Histórico do PDT, Aziz Santos recebe vice de Fábio Câmara…

Um dos principais aliados do ex-governador Jackson Lago, ex-secretário ouviu do pastor Marco Aurélio Ferreira um relato do atual momento da campanha, falou da trajetória eleitoral do candidato a prefeito e destacou a força da militância na reta final da eleição

 

Pastor Marco Aurélio ao lado de Aziz Santos, uma das mais lendárias lideranças políticas de São Luís e um dos principais aliados de Jackson Lago

O candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo ex-vereador Fábio Câmara (PDT), pastor Marco Aurélio Ferreira, foi recebido nesta quinta-feira, 22, pelo ex-secretário Abdelaziz Santos, um dos mais representativos aliados do ex-governador e ex-prefeito de São Luís, Jackson Lago.

Aziz ouviu relatos de campanha, buscou compreender o atual momento eleitoral de Fábio e opinou sobre a participação da militância pedetista na reta final da campanha.

  • ao lado de Jackson Lago, Aziz foi um dos fundadores do PDT no Maranhão e um dos principais mentores do ex-governador e ex-prefeito;
  • atuou nas três gestões de Jackson em São Luís e no governo pedetista, sendo um dos mais poderosos auxiliares do governador entre 2007 e 2009;
  • influente na cúpula do PDT, foi mentor de importantes lideranças e ainda influencia fortemente a atual militância e a juventude pedetista em todo o estado.

Demos a ele um raio X de como está a campanha; a evolução, o trabalho que está sendo feito em todos os aspectos, a campanha dos vereadores e o plano de governo; ele ficou satisfeito com todo o andamento”, disse o pastor Marco Aurélio.

Foi de Aziz Santos a principal orientação dada a Fábio Câmara, ainda no início da pré-campanha, em setembro de 2023; ele orientou o candidato a seguir os passos de Jackson, que, em 1985, fez mais de 500 reuniões nos bairros, tornando-se conhecido em toda São Luís, o que garantiu a vitória em 1988.

Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as  lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988″, ensinou o ex-secretário. 

Fábio seguiu à risca o ensinamento do mentor jackista e foi aos bairros; em maio deste ano, o feito foi registrado neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Fábio Câmara a caminho das 500 reuniões em São Luís…”. 

Toda esta trajetória será contada nos programas eleitorais do candidato do PDT…

Fábio Câmara a caminho das 500 reuniões em São Luís…

Diariamente nas ruas, nos bairros, nas comunidades mais afastadas e na zona rural desde setembro de 2023, pré-candidato a prefeito de São Luís pelo PDT vem cumprindo à risca orientação dada pelo ex-secretário Abdelaziz Santos, que se baseou em ação idêntica de Jackson Lago, ainda na primeira campanha do ex-governador em São Luís, em 1985

 

Disciplinado, Fábio Câmara mantém rotina pré-eleitoral desde setembro de 2023, como único adversário de Braide efetivamente nas ruas em São Luís

Ensaio

Em outubro de 2023, este blog Marco Aurélio d’Eça publicou o post “Para Aziz Santos, com Fábio Câmara o PDT retoma seu caminho natural…”.

Tratava-se de uma análise do ex-secretário do ex-prefeito e ex-governador Jackson Lago sobre a situação eleitoral do PDT, mostrando entusiasmo com a decisão do partido de ter um candidato próprio em São Luís.

Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as  lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988″, contou Aziz.

 

Fábio Câmara já vinha em uma andanças como pré-candidato pedetista desde setembro, e acatou a orientação de Aziz Santos, também registrada neste blog Marco Aurélio d’Eça, sob o título “Fábio Câmara quer fazer 500 reuniões até as convenções…”.

  • passados quase oito meses, Fábio Câmara calcula ter-se reunido cerca de 320 vezes; tem, portanto, dois meses para cumprir a meta, com mais 180 reuniões;
  • depois de passar por quase todas as comunidades da Zona Rural e da periferia, o candidato pedetista inicia agora a fase institucional, com a sociedade civil;

O desafio é chegar a quinhentas reuniões. Estamos com algumas dezenas e subindo; e vamos ouvir todos os setores importantes da sociedade até a definição das candidaturas, nas convenções de julho e agosto”, diz Câmara.

 

Além do prefeito Eduardo Braide (PSD), que faz pré-campanha naturalmente – sentado que está na máquina administrativa – o candidato do PDT é o único efetivamente em estado eleitoral, consolidado como terceira via.

E em vias de garantir um segundo turno na capital maranhense…

Fábio Câmara quer fazer 500 reuniões até as convenções…

Seguindo a orientação do ex-secretário Abdelaziz Santos – que montou esta estratégia na primeira campanha de Jackson Lago, em 1985 – pré-candidato do PDT tem conversado com lideranças, populares e militantes em encontros quase diários, como um dos mais ativos postulantes à Prefeitura de São Luís

 

Fábio Câmara pretende entregar milhares de rosas vermelhas nas quinhentas reuniões que pretende fazer até as convenções de julho e agosto

O ex-vereador Fábio Câmara (PDT) já é um dos mais ativos pré-candidatos a prefeito de São Luís nesta fase da pré-campanha; com encontros quase diários, ele fala com populares, militantes e lideranças políticas e comunitárias. E tem um objetivo: fazer 500 reuniões até às convenções de julho.

A ideia das 500 reuniões foi proposta pelo ex-secretário Abdelaziz Santos; entusiasta da candidatura de Fábio Câmara, Aziz lembrou em artigo já publicado no blog Marco Aurélio d’Eça que o ex-governador Jackson Lago usou esta mesma estratégia em 1985.

– Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as  lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988 – comparou Aziz, no post “Para Aziz Santos, com Fábio Câmara PDT retoma seu caminho natural…”.

Liberado para viabilizar-se pré-candidato no final de setembro, Fábio Câmara tem se desdobrado nestes quase 45 dias, alcançando já algumas dezenas de encontros, sempre positivos e estimulantes.

– O desafio é chegar a quinhentas reuniões. Estamos com algumas dezenas e subindo; e vamos ouvir todos os setores importantes da sociedade até a definição das candidaturas, nas convenções de julho e agosto – ressaltou o pré-candidato.

O blog Marco Aurélio d’Eça testemunhou ou divulgou a maior parte destas reuniões, algumas de suma importância interna no PDT, como os encontros com o senador Weverton Rocha, presidente estadual, e com o vereador Raimundo Penha, presidente municipal do partido.

O pré-candidato pedetista também reuniu-se com os movimentos sociais do PDT, com lideranças de segmentos importantes, como o das mulheres, o dos negros e do meio ambiente, além de importantes encontros com militantes; o próprio Aziz fez de sua casa palco para algumas dessas agendas, incluindo a recepção ao ex-prefeito de Timon, Chico Leitoa, histórico no partido.

A presença efetiva de Fábio Câmara com o pré-candidato e sua maciça presença na mídia levou o PDT de volta ao debate político.

E cabe ao partido, agora, retomar o seu protagonismo histórico na sucessão de São Luís…

Chico Leitoa declara apoio a Fábio Câmara…

Um dos mais próximos aliados do ex-governador Jackson Lago, histórico do PDT – com 40 anos de partido – ex-prefeito de Timon e ex-deputado federal desejou sorte ao “pré-pré-candidato pedetista” e mostrou-se entusiasmado em ver mais um nome das lutas, das periferias, buscando fazer diferença na capital maranhense

 

Chico Leitoa desejou sorte a Fábio Câmara, que agradeceu oferecendo a rosa vermelha, símbolo do PDT e de sua pré-campanha

O ex-vereador e “pré-pré-candidato” do PDT a prefeito de São Luís Fábio Câmara recebeu nesta sexta-feira, 20, o apoio de mais um histórico do partido para sua caminhada na sucessão municipal de São Luís.

Ex-prefeito de Timon, ex-deputado estadual e federal e um dos principais contemporâneos do ex-governador Jackson Lago no PDT, Chico Leitoa afirmou que estará torcendo pela candidatura de Câmara.

– Vou fazer 40 anos de PDT. Sou um dos mais antigos. Sempre na esperança de ver pessoas ilustres que venham das lutas, venham das periferias. Fico muito feliz de ver você nessa empreitada. Sei que isso tem futuro. Vim aqui para desejar sorte; e dentro das minhas humildes condições, pode contar comigo – afirmou Leitoa.

O encontro entre Fábio Câmara e Chico Leitoa se deu na casa de outro histórico do PDT – e outro que também já mostrou confiança no projeto – o ex-secretário de Planejamento Abdelaziz Santos.

Simbolizado pela rosa vermelha, o encontro ente Fábio Câmara e Chico Leitoa – na casa de Aziz Santos – foi testemunhado por outros pedetistas históricos

Para Fábio Câmara, uma declaração como a de Chico Leitoa é fundamental para manter sua caminhada e seguir em frente, acreditando no projeto pedetista.

– Estou numa rotina de caminhada buscando os grandes líderes do meu partido. Hoje estou do lado de Chico Leitoa, grande liderança do PDT. Entrego a ele a rosa vermelha, a rosa do PDT, a rosa da cidade, a rosa do amor, a rosa dos amigos – disse Fábio Câmara, com a já tradicional rosa vermelha, que ele adotou como símbolo de  sua pré-campanha.

O crescente apoio do PDT à candidatura consolida o nome do ex-vereador como principal opção pedetista na sucessão municipal de São Luís…

Imagens do dia: base pedetista chancela Fábio Câmara à prefeitura

Suplente de deputado federal reuniu-se em almoço nesta sexta-feira, 6, com representantes dos segmentos sociais e membros históricos do partido, que ressaltaram a importância de o PDT ter um candidato próprio nas eleições de São Luís; pré-candidato já tem agenda marcada também com o presidente da legenda, vereador Raimundo Penha

 

Representantes dos segmentos sociais, históricos e militantes do PDT deram aval ao nome de Fábio Câmara como candidato do partido a prefeito

Representantes dos segmentos sociais vinculados ao PDT referendaram nesta sexta-feira, 6, o nome do suplente de deputado federal e ex-vereador Fábio Câmara como candidato do partido à Prefeitura de São Luís.

Em almoço no restaurante Porto Seguro – com a presença também de membros históricos da legenda, a exemplo dos ex-secretários Abdelaziz Santos e Júlio França – os pedetistas reafirmaram o projeto de ter um candidato próprio nas eleições de 2024 e viram em Fábio identificação com as lutas sociais.

– “Sou como uma planta no deserto; uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. Uso essa frase de Leonel Brizola para lembrar que aqui há muitas gotas de orvalho, já suficientes para fazer esta história chegar longe – agradeceu Fábio Câmara, diante da unânime manifestação de apoio.

No encontro estavam representantes dos movimentos comunitário, sindical, mulheres, negros, LGBTQIA+ e outros, que representam a base do PDT na capital maranhense.

Um dos mais respeitados membros históricos do PDT, Adelaziz Santos participou do almoço e também referendou Fábio Câmara à prefeitura

Histórico do partido, o ex-secretário Abdelaziz Santos – espécie de entidade pedetista – citou seu último artigo e lembrou que assim começou a primeira campanha de Jackson Lago, em 1985, com a força da base pedetista; e exortou Câmara:

– Faça quinhentas reuniões como esta, com a base; a militância é o PDT, e está em toda São Luís.

Na próxima semana, Fábio Câmara – que já se reuniu também com o presidente regional do PDT, senador  Weverton Rocha – vai estar com o presidente municipal da legenda, vereador Raimundo Penha, de quem precisa o aval para sua empreitada.

Penha vinha defendendo aliança do PDT com o vereador Paulo Victor (PSDB), mas diante da desistência do colega, já admite conversas sobre candidatura própria.

Na última quarta-feira, 4, Penha citou nominalmente Fábio Câmara como opção do partido em entrevista à rádio Mirante…

Para Aziz Santos, com Fábio Câmara o PDT retoma seu caminho natural…

Líder histórico do partido manifestou entusiasmo em artigo divulgado nesta quarta-feira, 4, diante da posição adotada pelo senador Weverton Rocha, de liberar o ex-candidato a prefeito de São Luís a seguir em busca de reunir condições para se viabilizar na sucessão do prefeito Eduardo Braide

 

Weverton Rocha sinaliza com a possibilidade de ter Fábio Câmara á f rente da campanha do PDT em São Luís, o que agrada à base do partido

Repercutiu fortemente nos bastidores do PDT a posição adotada pelo senador Weverton Rocha (PDT), após receber o ex-candidato a prefeito Fábio Câmara e, não apenas liberá-lo, mas estimulá-lo a buscar viabilização para a sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

O encontro entre Weverton e Câmara foi registrado, com exclusividade pelo blog Marco Aurélio d’Eça, no post “PDT ainda tem muito a contribuir em São Luís…”.

Uma das principais lideranças históricas do partido, o ex-secretário Abdelaziz Santos, mostrou forte entusiasmo com a nova posição de Weverton e disse que a movimentação de Fábio Câmara – conversando com lideranças e possíveis candidatos – é um bom início de pré-campanha.

– Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as  lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido  na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988 – comparou Aziz.

Um dos principais auxiliares em todas as gestões do ex-governador e ex-prefeito Jackson Lago, Aziz Santos vinha criticando a postura omissa do PDT no debate em São Luís; e mostrava preocupação com o definhamento do partido.

Para ele, bem articulado e com um nome do porte de Fábio Câmara encabeçando a campanha, com apoio público e efetivo do senador Weverton, o PDT tem muito a dizer à população de São Luís.

– Quem sabe tal estratégia usada por Jackson poderia ser repetida agora com o apoio dos movimentos organizados que estão em todo lugar? – questionou o ex-secretário.

Fábio Câmara tem reunido apoios internos no PDT exatamente nos segmentos sociais do partido, como o dos negros, que em 411 anos de São Luís nunca teve um represnetnate na prefietura.

– Ouvir a militância e os movimentos organizados é o caminho da boa política. As informações que me chegam dão conta de que isso começa a acontecer. Maravilha! – concluiu Aziz Santos.

Abaixo, a íntegra do artigo:

O PDT retoma seu caminho natural

Por Aziz Santos

O senador Weverton Rocha deu um norte na questão da disputa eleitoral de 2024 em São Luís, em que  a população vai às urnas eleger o seu novo prefeito. Dito por ele mesmo: “Num recado direto às lideranças pedetistas que já se manifestaram sobre a sucessão municipal de 2024, senador deixa claro que as preferências pessoais não podem suplantar o debate interno com a militância, que precisa ser ouvida para tomada de decisões sobre o futuro do partido”. E mais: “O PDT tem uma história que não pode ser apagada apenas com uma posição pessoal; o PDT é a militância, está em cada canto da cidade”. (blog do Marco Aurélio D’eça).

A sua fala foi simples e direta. O PDT tem história, é aguerrido, tem militância organizada que está em cada canto da cidade e vai à luta com o seu acervo de realizações ao  tempo do Dr. Jackson Lago.

Sucintamente e de memória:

Drenagem profunda  e pavimentação de bairros inteiros da cidade;

Retirada das palafitas da Lagoa da Jansen,  com transferência das famílias para o conjunto residencial Ana Jansen.

Ampliação das matrículas a rede escolar de 30 para 70 mil vagas

Construção de sistema de abastecimento de água do Coradinho;

Elaboração do Projeto SIT – Sistema Integrado de Transportes e sua estruturação;

Construção da Av. São Sebastião no Anil

Reforma do Parque do Bom Menino

Construção do Mercado da Liberdade e reformas do Mercado Central e do Mercado da Praia Grande.

Construção da Praça e Memorial Maria Aragão

Construção da Av. São Luís Rei de França (implantação de 2,5 Km de drenagem profunda, pavimentação, calçadão, ciclovia, iluminação pública);

Criação da Fundação Municipal de Cultura e da Fundação de Turismo

Fábrica São Luís – adquirida para implantar Espaço Cultural  múltiplo: Centro de Convenções, Teatro, Museu do Negro, Museu  do Índio e etc.

Implantação e funcionamento do serviço de remoção de urgência e emergência (São Luís Urgente, hoje conhecido como SAMUR do Ministério da Saúde)

Implantação do hospital de urgência e emergência Clementino Moura (Socorrão II); e

Soerguimento da autoestima da população da cidade pela austeridade da gestão, em que a confiança no Poder Público constituiu a marca principal de suas três exitosas administrações.           

            Além de obras e serviços, a postura altaneira, íntegra, o cultivo da civilidade, a preocupação com a humanização da cidade, tudo isso é o legado histórico das administrações que marcaram a vida dos ludovicenses.

            A militância vibra, a sede do Partido se enche de gente pronta para a luta. Os movimentos sociais se reúnem, todos juntos começam a se organizar para o bom combate.

            Era tudo  o que queríamos. O comando firme do nosso senador. Vamos à luta.

Tenho lido e ouvido de vários colegas pedetistas que o Fábio  Câmara, ex-vereador, suplente de deputado federal já com uma boa história na nossa agremiação se dispõe a disputar a prefeitura de São Luís. Soube pela imprensa que já conversou com o senador Weverton, que o liberou e o estimulou à luta, conversa agora com os possíveis candidatos a prefeito,  começa a reunir lideranças aqui e acolá, enfim, um bom início de pré-campanha.

            Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as  lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido  na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988.

Quem sabe tal estratégia poderia ser repetida agora com o apoio dos movimentos organizados que estão em todo lugar?

A propósito, quando me referi em artigo recente que as nossas lideranças não conversavam e não ouviam a militância quis me referir especificamente ao nossos queridos dirigentes deputado Osmar Filho, então presidente do Diretório Municipal de São Luís e ao vice-presidente regional do Partido, o prefeito Erlânio Xavier. Ambos me tratam divinamente bem, e sou agradecido por isso.

Mas, a questão é outra: é do partido como um todo. Ouvir a militância e os movimentos organizados é o caminho da boa política. As informações que me chegam dão conta de que isso começa a acontecer. Maravilha!

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Jackista diz que PDT perdeu até o direito de sentar à mesa das eleições 2024

Histórico no partido, ex-secretário Abdelaziz Santos faz em artigo críticas duras às lideranças – umas por omissão e falta de diálogo com a militância, outras por apostar em candidaturas sem discussão prévia com os movimentos organizados – e lamenta que, com um senador, um deputado federal, quatro deputados estaduais e três vereadores em São Luís a legenda “pareça cambalear”, “sem norte político”

 

Weverton, por omissão, e Penha, por posição pessoal, são os alvos principais de Aziz Santos pela letargia do PDT em São Luís

O ex-secretário Abdelaziz Santos – que comandou a Administração e o Planejamento nas gestões de Jackson Lago em São Luís e no Governo do Estado – voltou neste fim de semana a criticar a letargia do seu partido, o PDT, no debate sobre as eleições de 2024.

Sem citar nomes, Aziz Santos critica duramente “lideranças que falam apenas com quem querem e não ouvem a militância” e outras que “apostam em candidaturas deste ou daquele sem discussão prévia com movimentos organizados”.

O artigo “O PDT e suas idiossincrasias”, de Aziz, foi publicado nos principais jornais e  páginas de internet no sábado, 15 e domingo, 16.

– Tantas batalhas, tanto tempo de combate, de repente tudo isso jogado fora como se nada tivesse valido a pena. Ainda há tempo, senhores. Precisamos urgentemente sair desse pântano de areia movediça, convidar os movimentos organizados e a militância em geral para traçarmos os nossos rumos, a nossa caminhada – afirmou o líder jackista.

Embora não tenha citado nomes, tudo indica que o artigo de Abdelaziz é um recado direto ao senador Weverton Rocha e ao vereador Raimundo Penha, as lideranças mais expostas do PDT – por ação ou omissão – no que diz respeito à sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

A crítica a Weverton se dá pela omissão do debate, por “falar apenas com quem quer” e “não ouvir a militância”; já a provocação a Penha é por conta de sua insistência em tirar o PDT do jogo da sucessão e defender pessoalmente a candidatura do colega Paulo Victor (sem partido), “não se sabe bem o por quê”, segundo afirmou Aziz.

– Se pensarmos no cenário de São Luís, a nossa Capital, após o PDT ter comandado exitosamente o município por décadas, o quadro é de uma tristeza sem precedentes. Não há conversa, não se tem notícias de diálogo – afirmou o ex-secretário.

Este blog Marco Aurélio d’Eça também tem feito ponderações a respeito da postura do PDT na sucessão de Braide; a legenda, hoje comandada por Weverton Rocha está no poder em São Luís desde 1988, seja com prefeito próprio, seja participando de gestões.

Mas desde o fracasso nas eleições de 2022, parece ter perdido o rumo e ressentindo-se de falta de liderança e diálogo, vivendo uma inédita “divergência conceitual interna…”.

– O PDT tem história ímpar e quadros excelentes para uma boa disputa eleitoral. Temos 4 deputados estaduais, 3 vereadores em São Luís, 1 deputado federal e 1 senador. Somos muitos. Falta diálogo, falta liderança. Apenas isso – desabafou o ex-auxilair de Jackson Lago.

No artigo “O PDT e suas idiossicrasias”, Aziz Santos aponta a artilharia também para Braide, que “no segundo turno ajudamos a eleger” em 2020.

– Se é verdade que este deixou de cumprir compromissos com o Partido, poderá ter o mesmo fim da Conceição, do Tadeu e do Holandinha. Se existiram politicamente ninguém sabe, ninguém viu – bateu Aziz.

O ex-secretário cobra postura das lideranças e recolocação do PDT nos trilhos do debate eleitoral, para evitar o fim melancólico do partido.

– Fala-se que o PDT hoje perdeu até o direito de sentar-se à mesa de negociações sobre as próximas eleições, tudo isso porque as lideranças não nos apontam caminhos – avalia.

Abaixo, a íntegra do artigo de Abdelaziz Santos:

O PDT e suas idiossincrasias

No passado, o PDT e o PT tinham uma coisa em comum: os governos do Brasil geralmente se inclinavam à direita e os partidos mais à esquerda abraçavam a política sem o desejo prematuro de poder. Posteriormente, ambos ganharam eleições importantes. O PT então encantou-se com o poder e decidiu abandonar seu Projeto de Nação ainda não consolidado, fixando-se num Projeto de Poder que o mantém até hoje na política brasileira, agora cada vez mais fragilizado. Sua liderança máxima, o Lula, aonde vai no exercício da Presidência é falando coisas de arrepiar: casos da Ucrânia, Venezuela, democracia relativa e outras bobagens que tais. A última é que o Governo está vivendo sua melhor fase com o Legislativo. Quer dizer, o Centrão manda e desmanda e isso é bom para o Governo, segundo o Presidente. Ficamos livres do Bolsonaro, mas não de bobagens

Já o PDT, diferentemente do PT, quando assumia funções de governo mostrava que era pela educação que se resolveria o nó górdio do atraso do Brasil e, exercendo ou não o poder, sempre empunhava as bandeiras do desarmamento mundial, da superação do subdesenvolvimento econômico e tecnológico do Terceiro Mundo, da garantia da soberania dos povos e, especialmente, em relação ao Brasil, da educação libertária. Enfim, o seu Projeto de Nação era a bússola, e mais importante do que o Poder.

Ocorre que, tendo perdido a alma com a morte do Brizola, o PDT perdeu-se nos descaminhos  da política. Mais recentemente ensaiou a candidatura de Ciro Gomes à Presidência e, não obstante, tudo o que este disse do PT e do Lula na campanha de nada serviu, pois o Partido resolve ironicamente compor o seu ministério, ao invés de adotar uma posição crítica ao governo, oferecendo sua contribuição ao Brasil, agora a partir do PND do Ciro. Triste!

Aqui, no Maranhão, vivemos tempos gloriosos sob a liderança do Jackson Lago, que perdia e ganhava eleições até assumir o Governo, logo deposto pelos Sarneys, servindo-se de golpe judiciário que manchou a biografia de vários ministros do TSE. O seu Projeto de Maranhão era claro. Com ou sem mandato, ao ser indagado qual o caminho a percorrer, a resposta era cristalina, ou seja, no caminho em que sempre estivemos, contrário às oligarquias que ajudaram a empobrecer a população que vivia – e vive – à margem do ciclo econômico do minério de ferro e da monocultura, e outros grupos que depredam a natureza em benefício dos seus próprios interesses, e a favor  da educação, da produção a partir do desenvolvimento local e da  inclusão das massas populares.

Testemunhei a firmeza de princípios de Jackson Lago ao recusar acenos de aproximação ao grupo Sarney.  Jamais rendeu-se ao canto das sereias! Preferiu imolar-se a ser criminosamente ceifado em vida, por via dos que pregam a capitulação dos ideais a um projeto de poder. Faltam-nos, no Brasil e no Maranhão, homens dessa têmpera.

Após a morte do nosso grande  líder das oposições maranhenses, o PDT parece cambalear, não se vislumbra o norte político.  O que ouço diariamente dos pedetistas que me visitam é que as nossas principais lideranças regionais falam apenas com quem querem, não ouvem a militância, preferem submeter-se ao jogo tradicional da política menor.

No plano municipal a desgraça se repete. O pior de tudo é que se percebe uma espécie de medo da militância na interlocução com as lideranças do partido. Os que dele dependem para sobreviver merecem nossa compaixão. E os outros, que têm vida própria, silenciam por quê?

Se pensarmos no cenário de São Luís, a nossa Capital, após o PDT ter comandado exitosamente o município por décadas, o quadro é de uma tristeza sem precedentes. Não há conversa, não se tem notícias de diálogo. Fala-se que o PDT hoje perdeu até o direito de sentar-se à mesa de negociações sobre as próximas eleições, tudo isso porque as lideranças não nos apontam caminhos. Aqui e acolá, um ou outro dirigente sai na frente, não se sabe se autorizado ou não, a apostar em candidatura deste ou daquele personagem, sem discussão prévia com os movimentos organizados, não se sabe bem  o porquê. Triste!

Nas eleições passadas, mesmo sem candidatura própria, fizemos um bom primeiro turno e, no segundo, ajudamos a eleger o Braide. Se é verdade que este deixou de cumprir compromissos com o Partido, poderá ter o mesmo fim da Conceição, do Tadeu e do Holandinha. Se existiram politicamente ninguém sabe, ninguém viu.

E nosso legado? Tantas batalhas, tanto tempo de combate,  de repente tudo isso jogado fora como se nada tivesse valido a pena. Ainda há tempo, senhores. Precisamos urgentemente sair desse pântano de areia movediça, convidar os movimentos organizados e a militância em geral para traçarmos os nossos rumos, a nossa caminhada. O PDT tem história ímpar e quadros excelentes para uma boa disputa eleitoral. Temos 4 deputados estaduais, 3 vereadores em São Luís, 1 deputado federal e 1 senador. Somos muitos. Falta diálogo, falta liderança. Apenas isso.

Abdelaziz Santos

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Pedetista histórico critica fusão com PSB e vê “rendição” em aliança com Brandão…

Ex-secretário do governo Jackson Lago, Abdelaziz Santos pondera que a junção significaria a morte prematura do partido de Leonel Brizola e Neiva Moreira no Maranhão, uma vez que Flávio Dino e Carlos Brandão tenderiam a controlar a nova legenda

 

Aziz Santos faz ponderações sobre os rumos do PDT após derrota nas eleições maranhenses

Em texto divulgado nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, o ex-secretário de Planejamento do governo Jackson Lago, Abdelaziz Santos, ponderou criticamente sobre a possibildiade de fusão do PDT com o PSB.

A fusão está sendo discutida nacionalmente e terá forte repercussão no estado.

Na avaliação de Aziz Santos, tanto o PDT quanto o PSB perderiam a própria identidade histórica.

– De mais a mais, tal ideia, se implementada, causaria a morte prematura do PDT aqui no Maranhão, posto que o governador Carlos Brandão e o senador Flávio Dino tenderiam a dirigir o partido resultante – avaliou o ex-secretário.

Para o ex-secretário de Jackson Lago, o PDT entrou numa situação complicada após as eleições de outubro, mas tem caminhos a seguir sem a necessidade de capitular em favor de outras correntes políticas.

– O que se oferece ao PDT pós eleição no Maranhão? Aceitar compor com o governo Brandão se chamaria de RENDIÇÃO, e com essa atitude o partido estaria dizendo à sociedade que declina de ser a OPOSIÇÃO consciente e necessária desses tempos obscuros – diz o ex-secretário, no te4xto intitulado “PDT, emergências, enigmas e desafios”.

Para ele, a criação do Observatório do Maranhão, ideia do senador e presidente regional do PDT, Weverton Rocha, seria o caminho ideal para o partido.

– Vejo com bons olhos a ideia do senador Weverton de instituir o OBSERVATÓRIO DO MARANHÃO, a partir do qual o PDT cumpriria o papel de construir uma visão equilibrada e democrática das políticas públicas do Governo Brandão, com base no Plano de Governo que a sua equipe elaborou e que contou com consultores experientes de norte a sul do Brasil – disse.

No texto encaminhado ao público, Aziz Santos nem considera a possibilidade de incomrporação do PTB.

Abaixo, a íntegra do artigo de Aziz Santos:

PDT, emergências, enigmas e desafios

Por Abdelaziz Santos

Está aí o PDT com suas dificuldades transitórias, emergências, enigmas e desafios. No plano nacional, a ideia de assumir o PTB, combalido, de triste memória desde Ivete Vargas, passando pelo famigerado Roberto Jefferson, nem pensar.

A outra opção, – fusão com o PSB – ambos perderiam sua identidade, e não dá para comparar a história de um e de outro, embora respeitemos Miguel Arraes e Eduardo Campos, mas longe estamos da grandeza histórica do Brizola, Darcy Ribeiro, Pasqualini, Abdias Nascimento, Doutel de Andrade, Francisco Julião, Neiva Moreira, Jackson Lago, Teotônio dos Santos, para citar os principais líderes da agremiação.

De mais a mais, tal ideia, se implementada, causaria a morte prematura do PDT aqui no Maranhão, posto que o governador Carlos Brandão e o senador Flávio Dino tenderiam a dirigir o partido resultante.

A alternativa de criar uma federação em que cada qual manteria sua identidade, caminhando juntos em programa e atitudes comuns será sempre objeto de tensão nos estados. Mesmo sendo o PDT maior que o PSB em nível nacional, aqui no Maranhão um arranjo partidário desse tipo irá se defrontar com decisões difíceis e conflitantes nas eleições de 2026.

Restaria, no meu entender, a opção da formação de um bloco parlamentar, com identidades preservadas e passos comuns em assuntos de real interesse do povo brasileiro. Isto é uma ideia extraordinária? Claro que não, mas nas circunstâncias atuais talvez a mais palatável.

Fora isso, o que se oferece ao PDT pós eleição no Maranhão? Aceitar compor com o governo Brandão se chamaria de RENDIÇÃO, e com essa atitude o partido estaria dizendo à sociedade que declina de ser a OPOSIÇÃO consciente e necessária desses tempos obscuros.

O Jornal Pequeno que, no campo da imprensa, cumpria o papel de levar aos seus leitores a luta oposicionista, tomou a sua legítima posição de estar com o governo, e com essa atitude abre espaço para o nascimento de um DIÁRIO que tenha essa finalidade.

Vejo com bons olhos a ideia do senador Weverton de instituir o OBSERVATÓRIO DO MARANHÃO, a partir do qual o PDT cumpriria o papel de construir uma visão equilibrada e democrática das políticas públicas do Governo Brandão, com base no Plano de Governo que a sua equipe elaborou e que contou com consultores experientes de norte a sul do Brasil.

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Ex-auxiliar de Jackson Lago denuncia “consórcio de governadores” para tentar derrotar Weverton…

Ex-homem forte do governo pedetista, Abdelaziz Santos cita Carlos Brandão, José Sarney, Edson Lobão, João Alberto, Roseana Sarney, Zé Reinaldo Tavares e Flávio Dino como “sete alucinados agora misturados numa panaceia de lobos degradados” que “se juntaram no tempo para empobrecer o povo”

 

Todos os ex-governadores do grupo Sarney estão apoiando Carlos Brandão, o candidato do comunista Flávio Dino; defendem um legado de miséria: 57% do Maranhão na extrema pobreza

Num dos textos mais duros desta campanha eleitoral, o ex-secretário de Planejamento do governo Jackson Lago, Abdelaziz Santos, classificou de “sete alucinados” o grupo de ex-governadores que se juntaram em torno do atual tampão Carlos Brandão (PSB).

Para Aziz, o atual governador Carlos Brandão, e os ex José Sarney Edson Lobão, João Alberto, Roseana Sarney, Zé Reinaldo Tavares e Flávio Dino estão “unidos em desespero para derrotar um rapaz negro, filho de uma professora e um técnico agrícola” que ousou disputar o governo do Maranhão.

O ex-secretário ressalta que estes senhores governadores deixaram o Maranhão empobrecido, com sua população na mais absoluta miséria.

– A fome que a população sente, o emprego que ela não tem, a escola digna de IDEB indigno podem fazer rolar por terra os últimos berros dos oligarcas e reacionários, que se juntaram no tempo para empobrecer o povo até o colocarem no lugar que desejavam: a indigência de estar na rabeira da fila dos índices de pobreza do Brasil – vaticinou Aziz Santos.

De acordo com Aziz, após deixarem o maranhense abaixo da linha da pobreza, sem perspectiva após sete governos sucessivos, todos agora se juntam num pacto pela miséria, em torno da continuidade do seu projeto de poder, representado por Carlos Brandão.

– Nada mais nada menos do que 57% da população abaixo, embaixo, debaixo, soterrada pela fome e pela miséria dos (des) governos dos sete alucinados, agora misturados numa panaceia de lobos degradados – compara.

Numa provocação direta a Flávio Dino, o ex-auxiliar de Jackson Lago lembra que Weverton Rocha (PDT) chega à campanha de governador como o senador mais votado da história do Maranhão, com mais votos que o próprio governador eleito em 2018, “destruindo as pesquisas fraudulentas com  que os sete se irmanam na tentativa de ludibriar a patuleia”.

– Cuidado senhores que dos píncaros da glória podem baixar para um mundo alheado, estranho, sinistro até (mundo do esquecimento). Não são raros os casos registrados pela História de personagens que morreram estando vivos pelo que fizeram de más ações – provoca Aziz.

Abaixo, a íntegra do artigo do ex-secretário:

CONSÓRCIO DE GOVERNADORES DE A a Z

Por Abdelaziz Santos

São 7 (sete): Brandão, Sarney, Lobão, João Alberto, Roseana, Zé Reinaldo, Flávio Dino unidos em desespero para derrotar um rapaz negro, filho de uma professora e um técnico agrícola! Pasmem!

A fome que a população sente, o emprego que ela não tem, a escola digna de IDEB indigno podem fazer rolar por terra os últimos berros dos oligarcas e reacionários, que se juntaram no tempo para empobrecer o povo até o colocarem no lugar que desejavam: a indigência de estar na rabeira da fila dos índices de pobreza do Brasil.

Nada mais nada menos do que 57% da população abaixo, embaixo, debaixo, soterrada pela fome e pela miséria dos (des) governos dos sete alucinados agora misturados numa panaceia de lobos degradados.

Cuidado senhores que dos píncaros da glória podem baixar para um mundo alheado, estranho, sinistro até (mundo do esquecimento). Não são raros os casos registrados pela História de personagens que morreram estando vivos pelo que fizeram de más ações.

Lá se vem o Weverton com a sua campanha a governador, ele, o senador mais bem votado do Maranhão, inusitadamente com mais votos do que o candidato a governador FD, destruindo as pesquisas fraudulentas com que os sete se irmanam na tentativa de ludibriar uma vez mais a patuleia.

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A carta de Aziz Santos ao PDT…

 

Aziz está fora do PDT

Na última reunião política que participei sob a liderança do ex-governador Jackson Lago, na casa do companheiro Clodomir Paz, na véspera da viagem que fez a São Paulo para tratamento de saúde, de onde voltou sem vida, disse a ele que o PDT Nacional já não tinha projeto de poder, que se transformara num partido de aluguel, tanto que, em minha opinião, se o Serra tivesse sido eleito Presidente, a Direção Nacional o buscaria para entregar-lhe a legenda em troca de favores. 

Na sequência, sugeri que, sob sua liderança, saíssemos todos do PDT em busca de um partido mais próximo dos nossos ideais, tendo o cuidado de afirmar que, se a minha sugestão não tivesse acolhida, continuaríamos com ele, Jackson Lago, na luta e na mesma trincheira partidária, ainda que ela já tivesse perdido a razão de existir dignamente. Do alto de sua experiência, o companheiro Jackson nos disse que já não tinha idade para isso. Passou-nos, então, as suas últimas orientações sobre como deveríamos conduzir o Partido na sua ausência.

A propósito, a historiadora Marly da Silva Motta, da FGV, declarou recentemente que o PDT “manteve o nome, mas perdeu a alma”, desaparecida esta com a morte de Brizola.

O PDT foi o único partido político da minha vida. No entanto, sinto que chegou a hora de pôr fim à agonia de permanecer num corpo sem alma. A principal razão de comunicar a V. Sas. a decisão de afastar-me desta agremiação partidária, para a qual dei a minha humilde parcela de contribuição ao longo dos últimos 26 anos, é a já exposta.

Sozinha, já seria suficiente para esta tomada de decisão. Todavia, ela não está solteira. Os últimos acontecimentos envolvendo o Partido a nível local embrulham-me o estômago. Não me sinto representado pelos atuais dirigentes, até pela forma antidemocrática como assumiram a direção partidária. Cansei de dialogar e de mostrar que o caminho tomado não interessa à democracia interna do PDT, nem às forças progressistas do Estado. Assim, antes que nos aconteça o pior, tomo a decisão de afastar-me do estéril rumo que a agremiação insiste em trilhar. Em ponto menor, existe ainda outra razão para o meu afastamento, adiante descrita. (Devo informar que esta decisão foi transmitida pessoalmente a Dra. Clay Lago, por quem nutro especial admiração, respeito e gratidão).

Trata-se das dívidas remanescentes do PDT. Devo relembrar-lhes que elas foram constituídas ao longo de nossa caminhada e junto a parceiros que sempre estiveram conosco na luta pela redemocratização do Maranhão. Como sempre acontecia, o signatário as contraía, em nome do Partido, por autorização do seu então Presidente Dr. Jackson Lago. Os credores ainda hoje me perguntam se/e quando vão recebê-las. Perguntam a mim, e a ninguém mais, justamente porque fui o avalista moral das avenças. Sempre lhes respondi que tivessem paciência, pois que o nosso Partido era uma agremiação séria e nada afeita a calotes. Continua sendo? Conhecem a natureza das dívidas, entre outros, os companheiros Clodomir Paz, Chico Leitoa e Antonio Carlos Lago, que tudo fizeram para resolver as pendências.

Não poderia afastar-me sem dizer-lhes que, há cerca de dois anos e mais, venho sendo acusado de três coisas dentro do PDT: de incompetente; de mandar no governo do saudoso companheiro Jackson Lago; e de improbidade.

Em relação à incompetência, a minha vida profissional fala por mim – são 47 anos de trabalho em várias frentes; sobre mando de governo, quero dizer que jamais tomei uma decisão sequer que não tenha sido autorizada pelo ex-prefeito e ex-governador Jackson Lago. Só mesmo quem não conheceu o Dr. Jackson é que pode pensar que alguém se sobrepunha à sua marcante autoridade; sobre insinuações maledicentes e cínicas de improbidade no trato da coisa pública, chegou a hora de dizer a quem possa interessar (militantes e/ou rigentes partidários): ofereçam provas de um único ato de improbidade que eu tenha praticado em meus 47 (quarenta e sete) anos de trabalho. Não precisam dois, basta um. Não vão encontrar.

Ah! A Gautama, processo em que o Jackson Lago, Zé Reinaldo, Wagner Lago, eu e tantos outros fomos indiciados. Espero há 5 (cinco) anos que a Justiça me convoque para eu oferecer a minha defesa. Processo sem pé e sem cabeça, armado pelos nossos inimigos para macular a honra dos que se mantêm de pé. O Dr. Jackson morreu e não teve a oportunidade de se defender.

A minha contribuição para a democratização e o desenvolvimento do Maranhão vai continuar a ser dada, ao lado das oposições, ao meu modo e dentro de minhas possibilidades, independentemente de estar militando em partido.

No PDT construí amizades que muito prezo. De minha parte, tudo farei para mantê-las.

Afasto-me sem dor nem saudades. Simplesmente, afasto-me.

Abdelaziz Aboud Santos.