Eliziane deve seguir firme na relatoria da CPMI do 8 de janeiro…

A senadora maranhense do PSD vai definir os rumos das investigações sobre os atentados golpistas do início do ano, que resultaram em quebra-quebra na sede dos três poderes federais, em Brasília

 

Senadora Eliziane vai estar à frente da CPMI do 8 de janeiro

A bancada governista no Congresso Nacional impôs nesta quinta-feira, 25, importante derrota à oposição bolsonarista, ao emplacar a senadora Eliziane Gama (PSD) como relatora da CPMI do 8 de janeiro.

A comissão de inquérito vai investigar o envolvimento de políticos e autoridades nos episódios que culminaram na invasão da sede dos três poderes, com consequente quebra-quebra no interior dos palácios.

Orquestrada pela oposição bolsonarista, a CPMI foi criada para tentar envolver agentes do próprio governo Lula (PT) com os episódios, sobretudo o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB).

Eliziane Gama é aliada de Flávio Dino e sua presença na relatoria frustra o projeto bolsonarista, de tentar atingir o maranhense.

Tanto que o senador  Marcos do Val (Podemos-ES) já pediu a substituição da relator5a.

è pouco provável que consiga, no entanto…

De como a oposição bolsonarista dá palanque nacional para Flávio Dino

Ministro da Justiça tem passeado nas oitivas promovidas pela direita no Congresso Nacional, o que tem garantido a ele espaço poderoso na mídia e nas redes sociais

 

Flávio Dino tem como principal alvo o despreparado senador Sérgio Moro

Ensaio

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem participado com absoluta desenvoltura das audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Programadas para constrangê-lo, ridiculariza-lo e expor supostos crimes, essas audiências têm se transformado, pelo contrário, em um palanque político nacional par o socialista.

Flávio Dino janta com indisfarçável prazer deputados de baixíssimo clero escalados para confronta-lo; e parece gostar mais ainda das investida do despreparado senador Sérgio Moro (Podemos-PR).

Bolsonaristas de quatro costados, como os senadores Hamilton Mourão (PRB-RS) e Damares Alves (PRB-DF) nem sequer têm coragem de ir para as audiências, preferindo o palco das redes sociais.

No embate cara a cara com os bolsonaristas, Flávio Dino passeia tranquilamente; e ganha forte exposição na mídia tradicional e nas redes sociais.

Virou queridinho da Rede Globo, onde aparece diariamente, e tem-se arriscado entrar nos mais diversos assuntos relacionados à sua pasta.

A superexposição tem fortalecido o nome de Flávio Dino para a sucessão de Lula.

De bem com a vida, navegando em céu de brigadeiro e vivendo momento único de liderança no país, o ministro se dá até o direito de brincar com a situação.

2030 ainda está longe – diz ele, quando perguntado sobre possível candidatura.

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Flávio Dino perde mais do que ganha com superexposição

Presença constante na mídia e em embates quase diários com a oposição bolsonarista mesmeriza o ministro da Justiça, que participa desnecessariamente de audiências na Câmara na tentativa de mostrar-se intelectualmente superior, o que pode folclorizar sua atuação nacional

 

Dino de braços cruzados ouvindo a histeria dos bolsonaristas na Câmara; mas ele perde mais do que ganha com espetáculos deste tipo

Ensaio

O espetáculo grotesco experimentado na Câmara Federal nesta terça-feira, 11, pelo ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) foi inútil, descabido e desnecessário.

Juntou no mesmo balaio a já conhecida boçalidade da oposição bolsonarista e a incontrolável necessidade que Dino tem de aparecer.

Mas é esta necessidade que faz Dino perder muito mais do que ganhar nestas aparições públicas desnecessárias e inúteis.

O blog Marco Aurélio d’Eça já demonstrou em vários posts a falta de inteligência emocional de Flávio Dino, um intelectual de respeito, com preparo profissional para além da média brasileira.

Esses embates desnecessários, seja em um plenário do Parlamento, seja em redes sociais, diminui o tamanho sócio-político do ministro da Justiça e o mesmeriza, deixando-o no mesmo nível de bolsonaristas prontos para a baixaria e a truculência em qualquer palco.

Destaque do governo Lula (PT) Flávio Dino corre o risco de virar folclórico com essa necessidade de “lacrar” e de expor sua diferença intelectual em relação aos adversários.

E uma figura folclórica está sempre a um passo de tornar-se um bobo da corte.

Simples assim!!!

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Maioria dos brasileiros responsabiliza Bolsonaro por terrorismo em Brasília…

Num total de 55%, população se divide entre a opinião de que o ex-presidente teve “muita” ou “um pouco” de responsabilidade nos ataques à Praça dos Três Poderes, no último domingo, 8; outros 45% concordam com o presidente Lula, que acusou o antecessor de estimular a invasão do Congresso Nacional, da sede do STF e do Palácio do Planalto

 

A maioria dos brasileiros não consegue separar a imagem de Bolsonaro dos atos terroristas de Brasília, mesmo o ex-presidente negando envolvimento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou, ainda no domingo, 8, se eximir de responsabilidades nos ataques terroristas à Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Mas sua declaração não convenceu a maioria da população brasileira, que acha ter ele responsabilidade nos atos.

Para 55 da população, segundo o Instituto DataFolha, Bolsonaro é responsável pelo terrorismo tupiniquim. Para 38%, Bolsonaro teve “muita responsabilidade” no caso; já 17% entende que ele teve “um pouco de responsabilidade”.

Ouros 39% da população entende que o ex-presidente não teve nenhuma responsabilidade no terror de Brasília.

A população se divide em relação à opinião do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para quem Bolsonaro estimulou os atos: 45% dos brasileiros concordam com a declaração de Lula e 45% não concorda.

A pesquisa do Instituto Datafolha ouviu 1.214 habitantes entre a terça e a quarta-feiras…

Véi da Havan também começa a se afastar de bolsonaristas

Acostumado a estimular protestos contra Lula e o PT – até com espaços cedidos em suas lojas – o empresário de Santa Catarina agora decidiu denunciar, ele próprio, ameaças de protestos em frente à sua unidade de São Luís, numa mudança de postura que atingiu também outros “patriotas” empedernidos

 

Palco de eventos bolsonaristas desde que chegou a São Luís, a Havan agora quer se afastar da imagem de radical após terrorismo em Brasília

A denúncia da unidade da Loja Havan em São Luís, nesta quarta-feira, 11 – pedindo, inclusive, presença policial para coibir manifestações em frente à empresa – é uma mudança clara de postura do empresário Luciano Hang, conhecido por Véi da Havan.

Bolsonarista apaixonado e estimulador de protestos contra Lula e contra o PT, o Véi da Havan foi protagonista de diversos episódios em suas próprias lojas cobrando ações para impedir a candidatura de Lula.

Nesta quarta-feira, 11, porém, a imprensa foi surpreendida com uma nota da unidade da empresa na capital maranhense, informando à polícia que fora surpreendida com o anúncio de uma manifestação em seu estacionamento.

A mudança de postura do Véi da Havan já havia ocorrido também com outros bolsonaristas, tanto no Maranhão quanto no Brasil; eles temem ser relacionados com os atos terroristas do domingo, 8, em Brasília.

Os protestos convocados para esta quarta-feira, 11, fracassaram na maior parte do Brasil.

E simbolizam o fim do bolsonarismo radical no Brasil…

Veja a nota da Havan de São Luís:

A Havan informa que, na tarde desta quarta-feira, 11, foi surpreendida por uma convocação para uma manifestação em frente à megaloja de São Luís, no Maranhão.

Ao receber a informação, a empresa solicitou apoio da Polícia Militar e Guarda Municipal para coibir o possível ato.

Prontamente, os órgãos de segurança se deslocaram para frente da loja, mas até o momento não houve nenhuma movimentação no local.

Temendo ser alvo de ações anti-bolsonaristas, Dr. Lahésio muda o tom nas redes sociais

Desafeto declarado do ministro da Justiça, Flávio Dino, ex-candidato a governador pode perder a Medalha Manuel Beckman, da Assembleia Legislativa, mas corre risco de ações maiores, como incentivador dos atos bolsonaristas que culminaram com o terrorismo na Praça dos Três poderes, em Brasília

 

Lahésio agora tem tom mais ameno nas redes sociais, com reportagens de entrevistas antigas

O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim (PSC) pode ser alvo de futuras operações da Polícia Federal contra patrocinadores, financiadores e incentivadores de atos antidemocráticos.

Tanto que já mudou o rumo de suas postagens em redes sociais, agora bem mais amenas.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lahésio tenta agora se desvencilhar de ligações com os terroristas que invadiram a Praça dos Três Poderes no último domingo,8; e até já tirou carta de seguro em suas redes sociais, apontando uma suposta perseguição do ministro da Justiça, Flávio Dino, a adversários políticos.

Lahésio é desafeto público de Dino e entende que isto pode protegê-lo de eventuais ações contra bolsonaristas.

Mas pelo menos uma ação contra o ex-prefeito já ocorreu: o deputado estadual Ricardo Rios (PCdoB) protocolou proposição na Assembleia Legislativa para tomar a medalha do Mérito Manuel Beckman, concedida em 2021.

Nos últimos dias, diante da repercussão do terrorismo em Brasília, Dr. Lahésio diminuiu o tom irônico de suas falas, desde o polêmico bate-boca com o vice-governador Felipe Camarão (PT).

Em suas redes sociais, ele tem repetido trechos de entrevistas antigas, embora reafirmando suas críticas indiretas ao governo maranhense; e uma ou outra postagem com críticas a Flávio Dino.

Mas o tom de provocação reacionária à vitória de Lula já ficou para trás…

Imagem do dia: 24º BIS livre dos bolsonaristas…

Governo do Estado confirmou a dissolução do acampamento de manifestantes contra a democracia na Praça Duque de caixas, no bairro do João Paulo, em São Luís, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF; Em Imperatriz, o 50º BIS também teve a frente desocupada perla Polícia Militar

 

Os quarteis do Exército no Maranhão também já estão livres dos bolsonaristas que pregavam medidas inconstitucionais, como a intervenção federal das Forças Armadas

Policiais militares dissolveram nesta terça-feira, 9, acampamentos de bolsonaristas radicais em frene aos quarteis do 24º Batalhão de Infantaria de Selva, em São Luís, e no 50º Batalhão de Selva de Imperatriz.

A ação cumpriu decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e foi confirmada pelo Governo do Estado.

Os bolsonaristas estavam acampados desde o fim do segundo turno, em outubro do ano passado.

A determinação de acabar com o acampamento foi tomada após invasão da Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo, 8.

Bolsonaristas serão retirados da frente do 24º BIS, em São Luís…

Governador Carlos Brandão foi notificado ainda nesta segunda-feira, 9, da decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e começou a montar a operação policial que resultará no desmonte do acampamento na Praça Duque de Caxias, instalado desde o fim do primeiro turno, ainda em outubro

 

Manifestantes sentam praça na frente do Exército desde outubro, mas serão retirados agora pela Polícia Militar

As forças de segurança pública do Maranhão devem implementar por toda esta terça-feira, 10, a operação de retirada de manifestantes bolsonaristas da frente do quartel do 24º Batalhão de Infantaria de Selva, no bairro João Paulo em São Luís.

Os bolsonaristas estão acampados na Praça Duque de Caxias desde o segundo turno das eleições presidenciais, ainda em outubro do ano passado; decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determina a retirada de todos.

A manifestação na Praça Duque de Caxias tem caráter anticonstitucional por pregar ações antidemocráticas e contra o Estadod e Direito, como a intervenção federal, segundo mostrou o blog Marco Aurélio d’Eça ainda em novembro, no post…

Desde então, o acampamento teve momentos de maior e menor frequência de manifestanrtes, mas nunca chegou a ser incomodado, nem pelo Exército, nem pela Polícia Militar.

Alexandre de Moraes determinou a desmobilização deste tipo de acampamento em todo o país, após os atos terroristas protagonizados por bolsonaristas radicais em Brasília, no último domingo.

A retirada dos bolsonaristas deverá ser efetivada pelas polícias civil e militar, com ajuda do Corpo de Bombeiros.

Quem resistir será preso e autuado por crimes contra o Estado de Direito…

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Imprensa nacional aponta falha de Dino e Múcio durante atos terroristas em Brasília…

Segundo jornalistas que cobrem a política na capital federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se insatisfeito com a postura dos dois auxiliares e elogiou as decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que garantiram a legalidade para tirar definitivamente os bolsonaristas de frente dos quarteis

 

Tanto Flávio Dino quanto José Múcio falharam no episódio do terrorismo em Brasília, mas o ministro da Defesa corre mais riscos de queda, segundo a mídia nacional

Os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro, tiveram o desempenho durante os atos terroristas em Brasília criticado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontam jornalistas que cobrem a política na capital federal.

A pressão política pela demissão de José Múcio, inclusive, é crescente no governo. 

Para o jornalista Kennedy Alencar, do Uol News, tanto Múcio quanto Dino fracassaram em seu primeiro grande desafio no posto.

– O Múcio e o Flávio falharam no primeiro grande desafio que tiveram, sobretudo o Múcio, que foi o ministro da Defesa que disse que Bolsonaro era um democrata e que havia manifestantes democratas, inclusive parentes dele no QG do Exército – informou Kennedy.

Alencar reconhece, no entanto, que Flávio Dino recuperou o terreno logo após tomar rasteira do governador  Ibaneis Rocha, ao propor a Lula a intervenção militar no sistema de Segurança do Distrito Federal, o que foi acatado pelo presidente ainda em Araraquara (SP), onde passava o fim de semana.

Já antes mesmo dos ataques terroristas de Brasília, o jornalista Ricardo Noblat, sem citar nomes, pontuou em artigo o excesso de falas de ministros no lugar de Lula. E advertiu:

Quem tem o dom da palavra como Lula não vai querer calar a voz de ninguém. Mas quem tem como ele a responsabilidade de governar sabe que o excesso de ruídos costuma fazer muito mal. É por isso que reunirá amanhã pela primeira vez seus 37 ministros para adverti-los: vamos governar mais e falar só o necessário.

Também colunista do UOL, o desembargador aposentado Walter Maierovitch pregou a demissão sumária de Múcio, mas poupou Dino. Maierovitch disse que o ministro da Defesa já vinha errando antes mesmo da posse, ao falar dos acampamentos em frente aos quarteis do Excército como ‘democráticos”.

– Já tarda a demissão e substituição de José Múcio, aquele que deu, com a sua visão canhestra, míope e covarde, musculatura aos terroristas – disse o colunista.

Nesta segunda-feira, 9, a pressão pela saída de Múcio cresceu entre os petistas que não foram simpáticos à sua nomeação.

Flávio Dino, por sua vez, pelo menos mostrou antecipação ao alertar para o risco de manutenção dos acampamentos nos quarteis.

Desde antes da posse, o ministro maranhense já tratava os manifestantes como terroristas e defendeu, inclusive, a retirada de todos na sexta-feira, 6, dois dias antes antes da invasão da Praça dos Três Poderes, o que acabou não ocorrendo.

Mas para o jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, Dino falhou na articulação das forças de segurança em Brasília.

– Foi ele quem anunciou na véspera, sábado, que caberia à Força Nacional de Segurança a tarefa de impedir o protesto bolsonarista na Esplanada dos Ministérios, dispensando na prática a experiente Polícia Militar do Distrito Federal, uma das melhores do País – disse Humberto.

E o clima no governo pesou pela surpresa como o ato de Brasília foi programado e posto em prática…

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De como Bolsonaro foi repetindo Trump ao longo do mandato…

A invasão do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto neste domingo, 8, é a culminância de uma série de atos do ex-presidente brasileiro na tentativa de se parecer cada vez mais com o ex-presidente americano, história que o blog Marco Aurélio d’Eça vem contando desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, no mesmo ano em que o mundo viu a ascensão da extrema direita nos Estados Unidos

 

Bolsonaro tem verdadeira adoração por Trump, e repetiu em atos e palavras o que o ex-presidente americano fez nos quatro anos em que esteve na Casa Branca

Ensaio

Em 9 de novembro de 2016, o blog Marco Aurélio d’Eça escreveu o post “A vitória de Trump e futuro político no Brasil…”.

– Quando figuras como Vladimir Putin, Marine Le Pen, Silas Malafaia e Jair Bolsonaro comemoram a vitória de um líder mundial como o novo presidente dos Estados Unidos, é de se esperar dias nebulosos para a comunidade internacional – alertava o texto, já em seu subtítulo.

À época, o então governador do Maranhão Flávio Dino (PSB) – hoje ministro da Justiça – também alertava para os riscos que representava a vitória de Trump nos EUA.

– O grande beneficiário dessa perda de substância eleitoral da esquerda não foi propriamente outro partido e sim a chamada antipolítica. Porque, se você olhar São Paulo, Rio e Belo Horizonte, ganharam três outsiders – frisou Dino. (Relembre aqui)

Não há dúvida de que a vitória de Trump em 2016 favoreceu a vitória de Bolsonaro em 2018; e o ex-presidente brasileiro passou quatro anos tentando repetir no Brasil o que Trump fazia nos Estados Unidos.

Bolsonaro usou, inclusive, o ideólogo ultradireitista de Trump, Steve Bannon, em sua campanha eleitoral.

E viveu por aqui tudo o que Trump vivia nos EUA: críticas à vacina contra a Covid 19, desdém dos mortos pelo coronavírus, ataques virulentos à esquerda aos latinos e aos povos árabes. 

Assim como Bolsonaro, Donald Trump foi nos Estados Unidos uma espécie de arroto da história; milionário folclórico, o republicano era visto com desprezo pela classe política, da mesma forma como o baixíssimo clero Jair Bolsonaro era visto no Congresso.

Mas a negligência da classe política levou os dois ao poder.

 

As cenas que ganharam o mundo no Capitólio americano em 2021 se repetiram no Congresso brasileiro em 2023, frutos da passagem de Trump e Bolsonaro pelo poder

Assim como Donald Trump, Bolsonaro também não conseguiu se reeleger, como esperado tanto aqui quanto lá. E assim como Trump, Bolsonaro estimulou os ataques que resultaram em invasões no Capitólio americano e na Praça dos Três Poderes no Brasil.

Curiosamente, os dois atos ocorreram em um janeiro após a posse dos adversários de ambos, com a diferença de dois anos e dois: os trumpistas invadiram o Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021; os bolsonaristas ocuparam o Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023. 

A invasão do Capitólio foi o último ato de Trump contra as eleições americanas, que ele dizia ser fruto de fraude.

A invasão do Congresso foi o último ato de Bolsonaro contra as eleições brasileiras, que ele diz fruto de fraudes.

Assim como nos Estados Unidos, as instituições democráticas brasileiras resistiram aos ataques golpistas e saíram mais fortes.

E tanto Trump quanto Bolsonaro seguem para a lata de lixo da história mundial.

De onde nunca deveriam ter saído…