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Brasil segue rumo democrático e torna inúteis as manifestações golpistas

Governo atual e governo eleito iniciam a transição e os preparativos para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto manifestantes desorientados seguem em frente aos quarteis defendendo uma tal “intervenção federal” que a maioria sabe sequer o que significa

 

Coordenador do processo de transição, vice-presidente eleito Geraldo Alckmin foca neste primeiro momento nas articulações para garantir aumento do Auxílio brasil e do salário mínimo

A tradição democrática do Brasil está preservada.

Representantes dos governos atual e eleito iniciaram nesta quinta-feira, 3, a transição e os preparativos para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reafirmando a legalidade das eleições e a vitória dos eleitos.

O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu a derrota e – sem apoio político ou militar – esqueceu o discurso golpista.

A movimentação política e administrativa em Brasília torna inúteis as manifestações em favor de um golpe militar, que ocorrem em frente a quartéis do Exército em várias capitais; essa turba defende uma tal ‘intervenção federal” que a maioria nem sabe o que significa.

Lula foi eleito pela maioria dos brasileiros e as instituições garantiram a sequência natural do processo, com o Brasil seguindo seu rumo administrativo.

Inócuas, as manifestações tendem a esvaziar por falta de apoio político e popular…

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Imagens do dia: bolsonaristas não arredam pé do 24º BIS…

Manifestantes contrários à eleição do petista Luiz Inácio Lula da Silva estão desde as primeiras horas da manhã de hoje em frente ao Quartel do Exército, com faixas em nome de uma tal “Intervenção Federal” e “Não ao comunismo”; agora à noite, a última “resistência lulista”, formada por jovens e crianças com bandeiras – do lado da Praça Duque de Caxias – foi tomada por motociclistas liderados pelo grupo “Patriotas do Asfalto”

 

Reunidos desde o início da manhã desta terça-feira, 1º, bolsonaristas fazem manifestação em frente ao quartel do 24º Batalhão de Infantaria de Selva, no João Paulo, em São Luís. Eles protestam contra a eleição do ex-presidente Lula (PT), empunhando faixas com os dizeres “Não ao Comunismo” e “Intervenção Federal”.

O blog Marco Aurélio d’Eça tentou saber das duas mulheres que estendiam as faixas o que exatamente significa “intervenção federal”, mas elas não conseguiram explicar.

Agora à noite, por volta das 19h, a parte da Praça Duque de Caxias que estava ocupada por um pequeno grupo de jovens e crianças empunhando bandeiras de Lula foi tomada por motociclistas, liderados pelo grupo “Patriotas do Asfalto”; houve algum disse-me-disse, mas nada que resultasse em algo mais grave.

Militares do Exército acompanham de dentro do 24º BIS, e à distância, os movimentos em frente ao quartel

Segundo os líderes do movimento, não há prazo para eles deixarem o local.

“Quem tiver mais votos, leva”, diz Bolsonaro; mas isso é o óbvio…

Presidente tenta passar nas últimas horas do pleito a imagem de democrata que  não conseguiu passar em quatro anos de mandato; o risco, além dele, são os bolsonaristas tio Roberto Jefferson e Carla Zambelli, que estarão circulando por aí até 5 de janeiro, quando o eleito toma posse

 

A cara mostra que Bolsonaro respondeu o que não queria responder à jornalista da Rede Globo após o debate de sexta-feira, 28

Não havia outra declaração a dar pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) diante da pergunta feita pela jornalista Renata Lo Prete após o debate da Rede Globo.

– Quem tiver mais votos, leva… – disse ele, sobre o resultado das eleições.

É uma obviedade. É claro que quem tiver mais votos deve levar a eleição; e não se precisa da permissão de Bolsonaro para isso.

O presidente vem tentando construir nas últimas horas de campanha a imagem do democrata que nunca foi, de político pronto para acolher o resultado das urnas, o que não conseguiu – e nem teve interesse – em quatro anos de mandato.

O clima de divisão que Bolsonaro construiu nos quatro anos de mandato acirrou-se neste segundo turno; e o risco é a presença de gente como Roberto Jefferson e Carla Zambelli soltos por aí nos dois meses que separam o eleito da posse, em 5 de janeiro.

E é com essa gente que terá que se lidar após a eleição…

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Bolsonaro tem debate da Globo como última “bala de prata”

Fracassado nas duas tentativas de criar um clima de virada em sua campanha – e em queda, ainda que lenta, nas pesquisas – presidente vai para o embate com Lula precisando sair de lá consagrado pela performance perfeita, sem falhas, o que parece ainda mais difícil em se tratando de quem é

 

Bolsonaro precisar moderar o tom do debate contra Lula para sair vitorioso e sonhar cum a virada cada vez mais improvável no domingo

Editorial

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem nesta sexta-feira, 28, a última chance de criar um clima de virada eleitoral neste segundo turno; o debate da Rede Globo é sua última “bala de prata” na tentativa de abater o ex-presidente Lula (PT).

Nas últimas duas semanas, Bolsonaro tentou duas jogadas para se fazer de vítima e conseguir virar o jogo contra Lula; fracassou nas duas.

Primeiro, a tentativa tresloucada do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) de atacar a ministra Carmen Dulce e, ato contínuo, fuzilar policiais federais que foram buscá-lo em sua casa por causa dos ataques à ministra.

A princípio, Bolsonaro apostou que a prisão de Jefferson geraria uma comoção nacional entre bolsonaristas a ponto de levá-los às ruas; mas ninguém, nem mesmo o presidente, esperava o ataque de loucura do ex-deputado, agora preso e enquadrado por quatro tentativas de homicídio.

Ao perceber o fracasso de sua tentativa de levar as massas bolsonaristas às ruas, a campanha do presidente saiu-se com outra “bala de prata”: a história das inserções de rádio, que também mostrou-se absolutamente fraudulenta.

Diante dos dois fracassos, Bolsonaro cogitou até mesmo partir para o golpe puro e simples, forçando o adiamento da eleição e ameaçando nos bastidores não entregar o poder, alegando fraude; só não foi às vias de fato por que aliados mais moderados ponderaram que a atitude poderia tirar-lhes as últimas chances de vencer o pleito.

Mas a loucura de Jefferson e a farsa das rádios começaram a ser medidas pelas pesquisas a partir destas quinta-feira, 27, e mostram uma queda, ainda que pequena, nas intenções de votos de Bolsonaro.

É essa queda que ele precisa estancar no debate da Rede Globo para poder sonhar com uma virada até domingo.

Caso não consiga, resta-lhe a barbárie, seu ambiente de origem…

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Roberto Jefferson tinha oito mil munições em seu poder

Em cumprimento a mandado de busca e apreensão, policiais federais encontraram arsenal na casa do ex-deputado logo após sua prisão, no último domingo, 23; analistas veem armamento de aliados como preparação para eventual reação por derrota de Bolsonaro nas urnas

 

Fuzil usado por Roberto Jefferson contra policiais federais e apreendido em sua casa após prisão: oito mil munições guardadas em casa

Passava das 20 horas do último domingo, 23, quando policiais federais sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, entraram na casa do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) para cumprir mandado de busca e apreensão.

Encontraram nada menos que  oito mil munições, fuzis, metralhadoras, inúmeras pistolas e granadas.

A estas alturas, Jefferson já estava a caminho do Rio de Janeiro, onde foi autuado em flagrante por quadrupla tentativa de homicídio contra policiais federais que haviam ido à sua casa, na manhã do mesmo dia. 

– Bolsonaro armou a população brasileira, principalmente seus seguidores, de caso pensado, pensando neste momento. Momento de definição da democracia brasileira, em que ele pode sair vitorioso, como pode sair derrotado, e, caso saia derrotado, ele pode não reconhecer o resultado e jogar seus seguidores para, de forma violenta, questionar a democracia brasileira – analisou o jornalista Leonardo Sakamoto, do site UOL, nesta quinta-feria, 27.

Em apenas três anos e sete meses do governo bolsonarista, foram 7.651 novos fuzis do tipo 5.56mm registrados no país, segundo dados da PF; é mais que o dobro do que havia sido registrado entre os anos de 2012 e 2018, nos governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

A ação malsucedida de Roberto Jefferson foi uma das tentativas de aliados de Bolsonaro de criar um clima propício a uma resistência em deixar o cargo, caso ele perca a eleição de domingo; a operação fracassada, que repercutiu negativamente na campanha, foi substituída por outra, a da denúncia contras as emissoras de rádio, outra farsa com objetivo de tumultuar e gerar dúvidas sobre o processo eleitoral.

Mas o clima de revolta já está formado entre os bolsonaristas mais radicais.

– É necessário quebrar esquerdistas no cacete, quebrar a urna eletrônica no pau; cientista político também tem que apanhar – conclama o empresário e radialista evangélico Jackson Villar, presidente do movimento “Acelera para Cristo”, uma das mais radicais correntes bolsonaristas. (Saiba mais aqui)

É com este clima de guerra que Bolsonaro deixou de pedir votos no Brasil e passou a pedir apoio de seguidores armados até os dentes para uma reação à vitória de Lula.

É claro que os pedidos públicos de Bolsonaro são sutis, até com certo grau de leniência incompatível com sua personalidad4e.

Mas, nos bastidores da campanha, o clima de guerra já esta montado…

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Maura Jorge vira opção da direita em 2026…

Candidata à reeleição, e independentemente do resultado do segundo turno presidencial, prefeita de Lago da Pedra terá protagonismo nas eleições de 2024 como retomada para uma disputa estadual em 2026, ocupando o vácuo deixado pelo ex-prefeito Dr. Lahésio Bonfim (PSC), que passará quatro anos sem poder disputar eleições majoritárias

 

Maura Jorge se fortalece entre os eleitores da direita maranhense e se preparar para 2026

A prefeita de Lago da Pedra Maura Jorge (PSDB) passou a ser uma das opções da direita maranhense a partir do primeiro turno das eleições de outubro.

Independentemente de quem será o vencedor das eleições presidenciais de domingo, 30, Maura tem protagonismo garantido nas eleições de 2024, uma vez que deve disputar a reeleição, preparando o terreno para a disputa estadual de 2026.

Neste período, os outros protagonistas da direita – sobretudo o senador Roberto Rocha (PTB) e o ex-prefeito Lahésio Bonfim (PSC) – estarão fora das articulações políticas: Rocha deixará o mandato de senador em janeiro; Lahésio não poderá disputar eleições majoritárias por quatro anos.

Ex-candidata a governadoras nas eleições de 2018, Maura Jorge apoiou nestas eleições o senador Weverton Rocha (PDT).

O resultado do pleito – apesar de dar a Lahésio um segundo lugar – deixou a prefeita em condições políticas e eleitorais melhores que o outro representante da direita, já que ela estará na linha de frente nos próximos quatro anos.

E tem força política para estar no centro do debate…

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Flávio Dino afasta lideranças da campanha de Lula e pode prejudicá-lo no MA

Medo de transformar o comunista em líder absoluto no estado leva senadores, deputados federais e estaduais eleitos, prefeitos, vereadores e lideranças políticas em todo o Maranhão a cruzar os braços ou cerrar fileiras pró-Bolsonaro, o que  pode fazer a diferença em favor do petista diminuir ou até desparecer, contribuindo para uma derrota nacional

 

Flávio Dino conseguiu convencer Lula de que é o único responsável pela manutenção da vitória do petista no Maranhão

Análise de conjuntura

O blog Marco Aurélio D’Eça tem apontado desde o início do segundo turno que a presença hegemônica e personalista do senador eleito Flávio Dino (PSB) na campanha do ex-presidente Lula no Maranhão tem prejudicado o petista no segundo turno.

Este aspecto foi mostrado no post “Flávio Dino chama para si campanha de Lula e afasta aliados do petista”  e no post “Blitz bolsonarista incomoda Flávio Dino”.

Desde o início do segundo turno, Flávio Dino resolveu vender-se à mídia nacional como dono da campanha de Lula no Maranhão e responsável direto pela eventual ampliação da vantagem do candidato do PT, que foi de 1,6 milhão de votos no primeiro turno.

Essa hegemonia afastou lulistas históricos, como o senador Weverton Rocha (PDT), a deputada federal eleita Roseana Sarney (MDB) e vários deputados estaduais, federais, prefeitos e lideranças políticas.

Levou até ex-petistas a trocar de lado, como o deputado estadual reeleito Dr. Yglesio Moyses (PSB); o ex-secretário do governo comunista Simplício Araújo (Solidariedade) também já declarou voto em Bolsonaro.

Mesmo o governo Carlos Brandão (PSB) tem agido a contragosto na campanha do PT, quase que forçado pela relação com Dino; tanto que o próprio governador já liberou os seus auxiliares para votar com a consciência, sem perseguições. (Leia aqui)

A arrogância de Flávio Dino não o deixa perceber que os bolsonaristas avançam no vácuo da ação pró-Lula; e a eles – os aliados mais truculentos do presidente, capazes de tudo –  única coisa inaceitável é perder. 

A vitória de Lula no Maranhão dará a Flávio Dino a sonhada condição de “deus político”, responsável pelo poder supremo no estado e em condições de negociar, só ele, espaços de poder e cargos no eventual futuro governo.

Para a classe política, garantir isso é transformá-lo em mais um oligarca nordestino.

Mas há um outro viés a se pensar:

E se Lula perder?!?

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Números do primeiro turno desmentem Lahésio sobre votos bolsonaristas

Ao contrário do que o ex-candidato a governador afirmou em sua live, a votação dele e de Bolsonaro foi praticamente casada, com ambos recebendo quase a mesma quantidade de votos percentuais e numéricos no Maranhão, com diferença mínima entre um e outro, que confirma a unificação das duas campanhas, hoje negada pelo ex-prefeito

 

O resultado oficial do primeiro turno no maranhão mostra números parecidos para Bolsonaro e Lahésio, o que desmente o ex-prefeito sobre votos de bolsonaristas

Mesmo uma análise superficial dos números do primeiro turno das eleições no Maranhão mostra que o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSC) desdenhou injustamente do apoio dos eleitores bolsonaristas à sua candidatura ao Governo do Estado.

Em uma live transmitida nesta segunda-feira, 17, Lahésio desdenhou daqueles que apontaram os votos bolsonaristas como determinantes para ele ultrapassar o senador Weverton Rocha (PDT) e ficar em segundo lugar.

– Se os bolsonaristas tivessem votado em mim eu iria pro segundo turno – afirmou Lahésio.

De acordo com o resultado oficial das eleições no Maranhão, Bolsoanro alcançou no estado 983.861 votos, ou 26,02% do total; Lahésio, por sua vez, chegou a 857.744 votos, ou 24,87%.

A diferença entre os dois é de apenas 126.117 votos, ou 1,15 pontos percentuais, natural num processo em que o presidente tende a ter mais votos que um governador da mesma chapa.

O resultado da eleição confirma que os eleitores de Bolsonaro seguiram, sim, a tendência bolsonarista e despejaram votos em Lahésio Bonfim; não tivesse sido assim, seria o senador Weverton Rocha (PDT), e não o ex-prefeito, a figurar em segundo lugar.

A dinâmica da reta final do primeiro turno levou os eleitores de Bolsonaro a votar casado em Lahésio Bonfim, na tentativa de forçar um segundo turno, tanto presidencial quanto para governador.

A disputa pelo governo acabou em primeiro turno, mas Lahésio surpreendeu ao chegar em segundo lugar com quase 25% dos votos.

E ao negar o voto bolsonarista, está sendo ingrato, portanto…

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“Se todo bolsonarista tivesse votado em mim, eu iria pro segundo turno”, desabafa Lahésio

Segundo colocado na disputa pelo Governo do Estado, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes indica que foi menosprezado por Jair Bolsonaro, afirma que não foi convidado para evento bolsonarista em São Luís e questiona afirmações segundo as quais teria sido votado pelos eleitores do presidente

 

Lahésio desdenhou dos supostos votos de bolsonaristas e disse que tem amor próprio para não vir a encontro com Bolsonaro sem ser convidado

Em live transmitida nesta segunda-feira, 17, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim (PSC) desqualificou as afirmações dando conta de que seu segundo lugar nas eleições maranhenses se deu por apoio dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

– Andam dizendo que os meus votos foram os dos bolsonaristas. Se todo bolsonarista tivesse votado em mim, eu teria ido para o segundo turno – desdenhou o prefeito.

Mostrando-se magoado com o tratamento recebido durante o primeiro turno das eleições maranhenses, Dr. Lahésio disse que não participou do evento com Bolsonaro no último sábado, 15, em São Luís, por amor próprio.

– Eu não recebi nenhuma ligação. Eu não iria sair 900 quilômetros da minha cidade para São Luís e ser barrado., Eu tenho amor próprio – afirmou o ex-prefeito.

Lahésio Bonfim adota no segundo turno a mesma postura ambígua que demonstrou no primeiro turno, aproximando-se ou afastando-se de Bolsonaro de acordo com a própria conveniência.

Mas seus votos foram, sim, significativamente, dados por eleitores do presidente.

Sobretudo em São Luís e Imperatriz…

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Avanço de Bolsonaro preocupa Flávio Dino e Brandão…

Sem o controle da classe política e com aliados e adversários do primeiro turno se unindo em torno da campanha do presidente, Palácio dos Leões age para tentar evitar diminuição da diferença em favor de Lula no Maranhão

O deputado estadual reeleito Dr. yglesio virou símbolo da mobilização por Bolsonaro no segundo turno, após primeiro turno vinculado ao Palácio dos Leões

Análise da notícia

O Palácio dos Leões dá cada vez mais sinais de preocupação com o avanço da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Maranhão neste segundo turno.

Controlada pelo senador eleito Flávio Dino (PSB), a campanha do ex-presidente Lula (PT) vem sofrendo uma forte desmobilização da classe política e corre o risco de ver diminuída a diferença de votos neste segundo turno, o que pode favorecer os números nacionais de Bolsonaro.

Com o fim do primeiro turno, aliados e adversários do governador reeleito Carlos Brandão (PSB) – vitoriosos ou derrotados – desmobilizaram-se da campanha direcionada pelo Palácio dos Leões e cada um seguiu o próprio caminho, muitos se unindo no mesmo projeto bolsonarista.

No segundo turno, Bolsonaro viu ao seu lado muitos deputados federais, estaduais e prefeitos que não saíram às ruas no primeiro turno, alguns por causa do atrelamento eleitoral a Flávio Dino e a Brandão.

Sem conseguir mobilizar a classe política, o Palácio vê crescer a manifestação bolsonarista em setores sem influência direta do governo, como empresários e evangélicos.

Lula teve 1,6 milhão de votos a mais que Bolsonaro no primeiro turno; se essa diferença diminuir no segundo turno, o presidente avança bem no restante do país.

E mesmo vitorioso, Flávio Dino sai menor do processo eleitoral maranhense.

Simples assim…