Nenhuma explicação pública, nenhuma nota da prefeitura ou do prefeito chegou à imprensa desde a quinta-feira, 12, quando o grupo empresarial Socic passou a acusar a gestão de ter invadido uma área privada para realização de obras; sem uma satisfação da prefeitura à população, a narrativa da empresa vem se firmando como a verdade no caso
Nem o prefeito Eduardo Braide (PSD), muito menos a Prefeitura Municipal de São Luís, manifestaram até o fechamento deste post nenhuma posição pública sobre a polêmica envolvendo uma obra na região do Renascença, que o grupo Socic diz ter invadido um terreno de sua propriedade.
A obra, que parece ser uma intervenção no trânsito da avenida Colares Moreira, começou na quinta-feira, 12, quando a Socic – que controla no Maranhão o Shopping São Luís, o Louvre e as diversas lojas do Armazém Paraíba – acusou a prefeitura de ter invadido terreno de sua propriedade.
O terreno, no caso, é o prédio onde funcionou o antigo Paraíba Renascença, em frente ao edifício Planta Tower.
Neste sábado, 14, um início de tumulto iniciou-se diante da tentativa da empresa de impedir o trabalho das máquinas, mas a polícia foi chamada e o serviço continuou; nem mesmo o imbróglio foi suficiente para levar a prefeitura a explicar a situação.
Sem uma resposta oficial de Braide ou de sua gestão, a narrativa que tem-se firmado como a verdade no caso é a do Grupo Socic, que diz ter sido surpreendido com a destruição de seu muro pela prefeitura.
Diante da confusão – que tem ganhado a mídia com narrativas favoráveis à empresa – espera-se uma resposta clara do prefeito e da prefeitura.
A menos que ele não considere ter que dar satisfações à população…