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Moro deve agradecer ao governo Lula por fazer o contrário do que ele próprio queria

Senador ligado à política bolsonarista defendeu em discurso que o estado deve usar a força bruta no combate ao crime – exatamente como pregava Bolsonaro – esquecendo que a Polícia Federal salvou sua vida – desbaratando um plano para executá-lo – por usar a inteligência e a parceria no lugar do confronto aberto

 

Sérgio Moro em discurso no Senado: Truculência como conceito de estado

Editorial

Se a Polícia Federal usasse a estratégia pregada pelo senador Sérgio Moro (Podemos-PR) para confrontar os criminosos que tramavam contra usa vida, talvez ele já estivesse morto nesta data, e o Brasil transformado num caos.

Para o senador, que foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro – para quem a truculência, a virulência e o armamentismo são conceitos de vida – o estado deve usar a força bruta contra o crime organizado no Brasil.

– Se eles vêm para cima com uma faca, a gente tem que usar um revólver. Se eles usam um revólver, nós temos que ter uma metralhadora. Se eles têm metralhadora, nós temos que ter um tanque – disse Moro, ao agradecer pela destruição do plano para executá-lo.

Em seu primeiro discurso como parlamentar, Moro mostrou-se absolutamente o que é: despreparado, truculento e reacionário, tudo o que o governo Lula, o Ministério da Justiça e, principalmente, a Polícia Federal não foram para destruir o plano de matá-lo.

Se Flávio Dino usasse o discurso de Moro como método de ataque aos criminosos, o caos estaria feito; e Moro poderia já estar debaixo da terra.

No desbaratamento da trama do PCC, a Polícia Federal usou exatamente o que Moro não tem e não busca: inteligência e parceria. Inteligência para montar a ação contra a trama e parceria que envolveu outros órgãos de segurança, federais e estaduais.

Moro serviu a um governo que tem ligações nítidas e públicas com milicianos; chegou ao Senado com a bandeira de anti-Lula, exatamente aquele que, agora no governo, salvou a sua vida.

Como parlamentar, em seu primeiro discurso de repercussão, o agora senador parece ter as mesmas ações e pregações que teve como juiz federal.

Ações e pregações que se mostram absolutamente inúteis…

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Alexandre de Moraes sabe, desde dezembro, das tentativas de golpe de Bolsonaro…

Ministro do STF foi comunicado ainda em 12 de dezembro pelo senador Marcos do Val que o ainda presidente da República estava tentando mobilizar gente para impedir a posse do então eleito Lula da Silva; revelações devem fortalecer o caminho para a prisão do agora ex-presidente, que se esconde nos Estados Unidos

 

Bolsonaro tentou gravar declarações comprometedoras de Moraes para justificar golpe de estado ainda em dezembro

O ministro do Supremo Tribunal federal Alexandre de Moraes foi comunicado no dia 12 de dezembro sobre as intenções do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) de dar um golpe de estado e impedir a posse do eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A revelação foi feita à revista Veja pelo senador Marco Do Val (Podemos), segundo o próprio revelou nesta quinta-feira, 2, em discurso no Senado.

Do Val se reuniu com Alexandre de Moraes no dia 12 de dezembro, três dias depois de se reunir com Bolsonaro e com o então deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ); naquele mesmo dia 12, bolsonaristas golpistas tentaram invadir uma prisão em Brasília para resgatar um preso.

Para fortalecer o projeto de golpe, o ex-presidente tentou encontrar alguém que se aproximasse de Alexandre de Moraes para gravar algo comprometedor, a fim de justificar a ação de Bolsonaro.

Bolsonaro deixou o Brasil no dia 26 de dezembro, ainda com passaporte de chefe de estado; ele está em uma casa que pertence ao ex-lutador José Aldo, em Orlando, na Flórida, e não demonstra pretenbsões de retornar ao Brasil.

A revelação de Marcos do Val é o principal assunto político do dia em Brasília…

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A confusão ideológica de Dr. Yglésio…

Ex-filiado ao PT – partido pelo qual concorreu a vereador – com passagens por PDT e PROS, deputado estadual foi reeleito pelo PSB, do ministro Flávio Dino, bandeou-se para o bolsonarismo no segundo turno, quer tornar-se referência na direita maranhense, mas não quer perder os laços com o governo lulista de Carlos Brandão

 

Dr. Yglésio faz esforço para se aproximar de Bolsonaro e da direita, mas não quer perder os laços com o governador Carlos Brandão, aliado de Lula

Análise da notícia

O deputado estadual reeleito Dr. Yglésio Moyses reclamou, e vários blogs repercutiram, de não ter sido chamado para uma reunião com os membros do PSB e o governador Carlos Brandão.

O parlamentar parece viver uma confusão ideológica mental desde o fim das eleições de 2022.

Filiado por anos ao PT, partido pelo qual concorreu a uma vaga de vereador em São Luís, teve passagens também pelo PDT, por onde tentou concorrer a prefeito; entrou no PROS para ter a vaga de candidato, mas mudou-se para o PSB na campanha pela reeleição.

Após a confirmação da reeleição, mudou radicalmente de posição, rompeu com o ministro Flávio Dino (PSB) e declarou-se bolsonarista no segundo turno presidencial, mas declarando-se, ao mesmo tempo, aliado do governador lulista Carlos Brandão (PSB).

Agora, pretende ser a referência da direita maranhense, mesmo tentando manter-se alinhado ao governo Brandão, que não o chamou para a reunião da quarta-feira, 18.

Não faz sentido algum a posição ideológico-pragmática de Yglésio.

Se ele quer ser referência da direita maranhense, precisa pagar o preço, afastando-se da base do governo Brandão, que pretende atuar diretamente com o governo Lula da Silva (PT); se não for assim, jamais terá a confiança da direita e do bolsonarismo.

E sem referência política, não pode, sequer, sonhar com a eleição municipal de 2024.

É simples assim…

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O “fogo amigo” dos ataques a Flávio Dino…

Protagonista do debate sobre a reação aos ataques terroristas ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ministro da Justiça vem recebendo críticas ácidas de aliados do próprio governo Lula, do PT e, principalmente, de setores da mídia nacional e maranhense antes vinculados ao seu mandato de governador

 

Flávio Dino é protagonista da cena política em Brasília, mas é bombardeado no Maranhão

Análise da notícia

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) é o principal protagonista do governo Lula (PT) no debate sobre as reações aos ataques terroristas vinculados ao projeto de poder do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Presença diária na mídia nacional e nas principais emissoras de TV, o maranhense é quem dá as diretrizes sobre os rumos das investigações e destino dos bolsonaristas presos; mas sua atuação tem causado forte reação crítica no governo, entre aliados e, principalmente, na mídia maranhense.

Qualquer ato de Flávio Dino é motivo para interpretações negativas, críticas e questionamentos; alguns chegam a questionar seu próprio preparo para esta à frente do Ministério da Justiça.

Curiosamente, boa parte destas críticas vêm de setores da mídia que foram alinhados ao governo Dino durante mais de 7 anos.

O blog Marco Aurélio d’Eça tem posicionamento crítico a Flávio Dino desde a sua entrada na vida pública; em muitos momentos, essas críticas chegaram a níveis ácidos, mas nunca deixaram de reconhecer a capacidade política do agora ministro da Justiça.

Focado na sucessão do próprio Lula, em 2026, Flávio Dino, obviamente, trabalha para se tornar opção consolidada na base do governo; e qualquer espaço de poder que se apresentar à sua frente ele ocupará.

Tentar minimizar este fato fazendo crítica apenas por fazer é malhar em ferro frio…

Bolsonaristas tentaram mesmo dar golpe para mudar resultado das eleições…

Polícia Federal encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres a minuta de um Decreto presidencial em que Bolsonaro anunciaria Estado de defesa no TSE, dando poderes ao próprio governo para investigar abuso de poder e de autoridade dos membros da Corte Eleitoral, abrindo caminho para alterar o resultado do pleito de outubro

 

Anderson Torres elaborou esboço de documento por intermédio do qual Bolsonaro daria o golpe eleitoral no Brasil, mas faltou coragem ao ex-presidente

Já não há mais dúvidas para a Polícia Federal de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus auxiliares mais próximos trabalharam, sim, durante todo o período eleitoral, para dar um golpe de estado e permanecer no poder, independentemente do resultado das eleições de outubro.

Esta hipótese virou certeza após cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, cuja prisão foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, por influenciar os ataques terroristas de domingo, 8.

Na casa de Torres policiais encontraram uma minuta de um Decreto Presidencial, por meio do qual Bolsonaro decretaria Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral, caminho para anular o resultado da eleição. 

A minuta de decreto estava em um dos armários na casa de Torres, que deverá ser preso assim que desembarcar no Brasil, bvindo dos Estados Unidos.

O documento também reforça a opinião de que Bolsonaro passou quatro anos pensandop em se perpetuar no poder por vias antidemocráticas.

Faltou coragem ao ex-presidente?!?

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No fim, venceu a democracia…

Poderes da União mostraram força e reação imediata aos ataques terroristas, as Forças Armadas mantiveram-se em seu lugar constitucional e o Brasil saiu bem mais forte do episódio de terror promovido por bolsonaristas radicais; a postura das instituições democráticas deve marcar o ocaso do movimento político criado em torno do ex-presidente, que agora se esconde fora do Brasil

 

Apesar da omissão inicial de autoridades também já punidas pela Justiça, a polícia do Distrito Federal reagiu rápido contra terroristas bolsonaristas em Brasília

Análise da notícia

Com apoio da comunidade internacional e reação imediata aos ataques terroristas deste domingo, 8, o Brasil sai maior do episódio que deve marcar o fim definitivo do bolsonarismo no Brasil.

Embora com equívocos de procedimentos anteriores ao fato e algumas batidas de cabeça, o atual governo brasileiro mostrou-se consolidado; e a reação imediata dos demais poderes – Legislativo e Judiciário – mostrou que a democracia brasileira é sólida e capaz de reação ao fascismo.

As manifestações frustradas deste domingo, 8 – com a devida reação imediata das forças de segurança e de Justiça – acentuou também a covardia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos seus aliados mais próximos.

Bolsonaro passou quatro anos instigando este tipo de movimento; passou quatro anos sonhando com um golpe de estado que o mantivesse perpetuamente no poder, mas nunca teve coragem para agir.

Preferiu manipular as massas alienadas a agir por ele, primeiro em frente aos quarteis, na tentativa de convencer as Forças Armadas a evitar a posse de Lula e do PT; frustrado, agiu nos bastidores para construir o episódio de ontem.

Mas a reação internacional aos terroristas na sede do poder em Brasília levou o próprio Bolsonaro a reagir contra si mesmo, condenando os ataques nas redes sociais.

Já era tarde.

Enquanto aqui no Brasil as autoridades públicas reagiram com rigor, com ações policiais e judiciais, o mundo condenava os ataques e apontavam o seu mentor intelectual, escondido em uma mansão na Flórida (EUA).

As próprias autoridades americanas agora querem deportar o ex-presidente. 

Foi um teste para a democracia brasileira.

A desmobilização dos terroristas, com a prisão de algumas centenas que agora pagarão caro pelo ato, deve desmotivar novas ações, sobretudo se as reações judiciais e políticas alcançarem também o próprio Bolsonaro, símbolo maior deste triste período em que o Brasil mergulhou nos últimos quatro anos.

O Brasil sobreviveu, a democracia sobreviveu.

E as instituições saem ainda maiores…

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Dino quer força-tarefa para combater “milícias políticas”

Senador eleito e futuro ministro da Justiça pretende propor à Procuradoria Geral da República e ao Conselho Nacional do Ministério Público a formação de grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável

 

Flávio Dino mostrou preocupação com ações terroristas ás vésperas da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva

Faltando seis dias para a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB) começou a discutir a formação de uma força-tarefa para combater o terrorismo no Brasil.

Dino pretende conversar com o procurador-tgeral da Rep´´ublica e com o Conselho nacionald e Justiça apra formação de uma força-tarefa nersse sentido.

– O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas – finalizou Flávio Dino.

No fimd e semana, a açãod e um homem que instalou uma bomba em um caminhão em Brasília deixou as autoridades públicvas preocupadas com as ameaças á demnocracia durante as soleidades de posse de Lula.

Foi exatamente diante desta preocupação que o futuro ministro falou sobe o combate ao terrorismo.

Ainda assim,  Flávio Dino garante que a posse ocorrerá em clima de paz.

– Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá – ressaltou.

“Diplomação legitima vitória de Lula”, diz Zé Inácio

Deputado estadual do PT afirmou que o presidente eleito está apto a tomar posse e criticou os atos de terrorismo de bolsonaristas inconformados com o resultado das urnas

 

Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 13, o deputado estadual Zé Inácio (PT) reafirmou a a legitimidade da vitória do presidente Luiz Inácio Lula das Silva (PT) nas eleições de outubro.

– A diplomação é o ato que encerra o processo eleitoral e que não só garante que o pleito foi legítimo, como também reconhece e formaliza a vitória nas urnas. Agora, o presidente Lula está apto a tomar posse em 1º de janeiro de 2023 – ressaltou o parlamentar.

Para Zé Inácio, o importante agora é deixar Lula governar e acreditar que ele reconstruirá o país com políticas públicas para os que mais precisam

O deputado lamentou o terrorismo de setores do bolsonarismo, ainda inconformados com a derrota nas urnas. Ele classificou de terrorismo os atos da última segunda-feira, 12, em Brasília.

– Isso é um ato terrorista daqueles que não respeitam o Estado Democrático de Direito – frisou.

Também em seu discurso, o deputado do PT parabenizou a indicação do senador eleito Flávio Dino para o Ministério da Justiça e sua agilidade em dar respostas aos atos terroristas.

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Bolsonaro é o candidato que mais tempo demorou para falar sobre derrota

Único da história a não conseguir se reeleger no cargo, presidente está há quase 20 horas sem pronunciamento ou aparição pública, desde a divulgação do resultado das eleições, na noite deste domingo, 30, fato inédito no Brasil

 

Sumido e em silêncio desde ontem, Bolsonaro já está há quase 24 horas em nenhum tipo de manifestação sobre a derrota na disputa presidencial

O presidente Jair Bolsonaro (PL) completará às 15h30 desta segunda-feira, 31, exatas 20 horas sem qualquer tipo de aparição pública ou pronunciamento sobre a derrota nas eleições desde domingo, 30.

É o candidato derrotado que mais tempo passou para falar do resultado das urnas.

Primeiro presidente da história do país a não conseguir se reeleger, Bolsonaro desapareceu dos círculos públicos desde as 19 horas de ontem quando Lula virou a apuração; ele apagou as luzes do Palácio do Alvorada (residência oficial do presidente) e sumiu das redes sociais.

Na manhã desta seguynbda0-feria, 31, Bolsonaro reuniu-se com auxiliares, o que deve continuar a acontecer por todo o dia.

Mas não há previsão de nenhum pronunciamento ou entrevista coletiva sobre a derrota do domingo, 30. 

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Maura Jorge vira opção da direita em 2026…

Candidata à reeleição, e independentemente do resultado do segundo turno presidencial, prefeita de Lago da Pedra terá protagonismo nas eleições de 2024 como retomada para uma disputa estadual em 2026, ocupando o vácuo deixado pelo ex-prefeito Dr. Lahésio Bonfim (PSC), que passará quatro anos sem poder disputar eleições majoritárias

 

Maura Jorge se fortalece entre os eleitores da direita maranhense e se preparar para 2026

A prefeita de Lago da Pedra Maura Jorge (PSDB) passou a ser uma das opções da direita maranhense a partir do primeiro turno das eleições de outubro.

Independentemente de quem será o vencedor das eleições presidenciais de domingo, 30, Maura tem protagonismo garantido nas eleições de 2024, uma vez que deve disputar a reeleição, preparando o terreno para a disputa estadual de 2026.

Neste período, os outros protagonistas da direita – sobretudo o senador Roberto Rocha (PTB) e o ex-prefeito Lahésio Bonfim (PSC) – estarão fora das articulações políticas: Rocha deixará o mandato de senador em janeiro; Lahésio não poderá disputar eleições majoritárias por quatro anos.

Ex-candidata a governadoras nas eleições de 2018, Maura Jorge apoiou nestas eleições o senador Weverton Rocha (PDT).

O resultado do pleito – apesar de dar a Lahésio um segundo lugar – deixou a prefeita em condições políticas e eleitorais melhores que o outro representante da direita, já que ela estará na linha de frente nos próximos quatro anos.

E tem força política para estar no centro do debate…