Boçal, truculento, patriarcal.
É assim que se define o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) nos setores mais progressistas da sociedade.
Mesmo assim, ele ainda consegue ser adorado pelos setores mais atrasados do Brasil, como o dos evangélicos fundamentalistas, onde a manipulação das mentes é fato corriqueiro,
Agora, no entanto, Bolsonaro, e sua família de trogloditas, corre, finalmente, o risco de prestar contas de suas boçalidades à Justiça e à própria Câmara Federal.
Há, tramitando na Justiça, no Ministério Público e no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, nada menos que 20 mil ações contra o primitivismo do parlamentar, que conseguiu se eleger como o deputado mais votado em um estado como o Rio de Janeiro.
Bolsonaro corre o risco de ser cassado por ter feito apologia à tortura, ao reverenciar o coronel Brilhante Ustra em seu voto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Ustra foi o torturador de Dilma, reconhecido oficialmente, nos tempos da Ditadura.
Mas a cassação é o único caminho para o capitão do Exército que se fez deputado.
Para o bem do Brasil…