Incluído novamente entre os pleitos do Maranhão para o Projeto de Aceleração do Crescimento do governo Lula, Corredor Metropolitano foi pensado no segundo mandato da emedebista – entre 1998 e 2002 – mas nunca foi efetivamente implantado, chegando a gerar, no governo comunista, a aberração que destruiu a estrada do Araçagy, agora consertada pelo gestão do sobrinho da ex-governadora, Adriano Sarney , na MOB
O governador Carlos Brandão (PSB) anunciou com pompa e circunstância na semana passada as obras que o Maranhão apresentou para viabilização no Programa de Aceleração do Crescimento do governo Lula (PT); entre elas, o Corredor Metropolitano que é, na verdade, um projeto de mais de 20 anos, pensado ainda no segundo mandato da ex-governadora Roseana Sarney (MDB). (Saiba mais aqui)
Chamado inicialmente de “Corredor Metropolitano”, a avenida é uma espécie de Anel Viário de cerca de 27 quilômetros, que nasce próximo ao aeroporto, na BR-135, e passa por diversos bairros, de três municípios – São Luís, São José de Ribamar e Raposa – interligando várias rodovias e avenidas da Grande São Luís.
Por sua complexidade, nunca foi implantada por Roseana; voltou a ser notícia nos governos José Reginaldo Tavares (2002/2006) e Jackson Lago (2007/2009).
Roseana voltou ao governo em 2009 e reapresentou o projeto novamente em sua campanha de reeleição em 2010; em 2011 voltou a incluí-lo no PAC, agora com o nome de “Avenida Metropolitana”, junto com a Via Expressa, a Avenida Quarto Centenário e duas novas pontes, com alças, inclusive, para a área Itaqui-Bacanga. (Saiba mais aqui)
A então governadora chegou a efetivar parte do Anel Metropolitano (outro nome usado para definir o projeto), coma ampliação da Avenida do Araçagy; ao final do mandato de Roseana, já na gestão de Arnaldo Melo (MDB), o então governador chegou a assinar convênio de R$ 144 milhões para conclusão do corredor.
Nos dias 2 e 3 de dezembro de 2014 o blog Marco Aurélio d’Eça destacou o Anel Metropolitano em dois posts de balanço da gestão roseanista: no dia 2/12 o texto “As obras de Roseana em São Luís…”; no dia seguinte o post “Os quatro mandatos de Roseana e os avanços em São Luís…”.
Ao assumir, em 2015, Flávio Dino (PSB) desfigurou o projeto roseanista e criou uma verdadeira aberração urbanística que causou mortes, dificuldade na mobilidade e desvalorização da área do Araçagy.
Esta aberração de Flávio Dino está sendo corrigida só agora, no governo Brandão, justamente pelo sobrinho de Roseana, o presidente da Agência de Mobilidade (MOB), Adriano Sarney, em parceria com a Sinfra.
O mesmo Brandão quer buscar recursos para a viabilização do Corredor Metropolitano que, se posto em prática garantirá urbanização, mobilidade e potencial turístico a toda a Grande São Luís, com uma avenida que circunda toda a ilha.
Mas precisa, também, superar as limitações impostas pelos órgãos ambientais e de patrimônio…