terrorismo bolsonarista deste domingo, 8, foi condenada pelo Dr. Lahésio, que, porém, não se furtou em atacar o STF e o governo eleito

Pelo menos três apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Maranhão tentaram neste domingo, 8, se eximir dos atos de terrorismo praticados em Brasília por bolsonaristas radicais.

Dr. Lahésio Bonfim (PSC), que foi candidato a governador, e os deputados estaduais reeleitos Mical Damasceno (PSD) e Dr. Yglésio (PSB) até condenaram os atos terroristas, mas impuseram na fala um “porém” que mostra de que lado estão.

Todos eles apressaram-se em dizer que não concordavam com a invasão do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto; mas ao tentar apontar os próprios vencedores das eleições de outubro como responsáveis pelo terror, os políticos bolsonaristas fazem uma espécie de passagem de pano. 

Dr. Lahésio foi o mais duro entre os bolsonaristas.

Ele postou imagens de um homem com as calças arriadas, em posição fecal, dentro do Supremo Tribunal Federal, e afirmou: “quando se perde toda a razão e se torna motivo de vergonha nacional”.

Mical Damasceno apenas repostou a mensagem do ex-presidente Jair Bolsonaro, sem nenhum comentário além.

Neobolsonarista, Dr. Yglésio aproveitou para atacar seu desafeto Flávio Dino (PSB) e chegou a postar enquete em seu perfil no Instagram para saber se os brasileiros apoiavam ou não o terror em Brasília.

Ouras lideranças bolsonaristas de menor peso político também se manifestaram ao longo de domingo; e continuam a polemizar nesta segunda-feira, 9.

Claramente divididos emocionalmente entre o risco de arranhar a própria imagem e o desejo de ver o circo pegar fogo…