Prefeito encaminhou a todas as igrejas, de todas as denominações, carta-panfleto em que tenta colocar seu mandato como obra de Deus “que tem sofrido forte oposição”; documento foi entregue pelos pastores durante os cultos de domingo
O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) chegou às raias do absurdo em mais uma tentativa de cooptar o voto dos evangélicos.
Neste domingo, 23, ele encaminhou uma espécie de carta-panfleto a todas as denominações, na qual se compara a ninguém menos que José do Egito.
– O exemplo de José do Egito tem norteado toda a minha vida pública e pessoal. A trajetória da vida deste homem de Deus é fascinante. De escravo a governador do Egito – apelou Edivaldo, logo ao apresentar o documento.
Ora, José do Egito foi um homem simples, que sofreu humilhações familiares, foi vendido como escravo pelos próprios irmãos e sofreu no Egito até se tornar governador.
Edivaldo quer se comparar a este homem?
O prefeito de São Luís sempre teve vida abastada, nunca sofreu as provações de uma vida dura, cresceu e se criou como filhinho de papai rico, ganhou de presente os primeiros mandatos e nunca soube o que é ser escravo.
A comparação do prefeito é um desrespeito à própria Bíblia.
Mas Holandinha não para por aí, e tenta atribuir o seu mandato a uma obra de Deus.
– Tenho sofrido forte oposição ao mandato que Deus me confiou por meio dos votos dos meus amigos e irmãos, mas apesar dos constantes ataques não perdi a visão de Deus para nossa cidade – afirma o prefeito, como uma espécie de herói bíblico da fé.
A apelação de Edivaldo seria perfeita do ponto de vista teológico, se ele, de fato, usasse apenas a fé para alcançar seus objetivos como servo de Deus.
Mas o prefeito, do alto de sua máquina pública, prefere apostar seu quinhão no coro0nelismo gospel de líderes evangélicos corruptos.
Uma verdadeira blasfêmia ao Deus de José e Jacó.
E para isso, os anjos nunca dizem amém…