Principais coordenadores da campanha do vice-governador torcem para que um dos candidatos ligados ao presidente da República alcance o segundo turno; mas o próprio tucano precisa consolidar sua vaga, que ainda disputa exatamente com os aliados de Bolsonaro
Flávio Dino, Márcio Jerry e Ricardo Capelli agora tentam estimular um candidato bolsonarista, mas precisam, primeiro, garantir a viabilidade do vice Brandão
Consolidado como líder nas pesquisas de intenções de votos e com uma ampla base de apoio partidário e de lideranças institucionais no governo Flávio Dino (PSB), o senador Weverton Rocha (PDT) é, para o Palácio dos Leões, o adversário mais difícil de ser batido em um eventual segundo turno para o Governo do Estado.
Por isso os principais coordenadores da campanha do vice tucano tentam estimular o crescimento de um candidato ligado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), na tentativa de criar um adversário mais fácil.
O problema, porém, é que o próprio Carlos Brandão ainda precisa consolidar sua vaga no segundo turno, que ainda disputa exatamente contra candidatos bolsonaristas, como o senador Roberto Rocha (PSDB), o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) e o prefeito Lahésio Bonfim (AGIR).
Apesar da força da estrutura do Governo do Estado – e de ser a “escolha pessoal” do governador Flávio Dino (PSB) – Brandão não tem, ainda, nenhuma garantia de que poderá chegar ao segundo turno; e se chegar, perde em todos os cenários para Weverton Rocha, com até o triplo dos votos, segundo as pesquisas.
O estímulo a um candidato bolsonarista interessa também ao próprio Flávio Dino, que teria mais condições de vender ao ex-presidente Lula a ideia de que Brandão é a melhor opção no Maranhão.
Mas se não abrir os olhos para consolidar seu candidato, Dino corre o risco de ver um bolsonarista enfrentando Weverton em um segundo turno.
E, neste caso, também terá que escolher de que lado da história vai ficar.
Simples assim…
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