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Postura reativa de Flávio Dino diminui seu tamanho em Brasília…

Pavio curto, ministro da Justiça reage automaticamente a qualquer provocação, críticas e xingamentos, até no meio da rua, em mais um traço de personalidade que demonstra pouca inteligência emocional, o que é incompatível com o jogo de poder na capital federal

 

Estilo reativo de Flávio Dino pode transformá-lo em figura folclórica na capital federal

Análise da Notícia

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) voltou à mídia nesta sexta-feira, 10, novamente por bate-boca com adversários; desta vez, reagiu à provocação do deputado Gilson Cardoso Fahur (PSD-PR), que o chamou de “seu merda” em uma audiência com a bancada da bala, em Brasília.

Além de se vitimizar nas redes sociais, Dino cobrou da bancada do PSB uma reação, e os colegas parlamentares vão pedir a cassação do deputado-xingador.

Mas a postura reativa do ministro da Justiça pode diminuir seu tamanho em Brasília.

Dia desses ele reagiu de forma virulenta a um transeunte que o chamou de “ladrão” nas ruas de Brasília; acabou indo registrar queixa contra o provocador em uma delegacia da capital federal.

Antes disso, cobrou retratação de um locutor lá do longínquo Rio Grande do Sul que o chamou de “gordo” e “comilão” em um programa de rádio.

O blog Marco Aurélio d’Eça abordou a falta de inteligência emocional do ministro Flávio Dino em um post que mostrava o risco de ele tentar ser maior que Lula em Brasília, intitulado “Flávio Dino tenta ofuscar brilho de Lula e quebra primeira lei do poder…”.

Mas o traço da reação automática a qualquer provocação é ainda mais grave.

Do alto do poder no comando do Ministério da Justiça, Flávio Dino ameaça com processo, prisões e ações outras qualquer um que ouse fazer qualquer tipo de comentário que ele considere agressivo, xingamento, desprezo ou preconceito.

O bate-boca público, a reação a qualquer provocação, por mais inútil que ela seja, é um traço da personalidade de Flávio Dino que pode trazer problemas a ele no convívio público em Brasília.

E transformá-lo, até mesmo, em uma figura folclórica…

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E agora, Flávio Dino?!? Lula já admite disputar a reeleição…

Presidente diz que pode repensar sua decisão de aposentadoria em 2026 se sentir que há no país uma situação delicada, posição tornada pública três dias depois do post do blog Marco Aurélio d’Eça apontar que o ministro da Justiça tenta ofuscar o brilho do petista de olho na sucessão presidencial

 

CALMA MENINO!!! Lula anuncia que pode concorrer à reeleição e dificulta trajetória de Flávio Dino até 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta quinta-feira, 2, pela primeira vez, a possibilidade de concorrer à reeleição em 2026.

Em entrevista à Rede TV!, apesar de reconhecer que estará com 81 anos em 2026, Lula disse que pode repensar a aposentadoria se o momento político do pais precisar.

– Se chegar em um momento tiver uma situação delicada e eu estiver com a saúde, porque eu só posso ser candidato se eu estiver com a saúde perfeita; mas saúde perfeita com 81 de idade, energia de 40 e tesão de 30 –  disse Lula.

A declaração do presidente se dá dois dias depois de o blog Marco Aurélio d’Eça apontar uma movimentação intensa do ministro da Justiça, Flávio Dino, tentando se viabilizar como opção consolidada na sucessão de 26. A narrativa do blog cita o livro “As 48 Leis do Poder” e traz o título “Flávio Dino tenta ofuscar o dilho de Lula e quebra a primeir a Lei do Poder…”

O texto aponta que Flávio Dino comete erros na sua tentativa de se consolidar e pode pagar um preço alto por isso.

– Entendem os petistas que o brilho do mestre está ofuscado. E Dino pode pagar caro por isso… – encerra o post do blog Marco Aurélio d’Eça.

Ainda que Lula decida mesmo não concorrer por causa da idade, Flávio Dino, mesmo assim, corre riscos se não conseguir atrair para si a simpatia do PT, que ainda resiste ao seu nome.

E agora terá que enfrentar também esta nova disposição de Lula…

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Flávio Dino tenta ofuscar o brilho de Lula e quebra a primeira “Lei do Poder”…

Ministro da Justiça trabalha dia e noite para mostrar serviço em Brasília, mas chama atenção do PT e de outros aliados do presidente por estar aparecendo mais que o mestre, o que, para ele – ensina o bestseller de Robert Greene e Joost Elfers – pode ser fatal nas pretensões de chegar como opção de peso na sucessão de 2026

 

Flávio Dino está maior que Lula no cenário de Brasília; e ainda não se deu conta do risco que correr por isso

Ensaio

Ninguém duvida, no Maranhão e em Brasília, da capacidade intelectual do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB); culto, por vezes até erudito, ele demonstra inteligência técnica e capacidade de raciocínio lógico.

Mas sofre de um defeito comum aos gênios: falta-lhe inteligência emocional.

O livro “As 48 Leis do Poder”, de Robert Greene e Joost Elffers , virou bestseller logo após lançado, no final da década de 1990, e virou livro de cabeceira de líderes políticos, generais, capitães da indústria, CEO’s e empresários internacionais, por trazer um compêndio de ensinamentos, com base em fatos históricos, para quem quer alcançar e manter-se no topo da cadeia produtiva mundial.

De certo que Flávio Dino leu “As 48 Leis do Poder”, como também conviveu com “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel, e “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu.

Mas Dino tem quebrado, logo de cara, a primeira das 48 leis do Poder: “Não Ofusque o Brilho do Mestre”.

Faça sempre com que as pessoas acima de você se sintam confortavelmente superiores. Querendo agradar ou impressionar, não exagere exibindo seus próprios talentos ou poderá conseguir o contrário: inspirar medo e insegurança. Faça com que seus mestres pareçam mais brilhantes do que são na realidade e você alcançará o ápice do poder”, ensina o enunciado da lei.

Um exemplo recente de inteligência emocional aplicada na prática do poder tem sido vista na campanha e na pós-campanha eleitoral de 2022 no Maranhão envolvendo o próprio Flávio Dino e seu candidato e sucessor, o atual governador Carlos Brandão (PSB).

Brandão pode não ser tão brilhante nas letras quanto Dino, mas tem a inteligência emocional da qual carece o ministro.

No auge da tensão pela decisão de Dino sobre o seu candidato a governador – que deveria ser lógica – Brandão soube suportar todo tipo de pressão; vencedor do pleito, enfrenta, na montagem do novo governo, a mesma pressão, fazendo Flávio Dino parecer mais brilhante do que é.

Brandão não ofusca o brilho do mestre – chama-o de “nosso líder” quando tinha razões para vê-lo como tirano – e segue costurando seu governo do jeito que entende.

A história recente do PT e do próprio grupo do presidente Lula também mostra o resultado drástico de se ofuscar o brilho do mestre.

Em 2003, quando Lula venceu pela primeira vez, o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, transformou-se no todo-poderoso de Brasília; contam os bastidores do partido que Dirceu é, na verdade, a mente por trás de Lula, detentor das mais diversas habilidades intelectuais para manipular cordas, construir cenários e transformar realidades.

E Dirceu nos anos 2000, tinha uma vantagem que Flávio Dino não tem agora: ele era filiado, fundador e construtor do que o PT é. Seria, naturalmente, portanto, o sucessor de Lula nas eleições de 2006 ou 2010.

Nos primeiros dois anos de governo, Dirceu tinha mais capas de Veja que o próprio Lula.

Ele ofuscou o brilho de Lula no Planalto, diante do PT, atraiu a desconfiança de outros partidos, provocou a mídia e acabou caindo; Hoje, Dirceu é um arremedo do que foi na construção de Lula, condenado por corrupção e caminhando por aí graças a recursos jurídicos.

Há uma estatística de bastidores usada pelos petistas para medir quem eles entendem estar brilhando mais que o necessário e atrapalhando os jogos de poder em Brasília.

Esta estatística diz que, no primeiro mês de governo Lula, Flávio Dino apareceu duas vezes mais que o próprio presidente no Jornal Nacional, da Rede Globo, exemplo maior da exposição pública no Brasil.

Entendem os petistas que o brilho do mestre está ofuscado.

E Dino pode pagar caro por isso…