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Roseana mantém 21% de deputados e ex-deputados no secretariado

Max foi um dos primeiros confirmados

Nada menos que três deputados estaduais – Roberto Costa (PMDB), Max Barros (DEM) e Victor Mendes (PV) – comporão o secretariado da governadora Roseana Sarney (PMDB) a partir do dia 1º de janeiro. Além deles, o deputado federal Pedro Fernandes (PTB), também estará no governo.

Somando-se ao grupo com mandato os que perderam ou não disputaram a eleição de outubro – caso dos estaduais Jura Filho (PMDB), Chico Gomes (DEM) e Joaquim Haickel (PMDB) – a cota de políticos no governo é de cerca de 21%.

O número de abertura de vagas na Assembléia surpreendeu, mas reforça a tese de que o governo será eminentemente técnico – são 79% de secretários com este perfil prioritário.

Costa decidiu, só hoje, voltar ao governo

A chamada de deputados estaduais abre três vagas na Assembléia. Assumirão em fevereiro os suplentes Carlos Alberto Milhomem (DEM), Magno Bacelar (PV) e Fábio Braga (PMDB).

A presença de Pedro Fernandes no governo garantirá vaga na Câmara aos suplentes Davi Alves Silva (PR). Chiquinho Escórcio (PMDB) já havia garantido vaga no lugar de Pedro Novais (PMDB), futuro ministro do Turismo.

A política, portanto, mantém seu espaço no governo, sem comprometer o perfil técnico desejado pela governadora…

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Assembléia vai criar a Polícia Legislativa…

Na imagem (Nestor Bezerra), Ricardo fala a jornalsitas sobre projetos para o Maranhão

O deputado Ricardo Murad (PMDB) anunciou hoje que uma de suas primeiras medidas, caso seja confirmado presidente da Assembléia Legislativa, a partir de fevereiro, será criar a Polícia Legislativa.

Trata-se de uma espécie de polícia específica, com atribuições nos âmbitos do prédio da Assembléia, nos moldes do que já existe no Congresso Nacional e em várias assembléias pelo país.

Atualmente, a  segurança da Assembléia maranhense é feita por homens da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, auxiliados por empresas do setor. A criação da polícia legislativa liberará quase uma companhia de militares para o serviço fim da PM,. que é o de segurança da população.

Além da Polícia Legislativa, Ricardo Murad pretende realizar concurso público para todos os setores da Assembléia. “Isso já nos primeiros três meses de adminaitração”, afirmou ele.

O deputado recebeu a imprensa política, hoje, para almoço em um restaurante de São Luís. Em clima de descontração, Murad falou dos projetos para a AL, relação com o governo e com a sociedade em geral.

A reunião teve a presença também de vários parlamentares…

Três mulheres podem compor Mesa da Assembléia

Pelo menos três membros da bancada feminina na Assembléia Legislativa poderão compor a Mesa Diretora da Casa.

O PDT deve indicar a deputada Graça Paz, embora o colega Camilo FIgueiredo queira se manter em um cargo – hoje ele é vice-presidente.

A indicada do PSB é Cleide Coutinho, que já deveria estar na atual MEsa. E até o PT pleiteia uma vaga, para Francisca Primo.

A discussão para presença de mulheres na Mesa Diretora corre independente do debate sobre o projeto de Helena Heluy, que estabelece cota para a participação feminina no Parlamento.

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Ricaardo Murad, o aglutinador…

Murad tem sonseguido algutinar oposição e governo na AL

O deputado estadual Ricardo Murad (PMDB) é hoje uma das principais referências políticas do grupo Sarney no Maranhão.

Neste contexto, é ele o aglutinador da classe política.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) montou um núcleo de referência para o comando do estado nos próximos quatro anos – com forte apelo técnico, embora com nuances políticas fundamentais.

Caberá a Ricardo Murad o comando da Assembléia Legislativa. E é nesta condição que ele aglutina toda a classe política em torno de si.

Confiável e cumpridor de acordos, tem até da oposição as garantias de apoio para o papel que exercerá a partir de fevereiro – provavelmnte por quatro anos.

Na hitória recente da Assembléia Legislativa, nenhum dos presidentes conseguiu uma reunião tão grande de apoio e confiança quanto Ricardo Murad demonstra neste período.

Manoel Ribeiro (PTB) passou dez anos à frente da Casa, é verdade, mas sempre enfrentou forte oposição nas disputas; Carlos Alberto Milhomem (DEM) chegou ao comando por consenso, em 2003, mas só depois de uma tensa batalha de bastidores que durou quatro meses.

Até mesmo João Evangelista (PSDB) ícone da nova Assembléia, enfrentou resistências ao seu nome – tanto em 2005, quando teve que aceitar uma mudança casuística da data do pleito, quanto em 2007, numa tensa negociação com a oposição.

O atual presidente, Marcelo Tavares (PSB), chegou ao poder por consenso, mas teve que brigar antes pela indicação com o ex-líder do governo, Edivaldo Holanda (PTC) – e só se viabilizou na undécima hora.

Com Ricardo Murad acontece o contrário. Deputados governistas e oposicionistas vêem nele o único capaz de conduzir a Casa neste momento.

E é nele que depositam suas esperanças políticas…

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O Clero da Assembléia Legislativa do Maranhão

Por Hostílio Caio Pereira

Depois de ser publicado aqui o alto clero do Congresso Nacional, a curiosidade em torno da divisão de hierarquização entre os deputados estaduais do Maranhão passou a ser uma exigência de colegas de jornalismo e dos leitores. O assunto tão propalado nas rodas de conversa fora e dentro da própria Assembléia Legislativa quer saber aqueles que se enquadram no “baixo clero”, “médio clero”, “alto clero” e o altíssimo clero. 

As indicações e situações nas listas que estão abaixo não têm como referência apenas o cargo exercido na mesa diretora, o número de mandatos, o poder econômico, idas a tribuna, a presidência de comissões e apresentação ou relatoria de projetos ou emendas.

São considerados de altíssimo clero, os parlamentares que discutem em sua essência – pequeno grupo – os problemas administrativos, políticos, econômicos, as decisões tomadas, os bastidores políticos e a formação da pauta das sessões da Casa, além do respeito dos colegas por sua liderança forte e contundente. 

Os de alto clero são aqueles que têm acesso aos problemas, mas não influenciam em suas decisões, porém se sobressaem em seus grupos políticos e têm acesso a alguns assuntos de bastidores governamentais.

O médio clero é formado por deputados que tem excelente oratória, são excelentes relatores, estão com mais de dois mandatos e discutem os projetos com as lideranças.

O baixo clero é composto por deputados de primeiro mandato ou aqueles com mais de dois mandatos, mas sem êxito para crescer. Eles (baixo clero), apenas se limitam a seguir as orientações dos lideres dos blocos parlamentares; dificuldade de oratória; são faltosos, e, principalmente, desconhecem os meandros da Casa. Contudo, vale ressaltar que muitos desses deputados já poderiam fazer parte do médio clero. Para isso dependerão de suas atuações na próxima legislatura, ao menos para os reeleitos.

 Existem exceções, pois é como eu disse no artigo sobre o Alto Clero do Congresso Nacional, ou seja, podem ter deputados de primeiro mandato que vão diretamente para o médio clero, isso se tiver pedigree (apadrinhamento de um cacique político) ou que tenha tido uma excepcional votação:

 Altíssimo clero:
João Evangelista (já falecido)

Marcelo Tavares

Ricardo Murad

Tatá Milhomem

Carlos Braide

Edivaldo Holanda (até quando foi líder do governo Jackson Lago)

 Alto clero:
Joaquim Haickel

Arnaldo Melo

Max Barros

Chico Gomes

César Pires

Rigo Teles

Stênio Resende

Helena Heluy (entra nesse clero por ser referendada por todos os seus pares da tribuna, por sua ética, moral e intelectualidade. Também é quem participa de todas as sessões)

César Pires

Raimundo Cutrim

Antônio Pereira (por ser o primeiro secretário, por isso conhece o andamento administrativo/financeiro da Casa)

 Médio Clero:
Vitor Mendes (tem tudo para ser um dos comandantes da Casa)

Eliziane Gama (está nesse patamar, em primeiro mandato, por ter dirigido muito bem a CPI da pedofilia)

Rubens Pereira Junior (deputado de primeiro mandato com excelente oratória e substituiu o seu pai, o ex-presidente da Casa Rubens Pereira)

Jura Filho (Era para está no grupo acima, porém teve momentos de altos e baixos em seu mandato)

Chico Leitoa (apesar de ter sido suplente, conseguiu se destacar por sua oratória e por polemizar com a Mesa Diretora sobre verbas indenizatórias)

Graça Paz

Pavão Filho (Excelente parlamentar, mas se perdeu nos últimos dois anos)

Alberto Franco (Excelente parlamentar. Conseguiu emplacar a CPI da Euromar, porém deixou a desejar nos últimos momentos)

Camilo Figueiredo

Antonio Bacelar

Gardênia Castelo (filha do prefeito de São Luís)

Hélio Soares (tinha tudo para está no patamar de cima, porém falta muitas sessões e não leva a sério o seu mandato)

Penaldon Jorge (Boa oratória e mostrou conhecimento dos meandros da Casa)

Afonso Manoel (por sua excelente votação em 2006)

Valdinar Barros (por sua postura ideológica, mas precisa melhorar seu discurso raivoso)

Baixo Clero:
Carlinhos Amorim (suplente)

Irmão Carlos (suplente)

Carlos Filho (já era para está bem acima, porém é o campeão de faltas da Casa)

Cleide Coutinho (preparada, mas ainda não se encontrou com o parlamento)

Paulo Neto (caiu de posição depois que adoeceu)

Nonato Aragão (não repetiu sua boa atuação como vereador na Assembléia Legislativa)

Marcos Caldas (Por pouco não entrou na lista do médio clero, pois não conseguiu manter suas boas atuações)

José Lima (um professor não pode ter uma péssima oratória)

Domingos Paz (apenas um excelente líder agrícola e sindical)

Fátima Vieira (conhece o seguimento político, mas se escondeu)

Fufuca Dantas (excelente político para o Executivo, porém no legislativo é uma negação, pois não fez um só pronunciamento nesses quatro anos)

João Batista (Tinha tudo para ser um dos melhores oradores da casa, porém não conseguiu se identificar ideologicamente).

Essa é a minha definição, podem existir outras, mas que tenham como parâmetros a realidade dos fatos.

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Eleição na Assembléia: Ricardo Murad é consenso entre deputados

Murad deve comandar a Assembléia

Nenhum outro nome encontra tanta ressonância para comandar a Assembléia Legislativa, a partir de 2011, quanto o do deputado Ricardo Murad (PMDB).

O nome de Murad é aceito inclusive pelos parlamentares que já puseram o nome à disposição dos colegas.

E qual a razão?

Murad é o deputado com maior grau de interlocução com a governadora Roseana Sarney (PMDB) e um dos maiores defensores das prerrogativas dos próprios parlamentares.

Com transito livre no Palácio dos Leões, ele abre portas também para os colegas, o que fortalece a própria Casa.

Se Ricardo Murad quiser, portanto, será ele o presidente da Assembléia Legislativa a partir de fevereiro de 2011…