Candidato do DEM deve ter apoio do PDT, do PTB e do PP; comunista deve receber adesão do Cidadania, do Pros e do PT, caso este não decida por candidatura própria em São Luís; os demais candidatos governistas vivem situação adversa
O ano pré-eleitoral de 2019 se encerra com apenas dois candidatos da base do governo Flávio Dino (PCdoB) em condições reunir aliados a partir de 2020.
O deputado estadual Neto Evangelista (DEM) reúne as melhores condições eleitorais – mantém a segunda posição nas pesquisas de intenção de votos – e deve atrair o PDT, além do PTB e do PP, partidos que gravitam no grupo mais próximo da gestão de Edivaldo júnior (PDT).
Já o comunista Rubens Pereira Jr. – apesar do fraquíssimo desempenho nas pesquisas – tem a garantia de estrutura política e recursos em profusão para atrair os partidos mais próximos do governador, como o Cidadania e o Pros.
O PT também poderá juntar-se ao PCdoB, caso não se decida por candidatura própria.
Todos os demais pré-candidatos da base governista tenderão a desistir ou terão de trocar de partido se quiserem concorrer em 2020; e mesmo assim de forma isolada.
Exemplo é Bira do Pindaré, que reúne apoio integral no PSB, mas está teoricamente afastado da base governista e isolado como membro da bancada maranhense na Câmara Federal.
Embora tenha relações com o governo, o jornalista Jeisael Marx, que deve disputar pela Rede Sustentabilidade, não pode ser considerado como candidato da base.
Todos os demais nomes já postos entre os governistas – de Duarte Júnior (PCdoB) a Dr. Yglésio (sem partido; de Osmar Filho (PDT) a Astro de Ogum (PL) – correm contra o tempo e diante de condições partidárias e eleitorais adversas.
E terão forte dificuldade de viabilizar candidaturas…