Senador é visto hoje pela oposição como possível membro da base do governador Carlos Brandão, o que levou até seus aliados partidários a esconder dele as articulações que resultaram no duplo empate de 21X21 pela presidência da Casa
Nas horas que se seguiram à histórica “batalha da Assembleia”, que levou a um duplo empate de 21X21 pela presidência da Casa, na última quarta-feira, 13, o senador Weverton Rocha (PDT) foi apontado por lideranças e profissionais de imprensa como um dos articuladores pró-deputado Othelino Neto (Solidariedade).
Mas Weverton, na verdade, estava isolado do grupo que articulava em favor de Othelino, por absoluta falta de confiança; pelo menos é o que dizem os protagonistas do episódio, que expôs a fragilidade do governo Carlos Brandão (PSB).
Um dos centros das articulações foi a festa de aniversário do deputado federal e ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil), na localidade Barra Grande, um paraíso no Piauí.
- O baile também serviu para intensificação da movimentação da campanha em torno de Othelino;
- Presentes Neto Evangelista, Osmar Filho (PDT), Cláudia Coutinho (PDT) e Leandro Bello (Podemos);
- Nenhum deles, porém, tratou lá ou em outro lugar do tema Assembleia com Weverton, que é compadre de Juscelino.
Na quinta-feira, 14, este blog Marco Aurélio d’Eça chegou a citar o senador pedetista como uma das lideranças em favor de Othelino Neto, no post “Batalha da Assembleia põe fim oficial à aliança entre Carlos Brandão e Flávio Dino”.
Brandão precisa mudar para governar e, sobretudo, decidir sobre 2026, caso contrario, será engolido por dinistas, maranhãozistas, braidistas, wevertistas e outros que pareciam alinhados. Eles agora mostraram a cara…”, disse o trecho final da Análise da Notícia, que deixou o senador claramente irritado.
Não me coloque aonde eu não estou. Nem de longe fiquei sabendo dessa movimentação! Aliás, foram super profissionais”, reagiu ele, em mensagem de Whatsapp.
Para os apoiadores da candidatura de Othelino, Weverton perdeu a confiança por estar publicamente em rota de aproximação com o governador Carlos Brandão (PSB) para as eleições de 2026.
O problema é que, no próprio governo, acham que ele estava, sim, por trás do movimento rebelde!
Mas essa é uma outra história…