Despreparado, presidente mostra total falta de conhecimento sobre o meio ambiente e sobre a Amazônia; e acaba levando milhares de outros imbecis a repetir suas mesmas baboseiras
Editorial
O esforço desesperado para se encontrar comparações que possam minimizar as barbáries do presidente Jair Bolsonaro (PSL) mostra o nível de boçalidade a que o Brasil chegou.
Se o presidente destrói a Educação, aparece uma horda de seguidores para dizer que tudo começou lá atrás; Se o cara demite quem aponta números que ele não goste, a horda começa a correr desesperadamente atrás de matérias para justificar a boçalidade do mito.
Se há um risco para a Amazônia – quando se mostra que as ações de Bolsonaro influenciaram o aumento dessa destruição – lá vem a horda apontar dados que mostrem que ele “só fez o que todos fazem”.
Bolsonaro é o típico cidadão-senso-comum, que ficava em casa coçando o saco – já que não tinha nada pra fazer na Câmara – pensando: “se um dia eu fosse presidente, faria assim e assim”.
E dizia sem base em nada, apenas pelos seus achismos, como qualquer cidadão limitado.
O problema é que tudo deu errado e esse doido virou presidente.
Mas o pior é que uma horda de gente igualmente inculta – alguns até com certo grau de entendimento – passou a seguir essas asneiras ditas por ele.
E o Brasil afunda numa escuridão sócio-cultural, num retrocesso histórico difícil de recuperar lá na frente.
Triste fim para um país primitivo que dava apenas os primeiros passos para o avanço cultural…