O aproveitamento comercial, científico e industrial do coco babaçu…

Deputado federal Hildo Rocha apresenta proposta sobre o assunto, que  foi debatido em audiência do parlamentar com o Ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera

Rocha com o ministro

Rocha com o ministro Pansera

Uma iniciativa do deputado Hildo Rocha poderá se transformar num marco histórico no que se refere ao aproveitamento das potencialidades do coco babaçu. O primeiro passo já foi dado. Durante audiência do deputado com o Ministro da Ciência e Tecnologia, o deputado cobrou investimentos em estudos para aperfeiçoar as tecnologias de aproveitamento da amêndoa e demais subprodutos do coco babaçu.

– A extração manual das amêndoas, feitas pelas quebradeiras de coco, é um sistema penoso e pouco rentável. Algumas experiências bem-sucedidas nos mostram que é possível aprimorarmos os mecanismos de aproveitamento desse fruto de inestimável valor comercial – argumentou.

Potencial econômico

Para realçar o potencial econômico do coco babaçu Rocha lembrou que do coco babaçu é possível se obter: óleo, para fins comestíveis e aplicação na indústria; biocombustível; carvão vegetal; e suplemento alimentar de alto valor calórico e nutricional.

– Além disso, tem crescido a aplicação de produtos oriundos do babaçu na indústria de cosméticos e também na medicina, especialmente no tratamento de inflamações, cólicas menstruais e leucemia – destacou.

– Portanto, o variado leque de aplicações possíveis justificam investimentos em estudos capazes de apontar soluções tecnológicas para o aprimoramento do uso comercial, científico e industrial do coco babaçu – justificou.

Cadeia produtiva

Rocha disse que a cadeia produtiva gerada pelo coco babaçu é de fundamental importância para a sobrevivência de milhares de famílias.

– A exploração sustentável desse valioso fruto só trará benefícios para a economia do nosso Estado e contribuirá para a melhoria da qualidade de vida de milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais que sobrevivem da exploração do babaçu – afirmou.

Softwares

Ainda durante a audiência, Rocha solicitou investimentos em qualificação profissional nas áreas de Tecnologia da Informação e Desenvolvimento de Softwares (programas de computadores).

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Orgia parlamentar: Milhomem tem obrigação de pedir investigação da AL…

´Milhomem: é preciso se justo

Espera-se do deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), nesta semana, a mesma atitude que teve em relação ao escândalo do babaçu, há duas semanas, quando encaminhou denúncias de blogs à Corregedoria da Assembléia, para que fosse apurada a participação de deputados em esquema de propina.

Milhomem tem agora outra oportunidade para fazer Justiça.

Os mesmos blogs trouxeram no final de semana a história de que dois deputados do Maranhão estariam envolvidos em orgias no Piauí – inclusive com suspeitas de participação em crimes.

O deputado do PSD tem, agora, obrigação de apresentar nova representação à Corregedoria.

Afinal, a dinâmica é a mesma: uma denúncia sem provas e sem nomes, que acaba envolvendo todos os deputados da Assembléia.

Se não cobrar investigação da Casa, Carlos Alberto Milhomem estará demonstrando dois pesos e duas medidas.

Ou interesses pessoais na primeira denúncia…

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Lei Antibabaçu: Franere é a principal beneficiada…

Área do Gran park onde foram derrubados os babaçus

Em meio ao burburinho criado pelas “denúncias” de que deputados teriam rachado R$ 1,5 milhão para aprovar uma lei que flexibiliza a derrubada de babaçus no Maranhão, a principal beneficiada pelo projeto está passando ao largo.

A Lei Antibabaçu é uma criação da Franere, empresa de construção civil que tentava, desde 2008, derrubar os babaçus que incomodavam seu projeto para o “Gran Park”, no Barramar.

Foi Marcos Regadas, dono da empresa, quem pediu ao deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), ainda em 2008, para que assumisse a paternidade da proposta.

A história foi contada ao blog pelo próprio Milhomem, há mais de dois anos.

Só a Franere, em consórcio com a Gafisa, derrubou babaçus até agora em São Luís – aliás, antes mesmo da aprovação da proposta.

Fala-se muito em imensão Engenharia, muito no Sinduscon, mas ninguém toca na Franere –  a principal beneficiada.

Pelo menos até agora…

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Líderes fecham acordo e vão pedir urgência na revogação da Lei Antibabaçu…

Braide quer revogar lei

O líder do Bloco União Democrática, Eduardo Braide (PMN), o líder da oposição, Marcelo Tavares (PSB) e o líder do PDT, Carlinhos Amorim, fecharam acordo, hoje, e vão apresentar, segunda-feira, Requerimento de Urgência pela revogação da Lei Antibabaçu.

Amorim: imagem da Al arranhada

A lei, votada em maio na Assembléia Legislativa, está sob suspeita desde que denúncias apontaram suspeitas de ela ter sido aprovada com pagamento de propina de R$ 1,5 milhão a 30 deputados.

Nós precisamos tomar uma medida urgente com esta Lei. E a saída mais coerente é simplesmente revogá-la – frisou Braide.

Tavares ainda não assinou CPI

A revogação da lei já foi decidida desde quarta-feira, quando o deputado César Pires (DEM) apresentou projeto de lei extinguindo os efeitos da anterior.

Era necessário, exatamente, a tramitação em regime de urgência.

A ação de Braide, Tavares e Amorim não anula as demais, que já estão em andamento na Casa – como a investigação da Corregedoria-geral de Justiça e o pedido de criação de CPI para investigar o caso da propina.

O pedido de urgência será apresentado segunda-feira…

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Investigar o quê???

Caso da propina: apenas sombras, nada mais...

Não tem sentido algum, além do oportunismo político, a tentativa do deputado Bira do Pindaré (PT) de instalar CPI para apurar suposto pagamento de propina a deputados.

O que se tem de concreto são matérias de blogs falando de “um deputado” e “um empresário”.

Mas que deputado? Que empresário?

Se há uma denúncia, tem que haver um autor – a menos que Bira do Pindaré considere os jornalistas os autores da denúncia.

E vai chamar todos para depor?

A menos que “um deputado” resolva falar e confirmar ter sido procurado por “um empresário”, que lhe assegurou ter repassado R$ 1,5 milhão para serem divididos entre os colegas, não há o que fazer na Assembléia.

A única medida prática da Assembléia é revogar a Lei Antibabaçu, agora sbo suspeita. Seria a punição exemplar a quem possa ter pago por ela.

Mas o objetivo da CPI de Bira pode ser percebido no discurso do seu líder oposicionista, Marcelo Tavares (PSB): “ Porque nós deputados somos suspeitos e a governadora e o secretário Luís Fernando, não?”.

É só isso que quer Tavares, criar embaraços para o governo – Aliás, é este o seu único objetivo na Assembléia.

E Bira do Pindaré apenas vai na onda dele.

Em busca de uma CPI sem fato determinado algum…

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O blog errou! Bira do Pindaré foi a favor do projeto antibabaçu…

Bira: discurso confuso e sem temporalidade

O blog equivocou-se, ontem, no texto sobre os parlamentares que estavam presentes na Assembléia Legislativa no dia da votação do projeto antibabaçu e pôs o deputado Bira do Pindaré (PT) como um dos que se posicionaram contra a proposta.

Não é verdade, apesar de o próprio Pindaré ter tentado reforçar esta idéia, ontem, em seu discurso – o que contribuiu para confundir o blog.

O fato é que Bira se mostrou a favor da proposta e ainda estimulou os colegas de oposição a também apoiar, sob alegação de que haveria uma emenda de interesse das quebradeiras de coco.

Zé Carlos articulou emenda

Mas a emenda – que garantia compensação ambiental à derrubada do babaçu – foi articulada não por Bira, mas pelos deputados Zé Carlos da Caixa (PT) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB). E isso só no segundo turno das votações, do qual Pindaré nem participou.

Eu era contra a projeto. O Rubens Júnior me lembrou de uma emenda da ex-deputada Helena Heluy, que garantia a compensação. Inclusive, foi minha a idéia de que a compensação fosse feita na mesma área. E assim passou – conta Zé Carlos da Caixa.

Tavares desmentiu discurso de Bira

Ontem mesmo, o líder oposicionista Marcelo Tavares (PSB) desmentiu o colega do PT ao revelar os bastidores da bancada oposicionista durante a votação.

–  Na oposição, só a Deputada Eliziane não votou a favor do projeto. Todos nós votamos, porque ele foi discutido em uma audiência pública com a participação dos deputados Bira do Pindaré e Rubens Júnior, e era um consenso inclusive com as categorias de quebradeiras de coco. Então se havia um endosso do Deputado Bira do Pindaré eu votei a favor do projeto, e defendo que tenha necessidade de ter de fato uma apuração rigorosa – declarou o socialista, na tribuna da Assembléia. (leia aqui o discurso)

Pindaré não contestou o colega.

Pouco antes, em um discurso confuso e tenso, o próprio Bira leu notas taquigráficas – sem dizer de que discurso e de que data. Dizem assim as tais notas: E é isso que está em discussão, neste momento. Por isso, eu me posiciono contra o projeto de Lei do Deputado Stênio Rezende que visa à derrubada das palmeiras de babaçu”.

Em seguida, o petista falou da emenda de Rubens Júnior e assumiu: nós manifestamos opinião favorável à emenda”. Depois, acrescenta: “infelizmente, eu não estava na ocasião desta segunda votação, mas foi aprovada por esta Casa”. (leia a íntegra aqui)

Além de Marcelo Tavares, o titular deste blog conversou com os deputados Rubnes Júnior e Zé Carlos da Caixa. Todos confirmaram que Bira do Pindaré defendeu o projeto no primeiro turno e não participou da segunda votação.

O Diário da Assembléia do dia 4 de maio, seguinte à votação, confirma que o petista não participou da sessão.

Esta é a história correta. Em todos os seus detalhes…

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O homem-chave da propina é o empresário…

Motinha: ele disse ou não disse?

Se a Assembléia Legislativa quiser mesmo ir a fundo na investigação do suposto pagamento de propina de R$ 1,5 milhão a 30 deputados – em troca da aprovação do projeto que flexibiliza a derrubada de babaçu – há uma maneira simples de apurar.

Basta chamar para depor o empresário e presidente do Sindicato das Empresas de Construção Civil, João Alberto da Mota Filho, o Motinha.

Não precisa nem ser em CPI, basta uma audiência pública para que ele confirme ou não o que teria dito.

Foi Motinha quem teria revelado ao deputado Rogério Cafeteira (PMN), em uma festa de aniversário, que dera R$ 1,5 milhão ao deputado Stênio Rezende (PMDB) – coletado entre outros construtores – para que fossem divididos entre os parlamentares.

A história da conversa entre Cafeteira e o empresário está nos blogs de Luís Cardoso e de César Belo e foi confirmada pelo próprio parlamentar, em conversa com jornalistas e deputados.

Se o empresário confirmar a propina, aí Rezende terá mesmo que se explicar à Casa. Se, por outro lado, negar, aí é Cafeteira quem terá que se explicar aos colegas – independente disto, o projeto sob suspeita deve se revogado imediatamente.

De uma forma ou de outra, o empresário supostamente corruptor seria a chave para se chegar aos supostos deputados corruptos.

Simples assim…

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César Pires vai pedir revogação da lei antibabaçu…

Pires acha que a lei está sob grave suspeita e precisa ser extinta

O deputado César Pires (DEM) protocolou agora à tarde na Assembléia Legislativa Projeto revogando a lei que permite a derrubada de babaçus nas áreas urbanas de todos os municípios do estado.

Segundo o deputado, esta derrubada está sob suspeita, desde o vazamento do suposto pagamento de propina a deputados para que fosse aprovada.

– A siutação é insustentável. Há denúncias de que deputados receberam de construtoras R$ 50 mil por cabeça para aprovar o projeto. Nada mais correto do que revogar a lei – justificou Pires.

Segundo denúncias feitas hoje na Assembléia, construtoras interessadas na derrubada de babaçu teriam rateado R$ 1,5 milhão entre 30 deputados para aprovar uma lei que autorizasse esta derrubada.

Tramitando na Assembléia desde 2008, a Lei nº 9.370, que ficou conhecida como lei antibabaçu, foi aprovada em 13 de maio deste ano.

– Se ela foi aprovada dentro destas circunstâncias, nada melhor do que voltar ao que era, quando a derrubada de babaçu era proibida em todo o Maranhão – explicou César Pires.

Também já tramita na Assembléia um pedido de investigação feito pelo deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD).

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Entidade cobra de Roseana veto a projeto anti-babaçu…

Babaçuais estão sendo destruídos, sobretudo na capital

“Representantes da Sociedade Civil de Bacabal” encaminharam à governadora Roseana Sarney (PMDB) pedido formal para que ela vete o Projeto de Lei que autoriza derrubada de babaçuais em áreas urbanas.

O projeto foi aprovado semana passada pela Assembléia Legislativa.

Reunidos na Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Bacabal, os cidadãos bacabalenses criticaram a Assembléia e mostram-se preocupados com a sanção da lei.

Manifestamos nossa indignação com os senhores deputados favoráveis ao desmatamento de nossas florestas, que cientes dos efeitos nocivos de uma ação deste tipo aprovaram a Lei Anti-Babaçu – afirma o documento encaminhado a Roseana.

No documento, os defensores do babaçu consideram descaso com o Maranhão a aprovação da lei.

Falta de compromisso com a qualidade de vida, com a Segurança Alimentar, coma sustentabilidade socioambiental e e econômica do Maranhão – afirma a nota.

A governadora Roseana Sarney tem 30 dias para vetar ou sancionar a lei aprovada na Assembléia…