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Andrea Murad desmente nota da Secretaria de Estado da Saúde…

Ao contestar informações da própria Secretaria de Estado da Saúde sobre o caso da funcionária Alana Valéria, que vem recebendo sem trabalhar R$ 13.627,73 por mês desde janeiro de 2017, a deputada Andrea Murad explicou que a assessora de Carlos Lula deveria estar afastada pelo INSS e que durante esses 9 meses nunca esteve licenciada de fato como prevê a lei, por isso acumulou salários e gratificações no valor R$ 122.649,57, considerados ilegais pela parlamentar.

“A funcionária não deve ter alternado os períodos de licenças porque nada foi publicado no diário oficial do estado, como é obrigatório através de portaria. Existe apenas uma publicação de dezembro de 2016 referente a 15 dias de afastamento.E realmente ela poderia receber a gratificação se ela tivesse ficado afastada por 15 dias e não por quase um ano como está ocorrendo. E neste caso ela passaria a receber pelo INSS e, obviamente, não iria receber a gratificação de desempenho para quem deve estar exercendo suas funções administrativas na Secretaria. E agora vem o secretário anunciar que Alana está de licença pelo INSS. Quem ele pensa que o povo é? Ou seja, ele, pressionado com a denúncia que nós fizemos, agora, depois de 9 meses, vem dizer que a moça vai ser afastada pelo INSS”, contestou a deputada.

Vale ressaltar que o secretário Carlos Lula informou em nota que os períodos de licença médica durante 2017 foram alternados, porém a Alana Valéria é cargo comissionado e portanto segurada pelo INSS, que conforme o Decreto Lei 3048/99, artigo 75, parágrafo 4º, “se o segurado empregado por motivo de doença afastar-se do trabalho durante 15 dias, retornando à atividade no 16º dia, e se dela voltar a se afastar dentro de 60 dias desse retorno, em consequência da mesma doença, fará jus ao auxílio doença a partir da data do novo afastamento”.

Desta forma, ela já deveria estar afastada pelo INSS desde fevereiro e não após as denúncias.

“Ou seja, um secretário que na sua soma recebe quase R$ 50 mil por mês é brincadeira com a população. E ele se dá uma gratificação de R$ 4 mil por desempenho dele mesmo. Pelo amor de Deus! E outra, ultrapassa o teto estabelecido pela Constituição Federal. Então é no mínimo imoral o próprio Secretário se autogratificar, mas é ilegal ultrapassar o teto constitucional. Então pelos documentos que eu analisei, que eu tenho em mãos, o Secretário anda recebendo ilegalmente gratificação de desempenho pela secretaria, gratificação paga pelo Fundo Estadual de Saúde, que vai diretamente para as contas bancárias de servidores através de uma folha separada do contracheque”, discursou Andrea

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Andrea Murad: Flávio Dino vai usar dinheiro de novos impostos só para despesas do governo…

Parlamentar ressaltou durante o debate na Assembleia que não há no orçamento de 2017 nenhuma previsão de investimento com o dinheiro que será arrancado da população

 

Andrea: “imposto servirá para pagar a conta”

A deputada Andrea Murad (PMDB) foi uma dos oito parlamentares que votaram contra o aumento de impostos pretendido pelo governo Flávio Dino (PCdoB), nesta quinta-feira, 15, na Assembleia Legislativa.

Durante o debate, a deputada questionou o fato de o orçamento de 2017 não prever investimentos a partir da estimativa de arrecadação nova.

Ou seja, o que tirar do bolso do povo, Flávio Dino vai usar apenas para bancar as despesas de sua máquina pública.

– Ainda não ouvi ninguém falar os motivos pelos quais o Flávio Dino está trazendo esse aumento, que é exclusivamente para bancar despesas de custeio, entre elas pagamento de folha Ou seja, investimento zero e a população é que vai tá pagando a conta no final. Isso é um ato desprezível com os maranhenses, trazer a esta Casa essa vergonha. Um projeto que vai afetar diretamente a população, os mais carentes, é lamentável e inadmissível por parte de quem deveria era cuidar das pessoas – disse.

A projeção de arrecadação do ICMS não foi sequer incluída na peça orçamentária de 2017, o que,  para a deputada, demonstra a falta de planejamento do governo.

– A proposta de orçamento que ele [Flávio Dino] enviou em setembro, não consta qualquer citação a esse projeto. Ou seja, falta de planejamento, tudo enviado às coxas. Mais uma prova de que o governador afronta a Assembleia no maior desrespeito com os parlamentares que se submetem a esse tipo de situação vexatória e ridícula. Os parlamentares que, mais uma vez, pensando só em si, vão aumentar a conta pra população que vai penar só porque o governador tem a maioria dos deputados desta Casa – finalizou Andrea Murad.

Além de Andrea, votaram contra o projeto – que aumentará a conta de energia, de telefone, os combustíveis e os serviços de TV por assinatura – os deputados Adriano Sarney (PV), César Pires (PEN), Edilázio Júnior (PV), Eduardo Braide (PMN), Max Barros (PRP), Sousa Neto (Pros)  e Wellington do Curso (PP)…