Associados não gostaram de saber que o presidente da entidade, Luiz Noleto, havia tirado licença-prêmio para não sofrer descontos de faltas durante a greve, e exigiram um acordo; servidores vão ganhar 5% de reajuste
Bastou que os privilégios da direção do Sindicato de Servidores da Assembleia Legislativa viessem à tona para a categoria encontrar uma forma de fechar acordo com a direção da Assembleia legislativa.
A entidade anunciou nesta quinta-feira, 19, o fim da greve, que já durava meses, aceitando proposta de 5% de reajuste mais aumento do tíquet-alimentação.
Nos últimos dias, os servidores da Assembleia descobriram, entre outras coisas, que o presidente do Sindsalem, Luiz Noleto Chaves, havia tirado licença prêmio, exatamente no período da greve, para escapar de eventuais descontos por faltas, enquanto os demais servidores ficavam sujeitos às punições.
O deputado Eduardo Braide (PMN) intermediou o acordo com a direção da casa, ao procurar diretores insatisfeitos com o rumos que o movimento estava tomando – inclusive com ameaça de demissão dos não-efetivos.
Com o acordo desta quinta-feira, o Sindsalem manterá a sua sala nas dependências da Assembleia, mas os diretores eventualmente punidos por faltar ao trabalho continuarão com as punições.
Ao final das contas, prevaleceu o bom senso das duas partes na celebração do acordo.
E a partir de agora a categoria definirá o futuro de seu presidente.
Cujos privilégios foram expostos publicamente…