Já folclórico no quesito duas palavras, governador comunista chegou a ver criminalidade nos que se posicionaram contra apreensão de veículos em débito com o IPVA; agora, é obrigado a reconhecer a ilegalidade dos atos do seu governo
30 de março de 2018: o governador Flávio Dino (PCdoB) insinua, agressivamente, estarem a serviço de facções criminosas os que se levantaram contra as blitzen do famigerado BRPV, criado para arrecadar dinheiro para o governo comunista:
“Muito empenho de alguns políticos em combater as ações policiais sérias no Maranhão que estão reduzindo a criminalidade (?). Fico preocupado se não estão a serviço de facções criminosas. Infelizmente esse tipo de infiltração ocorre no Brasil”.
8 de maio de 2018: o líder do governo Flávio Dino na Assembleia, deputado Rogério Cafeteira (DEM) – que também agrediu os críticos das famigeradas blitzen – vai à tribuna da Casa para anunciar o recuo do governo na apreensão de veículos com débitos de IPVA:
“Se um veículo é parado numa blitz, existe qualquer irregularidade, não existe outro caminho a não ser que seja cumprida a legislação nacional de trânsito.E, diante da reclamação, o governador achou por bem, depois que fizemos um estudo legal dessa questão, e foi baixado um decreto que deve ser publicado hoje [ontem] ou amanhã [hoje] com o seguinte teor: artigo 1º – o presente decreto determina a priorização da aplicação de medidas educativas quando da atuação de autoridade estadual de trânsito nos casos previstos na legislação federal”.
Assim como em quase todos os assuntos, Flávio Dino volta atrás no que ele mesmo dizia.
Quem estava errado? O governo ou os que se impuseram contra as blitzen?
Ou é apenas interesse eleitoral dos comunistas encastelados no Palácio dos Leões?