Por Matias Marinho
Mais uma vez, Flávio Dino, do partido que se consolidou como o mais novo integrante símbolo da corrupção no país, o PCdoB, pagou mico no cenário nacional. E graças à sua própria insistência de querer se transformar num grande líder político da nação, por meio de uma espécie de pressão osmótica.
Desde o final do ano passado, assessores seus, já conhecidos por suas habilidades de espalhar boatos para emplacar alguma coisa ou para queimar alguém, espalhavam que Dino seria diretor da Embratur. Toda hora a nomeação saía. De fato, só saiu mesmo quando José Sarney deu o ok para que a presidente Dilma o nomeasse, em meados de junho.
No mais recente calvário, criado por esses mesmos jornalistas encantados pela “boa conversa” do ex-juiz, e graças às “plantações” dos assessores “boa vida”, que alimentam parte da mídia interesseira do Sudeste, Dino provou que além de não ter essa força que ele acha que tem, percebeu que a fila no PCdoB é bem mais longa do que ele imagina.
Outra parte da mídia do Sudeste, que não mantém esse contato com a turma da boataria, foi bem clara: Aldo Rebelo era o único nome que sempre esteve na lista da presidente Dilma, desde que foi decidido o afastamento de Orlando Silva do Ministério do Esporte.
Como bem dito, por exemplo, pela jornalista Cristiana Lôbo que, além de confirmar a lista com nome único, informou que Dilma estava tão tiririca da vida com o PCdoB a ponto de não mais nomear qualquer comunista.
Flávio Dino teve que se recolher na sua insignificância, com relação a essa decisão exclusivamente política da presidente Dilma, e, no máximo, como “cristão novo” – conforme o chamou a Folha de São Paulo em sua edição de hoje, servirá para ajudar o partido a limpar toda sujeira deixada pelos corruptos já que, nesse aspecto, Dino é mais do que especialista, é Papa.
Que o diga José Reinaldo Tavares, Cleomar Tema e Humberto Coutinho.
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