Mano Borges e PP Júnior comandam live em prol de artistas…

Evento “Você é tudo e Muito Mais” será transmitido pelos canais dos artistas no Instagram e no Youtube a partir de um palco virtual montado na casa de PP; arrecadação será doada a artistas que enfrentam dificuldades por causa da pandemia

 

PP Júnior e Mano Borges vão levar o melhor do pop-rock, MPM, MPB, Axé e Sertanejo em homenagem aos artistas maranhenses

Os cantores PP Júnior e Mano Borges decidiram liderar uma causa nobre em prol da classe artística maranhense, que enfrenta serias dificuldades financeiras por causa da pandemia de coronavírus.

Eles vão protagonizar nesta quinta-feira, 9, a live solidária “Você é Tudo e Muito Mais!”, a partir de um palco montado na casa de PP e transmitida nos canais YouTube/PP Júnior e Instagram @ppjunioroficial, a partir das 20h.

Para conectar todos numa atmosfera alto astral e singular, o evento irá unir a música popular brasileira, com a maranhense e, claro, pop rock, axé music e sertanejo, que, entre um bate-papo e outro, pretende se esticar por muitas horas, quando simultaneamente serão arrecadados recursos, alimentos e cestas básicas para músicos, roades e técnicos, que atuam no palco e nos bastidores da arte musical em São Luís.

 

Lembrando que na trajetória da carreira dos dois cantores, sempre houve muita interação e parceria. Pepê Júnior produziu vários CDs e DVDs de Mano Borges e, agora, juntos vão mostrar na live toda essa história que, com certeza, muito vai emocionar e orgulhar os seus seguidores inscritos nos canal.

Para contribuir, basta acessar o QR Code no momento da transmissão ou depositar numa conta aberta no Banco do Brasil: agência 5605-7, conta 21313-6, em nome de Ana Raísa Pereira Moura, CPF: 019366123-30.

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Fechamento de bares gera efeito dominó na noite de São Luís

Segmento é ignorado nas discussões sobre retomada das atividades econômicas pós-pandemia, o que acaba prejudicando também profissionais como garçons e artistas da noite, sem perspectivas de receitas

 

Os bares continuam sem perspectiva de voltar a abrir em São Luís, o que gera uma reação em cadeia, prejudicando garçons, atendentes e artistas da noite

Editorial

Um dos segmentos mais ignorados no debate sobre a retomada econômica pós-pandemia no Maranhão é, especificamente, o de bares.

Empreendimento que depende exclusivamente de sua rede física – já que não tem característica de drive thru ou de delivery – um bar precisa também de garçons e de animação para garantir o lazer à noite.

Mas fechados – e com altos alugueis para honrar – acabam por prejudicar também os profissionais de atendimento e os artistas da noite, ambos dispensáveis no atendimento virtual.

O pior é que os bares devem ser os últimos a voltar a funcionar, já que não se enquadram em nenhum tipo de serviço essencial.

Os restaurantes podem fazer entregas em casa ou funcionar para retirada na loja; os depósitos e lojas de conveniências seguem abertos para compra de bebidas e afins, que podem ser consumidas em casa.

Mas quem vai pedir petisco e cerveja em seu bar preferido para receber em casa? 

Os bares funcionam como um atrativo físico por si só. Seu ambiente, sua luz, sua música e sua bebida é que levam as pessoas a frequentá-lo.

E essa experiência não pode ser virtual. 

Milhares de artistas que vivem exclusivamente de suas apresentações em bares estão em dificuldades financeiras desde o fechamento das atividades.

Milhares de garçons estão esperando o retorno das atividades para poder trabalhar em ambientes físicos.

Mas não há nenhuma discussão conhecida sobre a reabertura deste segmento, que movimenta milhões por ano apenas em São Luís.

São três setores interdependentes, que se juntam nesta pandemia numa espécie de abraço de afogados.

E muitos, sequer, terão condições de voltar ao final da crise…

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São João vermelho…

Com a panelinha dos amigos de Márcio Jerry – já que Flávio Dino não tem qualquer vínculo com as artes e a cultura maranhense – governo comunista promove São João descaracterizado com artistas nacionais

 

Para quem usa chapéu de boiero e matraca em pleno carnaval, Flávio Dino está adequado a um São João com Agnaldo Timóteo

 

O governador Flávio Dino (PCdoB) descaracterizar os últimos quatro carnavais maranhenses para fazer graça aos seus amiguinhos comunistas, que receberam para cantar nos bailes pagos com dinheiro público.

Agora, faz isso também com o São João, em que deixa de fora artistas com forte vínculo com a cultura maranhense de raiz para botar nos palcos amiguinhos de faculdade – sobretudo do ex-secretário Márcio Jerry, já que Dino tem pouca ou nenhuma relação com as artes e a cultura maranhense.

O “São João de Todos Nós” terá artistas como Fagner, mais conhecido pela música romântica, e Agnaldo Timóteo, lenda viva do bolero, mas de pouca afinidade com o bumba-meu-boi ou os ritmos que marcam as festas juninas do Maranhão.

Artistas maranhenses tiveram que se submeter a um edital, que pedia, dentre outras coisas, até mesmo atestado de quitação com a Caema (?).

E muitos, como Mano Borges, foram desclassificados por não atenderem aos critérios do evento.

Ora, que critérios usaram os gênios da cultura do governo comunista para definir que Agnaldo Timóteo e Fagner têm a ver com o São João do Maranhão e Mano Borges não?

Filiada ao partido de Flávio Dino, Leci Brandão ganhou cadeira cativa nas viradas do ano comunistas

A panelinha comunista na cultura tem provocado aberrações como a presença de Elza Soares cantando no Carnaval ou a comunista Leci Brandão fazendo shows da virada um ano atrás do outro.

Outros artistas, como Betto Pereira e Carlinhos Veloz, também ignorados nos editais culturais do governo, manifestaram sua crítica de forma dura ao governo, mostrando, inclusive, que não precisam de editais para cantar em sua própria terra.

O São João vermelho de Flávio Dino é uma aberração cultural que descaracteriza a cultura maranhense.

É mais uma “avermelhação” dos signos e símbolos mais significativos do estado…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Artistas maranhenses criticam programação comunista para o São João…

Cantores consagrados na cultura maranhense, Carlinhos Veloz, Betto Pereira e Mano Borges lamentam o critério de escolha do governo e defendem a consulta ao próprio povo para definir as atrações das festas juninas

 

Betto Pereira, Carlinhos Veloz e Mano Borges, na imagem com Chiquinho França e Erasmo de Dibel: cultura maranhense de peso, fora do São João oficial comunista

A programação junina do governo comunista de Flávio Dino – que entre outras atrações, tem Aguinaldo Timóteo, nada a ver com os festejos – foi duramente criticada nas redes sociais pelos artistas maranhenses.

Cantores do porte de Betto Pereira, Carlinhos Veloz e Mano Borges – já consagrados na cultura do estado – lamentaram que o governo comunista deixe de lado o próprio povo na escolha das atrações da festa.

– É lamentável ver tantos artista que tão bem nos representam de fora desta grande vitrine. Fica a sugestão de uma consulta pública indicando as apresentações que gostariam de ver – comentou Mano Borges, no Facebook.

Antes, Betto Pereira já havia criticado a forma de definição da programação governista, por Edital, e disse que não participou deste edital.

– Não participei de edital, não participo  não preciso de Edital para cantar na minha terra – desabafou o cantor e compositor, hoje também dedicado às artes plásticas.

A dura crítica de Carlinhos no face

Carlinhos Veloz foi ainda mais duro, observando o caráter político da definição da festa pelo governo comunista.

– É preciso ter a consciência de que governadores, senadores, deputados, presidentes e de mais funcionários públicos não passam de gerentes do nosso patrimônio. (…) E quando um funcionário nosso ou alguém muito bem pago e determinado por nós insiste em não trabalhar a nosso contento, demitimos imediatamente – pregou Veloz, também pelas redes sociais.

Com a manifestação dos artistas, o “São João de Todos”, criado pelos comunistas, mostra que é apenas de alguns…

Todo dia é dia de samba no Mará e Rio de Janeiro de Lopes Bogéa e Joãozinho Trinta…

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Por Reinaldo Trinta e Heleudes Trinta Bogea*

No ultimo dia 02 deste mês comemorou-se muito o dia do samba, na verdade uma grande conquista e oportunidade de se conhecer um pouco das origens e evolução do samba.

Antes de tudo, é necessário citar que São Luís e Rio de Janeiro têm mais em comum do que você pensa, ou seja, ambas possuem um dom natural e mágica no mundo cultural da boemia, além da nossa irmã Salvador, da Bahia de Todos os Santos. Pena que poucos sabem disso, pois muitos grandes bambas e boêmios já nos deixaram. Hoje, São Luís já não vive mais os tempos áureos da Atenas Brasileira, onde muitos culturistas da poesia e demais artes, como a música de roda e outros, especialmente do Rio e Salvador, aqui na Praia Grande buscavam natural e boêmia inspiração. Entre uma toada e outra, nos contos de Zé Urubu acompanhado por S., M.R. e RJ Saldanha, aleijadinho roubava uma cana, depois um relógio.

Nas Zonas, os nobres curtiam as lindas damas das noites, com seus veludos vestidos de arrastar ao chão. Deu até morte de um tenente Marinho, o valentão das noites.

Um dos grandes músicos e compositores – o nosso João do Vale coadjuvado pela Marrom, o primeiro, mesmo não sendo um nato sambista, trazia muitos artistas, em sua maioria pessoas que tinham o samba no pé, a exemplo de Maria Bethânia. Muitas dessas formas de relacionamento e intercâmbio cultual São Luís/ Rio, aproximaram muito as duas cidades, claro que a Globo também muito contribuiu com suas exibições novelísticas, além da falta de bairrismo do nosso povo e ausência da cultura típica nordestina no nosso sangue. Na verdade em minha concepção, já deveríamos pertencer a uma novel Região, o Meio-Norte, ao lado do Pará e Piauí, mas isso é outra história.

Como prova dessa cultura carioca em nossas veias ludovicense, não estou criticando, do contrário foi, e, é muito salutar cultuarmos a vida da famosa malandragem, dos mais simples botecos, como o do seu Rui, na Praia Grande dos famosos encontros de Rubem Ferro, Heitorsinho Moreira Lima e Augusto Mocinha, do Carnaval de Segunda do Laborarte, passando pelo Baixo Leblon até chegar à mocinha e restaurada velha Lagoa da Jansen, parecida coma Rodrigo de Freitas, não?Aliás, RJ e SL são as únicas capitais do Brasil, ao lado de Belô, com lagoas destacadas e como exuberantes pontos turísticos.

Até mesmo as mazelas de lá são as de cá, as famosas favelas, lá vertical, aqui horizontal, até porque não temos morros, umas poucas diferenças que temos, as famosas invasões. E olha a evolução às avessas, fomos a primeira capital em que o crime organizadoimplantou o sistema de facções com os mesmos requintes criminógenos, e modus operandida irmã cidade maravilhosa. Ah, não ficamos para trás, somos a ilha mais bela do Brasil. Se lá tema mágica Guanabara, por cá a encantada Baía de São Marcos, e ainda de sobra a do Arraial e de São José. Se lá teve Braguinha, aqui um Rei – o Rei dos Homens. Na mesma época que despontou o Funk, aqui sobressaiu o Reaggue.

Mas sim, prosseguindo mesmo, vejam a nossas raízes culturais, dos negros, com seus principais instrumentos, que não eram de corda não, mas sim de percussão que prova aquilo que no inicio aferi. O bumba-boi e especialmente o crioula aqui, enquanto o dito sambinha lá e rebolado em Salvador desenvolveram as raízes em comum da cultura negra e de guetos, quase que uma obrigação dos artistas passarem por esse estágio. Naqueles -bons tempos – da boemia da cidade surgiram as escolas de samba, uma cópia autentica das briosas do Rio. Ou será que o velho parente Joaozinho Trinta quem levou daqui para lá essa carta na manga?Este foi sem dúvida o maior carioca dos maranhenses, muito ensinou ao povo de lá.

tritna

Também nosso sotaques carnavalescos da baixada dos pandeirões ocidental maranhense, influenciou a baixada fluminense, caracas, até rimou! Não estava no script. Apesar desse ritmo ter se fincado mesmo nos blocos de rua do mais antigo, Bola Preta e a Banda de Ipanema. Pois é, assim como a maioria do nosso povo, eles também não sabem disso.

Nestes breves relatos quero parabenizar o Samba autêntico. Também estas duas cidades, ambas mágicas e maravilhosas, moleque tu é doido! Também até as iniciais qualitativas coincidem. – Obrigado às letras por me ajudarem! Porém, não podia, mesmo que em causa própria pareça, aproveitar o ensejoso dia para destacar nosso poeta maior, cronista, menestrel da música, mestre, jornalista, sambista, compositore folclorista Lopes Bogea, meu sogro – pra os íntimos, que além ser um amante da cultura local, ao lado de Antônio Vieira, demonstraram com clareza aos temas mais simples e importantes da cultura Maranhense, expressou os pregoeiros da cidade, hoje quase que esquecidos.

Escreveu muitos livros, lançou e colaborou para o sucesso de muitos artistas maranhenses e também de outras Praias. Era frequente na sua casa de número 01 da famosa Rua do Riachuelo, no cultural bairro do João Paulo, receber visita de artistas cariocas e de outras partes do Brasil para umas boas prosas ou batucadas, ou seja, para se aconselharem, a exemplo de Emílio Santiago, Ari Lobo, Noite Ilustrada, Genival Lacerda e tantos. Sem falar nos genuínos, como, Zeca Baleiro, seu João Carlos Nazaré mestre eterno e de honra da Banda da PM, João do Vale e outros.

O comendador Lopes Bogea, sem dúvida viveu feliz os melhores dias da cultura nesta cidade, sempre generoso, queria por tudo ver nossos artistas crescerem, mesmo que tivesse que se sacrificar, preferia o amor ao próximo. Acredito que o Maranhão, apesar de algumas comendas lhe concedidas, inclusive sendo este Membro da Cadeira 32 da Academia Maçônica de Letras, ainda deve a este autêntico conterrâneo um maior e justo reconhecimento. Já que este fora reconhecido por outras instituições de outros Estados ao ser condecorado com a comenda de honra da Aeronáutica – Pai da Aviação, por ter sido o autor da letra do hino do centenário de Alberto Santos Dumont, assim como tendo ganhado na música “Romaria”, o Festival Internacional de Corais do Rio Grande do Sul em anos passados, representado pela Universidade Federal do Maranhão.

Ah, só pra ilustrar nosso apreço pela cidade maravilhosa e São Luís, e em razão de termos tanta observância entre as cidades, não acredito em consciência,venho ressaltar que este humilhe cronista esteve em contato com a cultura do Rio de Janeiro e, de forma despretensiosa,fez pesquisas in loco sobre as alusivas interpretações culturais. Ano passado, tive a honra de passar por um curso de formação na Escola Superior da PMERJ e inspirado por membros da corporação militar do Rio, pude vê de perto as semelhanças.  Coincidência ou não,como o poeta dizia: “Obrigado Salgueiro, pela sua exaltação.

Foi a primeira escola de samba a falar do Maranhão…”(música de agradecimento de Lopes Bogea ao Salgueiro de Joãozinho Trinta, na época, por este ter retratado no enredo, a cultura maranhense, sagrando-se campeã carioca do desfile em 1975).

Por fim, aguardem, depois teremos mais histórias em comum

*Reinaldo é bacharel em Segurança Pública – Oficial da PMMA, também apaixonado pela cultura Brasileira.

*Heleudes é veterinária da AGED/MA, instituidora do futuro Instituto Cultural Lopes Bogea.