Ao bloquear em suas redes sociais o sociólogo Paulo Romão – apenas pelo fato de que ele pretende concorrer ao Senado pelo PT – governador reforça sua imagem autoritária e absolutista já conhecida no Maranhão
Ensaio
Repercutiu negativamente em todo o país o bloqueio que o governador Flávio Dino (PSB) impôs em suas redes sociais ao sociólogo Paulo Romão, apenas pelo fato de que este pretende concorrer ao Senado pelo PT.
O assunto ganhou as pautas do noticiário no Maranhão e no país; e reforçou a imagem de autoritário que marca a história do governador desde o início do seu mandato. (Releia aqui, aqui, aqui e aqui)
O próprio titular do blog Marco Aurélio D’Eça – também bloqueado em suas redes sociais desde 2015 – é uma das vítimas da incapacidade de diálogo que o governador manifestou ao longo do seu mandato.
No Maranhão são diversas as lideranças políticas, pesquisadores, operadores do Direito e profissionais de comunicação sem acesso às redes sociais de Flávio Dino.
Motivo: divergem das suas opiniões político-sociais.
Mas o bloqueio de Paulo Romão foi uma acusação de golpe sem precedentes na política maranhense, uma manifestação clara de insegurança quanto ao seu projeto senatorial.
Dino já estava fragilizado pela forma desonrosa com que praticamente comprou o título de membro da Academia Maranhense de Letras, após pedir as bençãos do ex-presidente José Sarney.
Mas com o acesso de ódio manifestado contra Romão, acabou expondo ainda mais sua fragilidade.
É simples assim…