Assembleia esvazia evento de Flávio dino em São Luís…

Apesar da narrativa construída após o evento – de consenso e paz na base governista – aliados de Carlos Brandão consideraram no mínimo “indelicado” o ato do ministro da Justiça realizado apenas três dias antes de o governador voltar das férias

 

O chefe da Casa Civil Sebastião madeira esteve no ato dinista, mas o fato é que o clima continua ruim entre o ministro e o governador

Apenas sete deputados estaduais participaram do ato do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) nesta sexta-feira, 25, no Palácio dos Leões; todos eles ligados ao próprio Dino ou com interesses municipais nos equipamentos entregues.

Nem mesmo a presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), esteve presente no evento, considerado “indelicado” por boa parte dos parlamentares aliados do governador Carlos Brandão (PSB) ouvidos pelo blog Marco Aurélio d’Eça.

Apesar da construção de uma narrativa de paz e consenso entre Flávio Dino e Carlos Brandão – que influenciou até mesmo este blog Marco Aurélio d’Eça – o fato é que o governador não gostou da forma como o evento foi feito, sem a sua presença; Brandão estaria em São Luís já na segunda-feira, 28, apenas três dias depois do ato dinista.

A ausência de deputados estaduais, prefeitos e vereadores ligados a Brandão é o maior símbolo de que o ato construído por Dino – usando o vice-governador Felipe Camarão (PT) e o senador  Weverton Rocha (PDT) – foi um atropelo ao Palácio dos Leões.

Na interpretação dos deputados, secretários e vereadores aliados ao governador, Flávio Dino quis dar um recado direto a Brandão, gerar uma espécie de imagem do ato, ao lado de Camarão e de Weverton, como se quisesse construir uma foto para 2026.

Nas horas que se seguiram após a cerimônia no Palácio dos Leões, tanto Dino quanto Brandão tentaram construir a ideia de que está “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.

Mas o fato é que o atropelo do ministro foi mais um gesto que incomodou o governador…

Josivaldo JP é a pedra no sapato do governo em Imperatriz…

Com quase 20% das intenções de voto, deputado federal empareda candidatos do governador Carlos Brandão e do ministro Flávio Dino, ameaçando reeditar em 2024 a mesma história que resultou na vitória de Assis Ramos em 2016. E a oposição ainda tem Mariana Carvalho, com importante desempenho; lembrando que Imperatriz pode ter segundo turno pela primeira vez no próximo pleito

 

Surpresa das eleições de 2022, Josivaldo JP pode surpreender novamente em 2024…

A pesquisa Econométrica sobre a sucessão municipal em Imperatriz, divulgada na semana que passou, expôs o risco que correm os grupos do governador Carlos Brandão e do ministro da Justiça Flávio Dino (ambos do PSB), hoje divididos na disputa.

O risco chama-se Josivaldo JP, deputado federal pelo PSD, que já aparece em segundo lugar, com 19,4% das intenções de votos, faltando mais de um ano para o pleito; ele fica atrás do deputado estadual Rildo Amaral (PP), com 38,5%, mas supera todos os demais adversários.

Amaral é candidato do governador Carlos Brandão, mas não consegue agregar a base dinista, que se divide entre as candidaturas do ex-deputado Marco Aurélio (PCdoB), hoje com 17,1%, e Clayton Nolelo (PSB), que registra apenas 2%.

Apoiado pelo ex-deputado federal Edilázio Júnior (PSD), Josivaldo pode repetir a mesma performance do atual prefeito Assis Ramos (União Brasil), que, em 2016, venceu a eleição após acirrada disputa dentro da base do então governo Flávio Dino.

Outra preocupação para o governo é o desempenho de Mariana Carvalho (PSC), que aparece com 9,1%; aliada do deputado federal Aluisio Mendes, Mariana pode somar com Josivaldo – ou vice-versa – o que complica ainda mais a situação da base governista.

Os dois oposicionistas juntos somam 28,5% das intenções de votos na Econométrica, suficiente para emparedar os candidatos governistas.

É preciso lembrar um detalhe específico das eleições de 2024 em Imperatriz: como já adiantou, em primeira mão, este blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Com 182 mil eleitores, Imperatriz está prestes a ter segundo turno pela primeira vez…”.

E um sundo turno neste nível pode ser fatal para as pretensões governistas…

“Vamos decidir juntos [sobre 2024]”, disse Brandão a Flávio Dino

Governador recebeu telefonema do ministro da Justiça, dia desses, para tratar de outras questões institucionais e acabaram conversando sobre a sucessão do prefeito Eduardo Braide, ocasião em que o ocupante do Palácio dos Leões deixou claro a intenção de estarem no mesmo palanque em São Luís

 

Brandão vem dando sinais de que não pretende romper com Flávio Dino; e quer decidir junto com o aliado a sucessão em São Luís

Se depender mesmo do governador Carlos Brandão (PSB) não haverá rompimento com o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB); pelo menos não por motivo relacionado à sucessão em São Luís.

Segundo interlocutores deste blog Marco Aurélio d’Eça próximos tanto a Brandão quanto a Dino, os dois tiveram uma conversa dia desses em que Brandão deixou claro sua intenção de caminharem juntos contra o prefeito Eduardo Braide (PSD).

De acordo com o que Marco Aurélio d’Eça ouviu dos brandonistas – informações confirmadas também pelos dinistas – o ministro ligou para tratar de outras questões relacionadas à relação institucional com o Maranhão e aproveitou para conversar sobre as eleições municipais.

Travou-se então o seguinte diálogo:

– Como andam as conversas aí sobre as eleições em São Luís?!? – quis saber Dino.

– Vamos ter que decidir juntos – respondeu Brandão.

Não ficou claro ao blog Marco Aurélio d’Eça se a conversa se deu antes ou depois do último encontro público dos dois, em Belém, quando vazou um vídeo em que Dino mostra-se frio no cumprimento, e Brandão fez questão de vazar outro, mostrando relação mais cordial entre os dois.

Mas o fato é que o governador tem mostrado total interesse na reaproximação com o ministro, fato já destrinchado em Marco Aurélio d’Eça, no post “Encruzilhada à frente para Brandão em 2024…”.

E a reaproximação começa a ficar bem mais possível por que – apesar de alguns setores da mídia política ainda insistirem em um possível apoio a Braide – aliados mais próximos a Brandão deixam claro que “falta confiança do governador no prefeito”.

Nesta terça-feira, 15, o PSB praticamente selou a candidatura do deputado federal Duarte Júnior, que deve ter o apoio do governador, embora este continue achando que o próprio parlamentar “não se ajuda”.

Duarte é o nome do grupo com mais chances de chegar ao segundo turno contra Braide; o apoio de Brandão selaria a aliança com Dino em 2024, mesmo com uma eventual derrota do deputado.

Cumprindo seu papel de aliado na sucessão municipal, o governador garantiria maior poder de fogo na própria sucessão, em 2026, quando deve disputar uma vaga no Senado ou mesmo permanecer no governo para apoiar outro nome.

Ocasião em que Flávio Dino não terá mais do que reclamar…

Neto busca diálogo com outros candidatos, mas descarta reaproximação com Braide

Pré-candidato do União Brasil critica a falta de maturidade do candidato do PSB, Duarte Jr., mas mostra disposição para conversar sobre a cidade, tanto com ele quanto com o presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor; em relação ao atual prefeito, sente-se traído após apoio no segundo turno de 2020

Evangelista quer chegar ao segundo turno de 2024 em condição de dialogar com todos os adversários do prefeito Eduardo Braide

Disputando vaga em um eventual segundo turno das eleições de São Luís em 2024, o deputado Neto Evangelista (União Brasil) mostra-se aberto ao diálogo; ele cita claramente o deputado federal Duarte Jr. (PSB) e o presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor (a caminho do PSDB) quando o assunto é conversa sobre 2022.

– Eu estou disposto a sentar à mesa, dialogarmos para fazer acordo agora no primeiro turno; dialogarmos para, eventualmente, amanhã no segundo turno. Afinal de contas só vão dois ao segundo turno – disse o candidato do União Brasil, em entrevista ao portal Difusora ON. (Veja a íntegra aqui)

Embora lembre da imaturidade de Duarte Jr. desde que este assumiu mandato de deputado estadual – o que provocou racha na base do então governo Flávio Dino nas as eleições de 2020 – Evangelista mostra-se disposto a superar este episódio em nome da unidade.

O candidato do União Brasil só mostra resistências mesmo ao prefeito Eduardo Braide (PSD), com quem esteve no segundo turno de 2020.

– Não dá pra dialogar com um cidadão desse que vem tratando a cidade de São Luís da forma como vem tratando. Então, com todos os outros pré-candidatos, eu estou aberto  para a gente dialogar, tanto no primeiro quanto no segundo turno – ressaltou.

Apoiado pelo PDT em 2020, Neto Evangelista se inclui entre os candidatos da base do governador Carlos Brandão (PSB), de quem busca o apoio pessoal.

– O governador tem o interesse de ter um prefeito parceiro na cidade de São Luís, porque sem essa parceria é ruim pra cidade, né? O atual prefeito não dialoga, não quer dialogar, né? Então a gente precisa de alguém que tenha esse diálogo com o governo do estado e possa fazer serviços importantes na cidade de São Luís – afirmou o deputado.

Evangelista aparece sempre entre os três primeiros nomes para a sucessão, em condição de disputar vaga no segundo turno…

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Márcio Jerry vê 2020 como exemplo a ser evitado em 2024

Presidente da Federação Brasil-Esperança, que reúne PCdoB, PT e PV, deputado federal diz que é necessário avaliar os resultados práticos das últimas eleições municipais – quando o grupo Flávio Dino/Carlos Brandão foi derrotado – mas insiste nos mesmos responsáveis pelo racha de quatro anos atrás

 

Márcio Jerry trabalha com apoio do PCdoB aos mesmos responsáveis pelo racha na base em 2020; mas prega unidade novamente em 2024

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) avaliou neste sábado, 15, os riscos que uma divisão de candidaturas no grupo liderado pelo ministro Flávio Dino e pelo governador  Carlos Brandão (ambos do PSB) podem representar nas eleições municipais de 2024.

Em entrevista ao jornalista Jorge Vieira, Jerry reconheceu que é preciso reavaliar a eleição de 2020 para ajustar caminhos em 2024.

– A eleição à frente para prefeito requer avaliação da que passou. É critério importante para construir e ajustar caminhos, rotas – afirmou o parlamentar.

A federação comandada por Jerry recebeu nesta sexta-feira, 14, dois dos personagens responsáveis pela divisão do grupo e consequente derrota em 2020, o deputado federal Duarte Júnior (PSB) e o ex-prefeito Edivaldo Jr. (Sem partido).

Apesar da boa performance nas pesquisas, Duarte Júnior não conseguiu unir o grupo em torno dos eu nome e acabou dividindo toda a base do governo Flávio Dino no segundo turno; sua postura desagregadora continua criando arestas, inclusive no próprio governador  Carlos Brandão, que antipatiza sua candidatura.

Edivaldo Júnior, por sua vez, esnobou absolutamente todos os seis candidatos da base dinista em 2020, mesmo após ter sido apoiado por todos eles nas eleições de 2012 e 2016; no segundo turno, cruzou os braços e facilitou a vitória de Eduardo Braide, o que o deixou isolado desde então.

É com estes dois personagens que Márcio Jerry e a federação formada por PCdoB, PT e PV pretendem ir para a disputa de 2024.

Mas, com outros quatro candidatos na base, o resultado caminha para repetir 2020…

Sai Paulo Victor, entra Edivaldo Júnior na federação PCdoB, PT, PV…

Ex-prefeito vinha buscando uma alternativa partidária e deve filiar-se ao Partido Verde para se lançar como opção do ministro da Justiça Flávio Dino, que percebe dificuldades no aliado Duarte Jr. de viabilizar alianças em torno do seu nome na base do governador Carlos Brandão

 

Mesmo dando as costas para os aliados em 2020 e 2022, Edivaldo nãos e afastou de Flávio Dino, que agora o vê como opção em 2024

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior deve anunciar nos próximos dias sua filiação ao Partido Verde.

A informação é do blog de Thales Castro.

Edivaldo seria o motivo da antecipação da desfiliação do presidente da Câmara Municipal Paulo Victor, do PCdoB, anunciada na manhã desta terça-feira, 4; o PCdoB está em federação partidária com o PV e o PT até 2026, e nenhuma das legendas pode ter candidatos separados nas eleições de 2024.

O namoro de Edivaldo Júnior com o PV já vem ocorrendo desde a virada de 2022, como revelou o blog Marco Aurélio d’Eça no post “Com articulação no PV, Edivaldo pode consolidar aliança com Paulo Victor para 2024…”.

A filiação do ex-prefeito deve garantir ao ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) uma opção mais palatável que o deputado federal Duarte Júnior na base do governo Carlos Brandão (PSB); apesar de ocupar a segunda posição na disputa, Duarte não consegue agregar aliados na do governador, que tem, ele próprio, resistência ao nome do parlamentar.

Mas, assim como Duarte Júnior, Edivaldo Jr. também deve ter dificuldades para reunir alianças em torno de si, como já havia adiantado este blog Marco Aurélio d’Eça no post “De como Edivaldo Jr. enterrou a própria carreira política…”.

Derrotado nas eleições de 2022, o ex-prefeito ficou isolado desde 2020, quando deu as costas para todos os aliados que o ajudaram a se eleger em 2012 e 2016; em 2022, quando se esperava dele nova posição no grupo dinista, ele preferiu lançar-se candidato a governador, ignorando a candidatura de Carlos Brandão.

Flávio Dino foi o único de quem Edivaldo nunca se afastou; tanto que, agora, ressurge como opção do ex-comunista.

E já começa com, ao menos, três partidos na coligação…

Com 25 vereadores, Paulo Victor reforça aliança com Brandão em São Luís…

Ao lado do seu presidente – que é pré-candidato a prefeito – maioria da Câmara Municipal sustenta a base de apoio do governador na capital maranhense, dando a ele a condição de principal eleitor na sucessão do prefeito Eduardo Braide, em 2024

 

Vereadores de São Luís com o governador Carlos Brandão: sob liderança de Paulo Victor, maioria da Câmara sustenta a base do governo na capital

O presidente da Câmara Municipal vereador Paulo Victor (PCdoB) esteve nesta terça-feira, 27, reunido com o governador Carlos Brandão (PSB), a quem apresentou 25 vereadores; a reunião com os parlamentares reforça a aliança com Brandão na capital maranhense.

Pré-candidato a prefeito, Paulo Victor lidera a base de apoio de Brandão no parlamento municipal, mostrando ampla maioria.

Na semana passada, pesquisa do Instituto Econométrica divulgada em primeira mão no blog Marco Aurélio d’Eça mostrou que 50,7% dos eleitores de São Luís votariam em um candidato a prefeito indicado pelo governador.

Essa força político-eleitoral de Brandão – já demonstrada na campanha de 2022 – é fruto direto da aliança com os vereadores, que garantiram a ele ampla maioria dos votos para governador, mesmo tendo na disputa o ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) e com Braide apoiando o senador Weverton Rocha (PDT).

Estiveram com Brandão na noite de terça-feira, 27, os vereadores Aldir Júnior (PL), Andrey Monteiro (Republicanos), Marquinhos (Podemos), Thyago Freitas (PL), Beto Castro (PMB), Antônio Garcez (Agir), Edson Gaguinho (União Brasil), Coletivo Nós (PT), Astro de Ogum (PCdoB), Ribeiro Neto (Patriota), Pavao Filho (PDT), Umbelino Júnior (PL), Concita Pinto (PCdoB), Silvana Noely (PTB), Chico Carvalho (Solidariedade), Domingos Paz (Podemos), Karla Sarney (PSD), Octávio Soeiro (Podemos), Chaguinhas (Podemos), Nato Júnior (PDT), Raimundo Penha (PDT), Álvaro Pires (PMN), Zeca Medeiros (Patriota) e Fátima Araújo (PCdoB).

O vereador Marcial Lima (Podemos) foi representado pelo seu chefe de gabinete..

Com a força do apoio dos vereadores, Paulo Victor espera viabilizar-se como principal opção de Brandão para prefeito em 2024…

Com menor rejeição entre os candidatos, Neto Evangelista é trunfo em confronto direto com Braide

Pesquisa Econométrica revela que o deputado estadual do União Brasil tem praticamente o mesmo desempenho do também candidato Duarte Jr. em um eventual segundo turno contra o atual prefeito, mas consegue agregar maior número de partidos da base do governo Carlos Brandão

 

No confronto direto com Braide, Evangelista tem quase o mesmo percentual de Duarte, mas leva vantagem na relação com a base do governo Brandão

O deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil) é o menos rejeitado entre os pré-candidatos a prefeito de São Luís, segundo revelou nesta quinta-feira, 22, pesquisa Econométrica divulgada em primeira mão no blog Marco Aurélio d’Eça.

Evangelista aparece com apenas 7% de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum, contra 25,4% de rejeição ao prefeito Eduardo Braide (PSD) e 8,7% a Duarte Júnior (PSB), para citar apenas os três principais candidatos.

Além da baixa rejeição, Neto Evangelista também aparece na pesquisa Econométrica com desempenho quase igual ao de Duarte Júnior num eventual segundo turno contra Braide.

De acordo com a Econométrica, se as eleições fossem agora, Braide teria 42,1% de votos em um segundo turno contra Duarte Júnior, que ficaria com 39,6%; já contra Neto Evangelista, o mesmo Braide apareceria com 43,9% contra 34,3% de Evangelista.

Levando em consideração a margem de erro de 3,3 pontos percentuais, significa dizer que Duarte e Neto estão tecnicamente empatados neste quesito; mas o candidato do União Brasil leva vantagem contra o socialista na base do governador  Carlos Brandão.

Com reccal eleitoral das eleições de 2020, Evangelista supera Duarte nas relações políticas e pode ser trunfo do governo Brandão

Neto consegue agregar muito mais partidos e lideranças que Duarte; e tem maior simpatia do próprio Brandão, para quem o socialista “não se ajuda”.

Além do levantamento Econométrica, os homens fortes do governo Brandão têm analisado também pesquisas qualitativas, que mostram mais pontos negativos em Duarte Júnior que em Neto.

O candidato do União Brasil seria, portanto, um trunfo de Brandão para o enfrentamento a Braide.

É aguardar e conferir…

Os candidatos sem partido e os partidos sem candidatos em São Luís…

Edivaldo Júnior, Wellington do Curso e Dr. Yglesio Moyses tem menos de um ano para conseguir uma legenda que garanta a eles o direito de concorrer à prefeitura da capital maranhense; por outro lado, PDT e PL são as duas únicas grandes agremiações ainda sem nomes para entrar na disputa pela sucessão do prefeito Eduardo Braide

 

Edivaldo perdeu o PSD para Braide, mesmo caminho que deve seguir o PSC, de Wellington; Yglésio precisa encontrar saída para deixar o PSB

Ensaio

O rol de pré-candidatos a prefeito de São Luís apresentado pela pesquisa EPO tem, pelo menos, três nomes ainda sem rumo partidário definido para concorrer nas eleições de 2024.

Ex-prefeito de São Luís e terceiro colocado no levantamento – em condição de empate técnico na segunda posição com o deputado federal Duarte Jr. (PSB) – o ex-prefeito Edivaldo Júnior é o único não filiado a qualquer partido; no início do ano, ele perdeu o PSD exatamente para o próprio Eduardo Braide, que lidera a disputa.

Quinto colocado, segundo a EPO, o deputado estadual Wellington do Curso anunciou nesta terça-feira, 20, que “não apenas concorrerá à prefeitura, mas estará no segundo turno contra o atual prefeito”; o problema é que o partido em que ele está filiado, o PSC, deve apoiar exatamente aquele que ele espera enfrentar em um tète-a-tète.

O também deputado estadual Dr. Yglésio Moyses está em uma guerra judicial tentando sair do PSB, que usa a mesma guerra para tomar-lhe o mandato caso ele decida sair; Yglésio acredita que até setembro resolve sua situação no atual partido, ficando livre para outro rumo partidário.

Mas se há três pré-candidatos sem rumo partidário, pelo menos dois dos maiores partidos maranhenses – PL e PDT – ainda estão em busca de um rumo eleitoral para 2024.

São as únicas legendas nesta situação por que, embora sem candidato próprio, agremiações como MDB, PSDB, PP e PT , devem figurar em coligações de candidatos da base do governo Carlos Brandão (PSB).

Controlado pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho, o PL apoiou Duarte Jr. (PSB) em 2020 e hoje ensaia aliança com o presidente da Câmara Paulo Victor, segundo já declarou o também vereador Aldir Júnior; ocorre que, na última semana, Aldir foi substituído no comando municipal da legenda pela deputada federal Detinha, esposa de Josimar.

É Detinha quem vai articular as alianças em São Luís, mas o PL não demonstra proximidade com nenhum dos demais candidatos além do próprio Paulo Victor.

Protagonista de todas as eleições na capital maranhense entre 1988 e 2020 – com candidato próprio ou na linha de frente da coligação – o PDT parece perdido desde o resultado das eleições de 2022, quando ficou em terceiro lugar na disputa pelo Governo do Estado.

No início do ano, o ex-presidente municipal vereador Raimundo Penha chegou a anunciar que o partido não teria candidato em 2024, posição considerada um erro estratégico pela própria militância.

Em busca de rearrumação da casa, o senador Weverton Rocha, comandante do partido, entregou o debate sobre a sucessão ao deputado estadual Osmar Filho e ensaiou reuniões para discutir o processo, que não avançaram.

Se há candidatos sem partido e partidos sem candidatos, os caminhos de Edivaldo Júnior e o PDT podem até se reencontrar, uma vez que o ex-prefeito ganhou as duas eleições na capital com apoio da legenda de Weverton, uma delas – a de 2016 – já como filiado. 

E como PDT e PL estiveram coligados em 2022 – com candidato ao governo e a vice, respectivamente – podem até surgir como a terceira via na guerra anunciada entre o prefeito Braide e a base do governador Brandão.

Para isso, no entanto, precisarão de maturidade para aparar pontudas arestas criadas nos últimos anos…

Paulo Victor agradece “ter sido lembrado” pela população de São Luís…

Com 2,5% das intenções de votos na primeira pesquisa divulgada sobre a sucessão em São Luís, presidente da Câmara Municipal avalia que os números parecem ser resultado de recall de eleições passadas – em que muitos dos agora pré-candidatos concorreram – e diz que a tendência é que “seu movimento tende a crescer muito”

 

Paulo Victor mostrou-se entusiasmado com os números da pesquisa EPO

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PCdoB), avaliou com entusiasmo a pesquisa EPO, a primeira tornada pública sobre a sucessão em São Luís.

Victor apareceu com 2,5%, no mesmo patamar de outros candidatos da base governista, como os deputados Carlos Lula e Dr. Yglésio (ambos do PSB) e em condição de empate técnico com Wellington do Curso (PSC).

– Ter sido lembrado mostra que São Luís está de olho em nosso trabalho – avaliou o parlamentar.

Lembrando que os números são do início do mês de junho, o presidente da Câmara mostrou entender que o levantamento reflete o recall eleitoral de alguns candidatos, que estiveram presentes em eleições majoritárias nos últimos pleitos.

O vereador entente que a tendência de seu movimento é crescer ao longo dos meses até as convenções, daqui a um ano. 

– Seguiremos construindo um caminho de desenvolvimento e soluções dos problemas para o nosso povo – disse o pré-candidato do PCdoB…