Flávio Dino confirma a aliados “amargura da despedida” retratada neste blog…

Agora ministro do Supremo tribunal Federal revelou aos amigos em festas por sua posse que sentiu “angústia por deixar a política” durante seu discurso de despedida no Senado Federal, o que foi perfeitamente percebido na análise publicada na última quarta-feira, 21, que foi, inclusive, citada em discurso na Assembleia Legislativa

 

Flávio Dino com a esposa subindo a rampa do Palácio da Justiça, onde tomou posse como membro do Supremo Tribunal Federal

O agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino confirmou aos convidados de jantar oferecido pelos senadores Weverton Rocha (PDT0 e Ana Paula Lobato (PSB) “uma nota de angústia” em seu discurso de despedida da política, na tribuna do Senado Federal, na última quarta-feira, 21.

Esta tristeza foi retratada fielmente por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “A amargurada despedida de Flávio Dino…”.

Futuro ministro do Supremo Tribunal Federal não esconde a tristeza em discurso de despedida no Senado Federal, fala de exílio como membro da elite do judiciário brasileiro, mostra inveja de quem pode permanecer na política e acena com possível volta às disputas ideológico-eleitorais”, afirmou, respeitosamente, o enunciado do blog.

Nas conversas que se seguiram após sua posse no STF, e principalmente nas festas oferecidas pelos senadores, Dino confirmou a leitura feita por Marco Aurélio d’Eça e classifiocu de “nota de angústia” a tristeza que passou no discurso.

Vou sentir falta deste clima da política; isso reflete no meu estado de espírito”, afirmou o novo ministro do STF, segundo um dos seus interlocutores nas festas de Brasília em sua homenagem.

Flávio Dino ficará no STF até 2046,m quando completará 75 anos e terá que se aposentar compulsoriamente.

Mas para muitos aliados que o acompanharam em Brasília, ele deve antecipar essa aposentadoria…

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Sinais de amargura…

Reação destemperada e fora de hora do governador Flávio Dino em pleno Natal revela o tamanho da angústia em que o comunista se meteu no Palácio dos Leões

 

Dino demonstrou sinais de amargura com “mensagem” de Natal

Pareceu uma mensagem natalina. Para outros, tratou-se de um desabafo político. Mas o fato é que uma manifestação pública do governador Flávio Dino (PCdoB), na noite de Natal, chamou atenção pelo tom grosseiro, agressivo, sem nenhuma relação com o espírito natalino.

“Aos adoradores do dinheiro que estão com abstinência de ter cofres públicos para fins pessoais, desejo que o Natal entre em seus corações”, declarou o governador, em um se seus perfis de redes sociais.

A nota, com tons claros de angústia e amargura chamou atenção por pretender-se uma mensagem natalina. Mas evidenciou, pelo menos, a quantas anda o espírito do auto-intitulado comunista-cristão, que ocupa o Palácio dos Leões desde 2014.

Flávio Dino tem todo o direito de se posicionar contrário aos seus adversários e de criticá-los por eventuais posturas que não condizem com o seu jeito de pensar e ver o mundo. Mas ao utilizar uma noite de 24 de dezembro para publicizar desabafos pessoais ele revela muito mais de si próprio do que dos seus pretensos adversários.

O “comunista-cristão” tem muitos adversários no Maranhão e no Brasil. Nenhum deles, porém, se ocupou de esbravejar contra o governador maranhense em um momento quando poderiam estar confraternizando com as famílias, divertindo-se e ceiando em um momento que se pretende de paz e harmonia.

O esbravejamento público do governador denotou apenas aspectos de um ser angustiado, melancólico, amargurado em sua própria solidão de poder no Palácio dos Leões.

E até ele merece os votos de feliz natal…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

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O dilema de Flávio Dino…

 

Flávio Dino sabe o peso - e os traumas - da escolha

Se tiver levado em conta a opção pessoal, o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) já escolheu como seu candidato o deputado Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

E tem, inclusive, orientado os aliados para disseminar a idéia de consolidação do ungido.

Qualquer aliado mais próximo do comunista, quando fala do assunto, deixa claro a inclinação do ex-deputado pelo candidato do PTC.

E fazem questão de ressaltar os pontos fracos de Eliziane Gama (PPS) e Tadeu Palácio (PP).

Roberto Rocha (PSB)? Estes, os dinistas nem cogitam.

Mas Flávio Dino e seu grupo sabe que, se prevalecer o pragmatismo, é preciso levar em conta a força eleitoral de Tadeu Palácio, primeiro colocado em todas as pesquisas de opinião – apesar dos próprios aliados tentarem colar-lhe a pecha de “sanreysista”.

Também avaliam a lealdade de Eliziane Gama ao ex-deputado – demonstrada desde o início da carreira do ex-juiz, como deputado apadrinhado pelo agora castelista José Reinaldo Tavares, em 2006.

Não é um legado de se jogar fora sem traumas.

Este é o dilema de Flávio Dino.

Edivaldo Júnior tem aliados poderosos em todos os partidos do “consórcio dinista”. Estes pressionam dia e noite pela sua indicação – do PTC ao PPS, do PCdoB ao PDT – apesar da estagnação nas pesquisas.

Como dizer a Tadeu Palácio e Eliziane Gama que eles não serão escolhidos é a dificuldade que Dino tem para decidir o seu candidato antes das convenções.

E já se conforma com o provável racha no grupo…