Operação “Quebrando a Banca”, que desbaratou quadrilha de digitais influencers pagos pela plataforma Fortune Tiger – o Joguinho do Tigre – para enganar seguidores a fazer apostas, cumpriu mandatos contra 17 pessoas e tem outras na mira das investigações
Polícia Civil cumpriu mandados contra 17 digitais influencers; mas o número de gente investigada pelo esquema do Joguinho do Tigre é bem maior
A operação Quebrando a Banca, da Polícia Civil do Maranhão, deve indiciar pelo menos 17 influenciadores digitais por crimes de formação de quadrilha, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica, jogos de azar e loteria não autorizada.
Mas a lista de investigados pode ser ainda maior, segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça.
– As investigações estão no início e podem ou não avançar sobre outros influencers; vai depender de como as investigações irão evoluir – disse ao blog Marco Aurélio d’Eça o delegado titular da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC), Augusto Bastos.
Até agora, apenas uma influencer digital resolveu tornar público a investigação contra ela.
Trata-se de Skarlete Mello, que teve apreendidos carros de luxo, motos e um jetski, além de bloqueadas suas contas bancárias; no total, a Justiça bloqueou R$ 8 milhões dos envolvidos.
Além de Skarlete, há investigados que dizem influenciar vários setores sociais, de jogos eletrônicos a treinos de musculação, técnicas de maquiagem ou mesmo os que apenas fazem graça nas redes sociais.
Todos eles recebiam dinheiro da plataforma Fortune Tiger, o Joguinho do Tigre, para mentir que ganhavam dinheiro com as apostas.
A lista de investigados é mantida em sigilo pela Polícia Civil para evitar eliminação de provas ou mesmo fuga dos envolvidos.
A própria Skarlete, por exemplo, já declarou que vai embora do Maranhão.
Antes, porém, precisa passar nas barras da Justiça…