Senado do PDT deve reunir em seu palanque sete dos 12 partidos que fazem parte do grupo dinista, aliança que pode aumentar com a eventual decisão do PT de apoiar sua candidatura a governador
Mesmo após 30 dias da decisão pessoal do governador Flávio Dino (PSB) pela candidatura do seu vice, Carlos Brandão (ainda no PSDB), o senador Weverton Rocha (PDT) segue tendo o apoio da ampla maioria dos partidos que compõem a base dinista.
Weverton tem em sua coligação PDT, União Brasil, Republicanos, PP e Rede Sustentabilidade; e deve confirmar nos próximos dias o apoio do Cidadania e do PSDB, que formarão Federação Partidária sob o comando da senadora Eliziane Gama no Maranhão.
Se confirmar o apoio do PT, chegará a oito partidos na base de Dino, composta por 12 legendas; estão com Brandão apenas PSB, PCdoB e PROS. E o Solidariedade tem a candidatura de Simplício Araújo.
Nas últimas semanas após a “escolha pessoal” de Flávio Dino, Brandão jogou pesado para ter União Brasil e Republicanos, mas perdeu a queda de braço com Weverton; o vice de Flávio Dino ainda negocia com o PP, de André Fufuca, que pondera a situação por causa do apoio de prefeitos que estão com Weverton em colégios eleitorais importantes, como Pinheiro e Balsas.
Além da força partidária, a candidatura de Weverton mantém aliança com as principais lideranças institucionais; além da senadora Eliziane Gama, tem o apoio do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto; da Federação dos Municípios, Erlânio Xavier; e da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (todos do PDT).
Nos próximos meses, o senador espera o apoio do prefeito Eduardo Braide (Podemos), com quem já disse publicamente ter interesse na aliança.
Toda essa força política se reflete nas pesquisas, que dão ao candidato do PDT a liderança isolada na corrida pelo governo.
E os números não mentem, jamais…