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Dr. Yglésio cobra de empresas a liberação de ônibus para evitar aglomerações

Deputado estadual diz que os tumultos dentro dos coletivos que circulam em São Luís são provocados pela pouca quantidade de veículos circulando; e cobra das autoridades e das concessionárias que corrijam o problema

 

No dia-dia da pandemia de coronavírus em São Luís as pessoas viajam assim, em veículos superlotados, mesmo com os riscos de colapso

Em mais um dos vídeos que publica em suas redes sociais na internet, o deputado estadual dr. Yglésio (sem partido) acusou as empresas de ônibus, nesta segunda-feiras, 22, de provocar aglomeração nas paradas e dentro dos coletivos.

Ele mostrou imagens das garagens das principais empresas de transporte coletivo de São Luís e afirmou que são mais de 830 veículos disponíveis para circulação na capital.

Na garagem de uma das principais empresas de São Luís era possível conferir, às 16h53 da última sexta-feria, 19, nada menos que 25 ônibus parados

Segundo ele, basta por todos os ônibus para circular que as aglomerações serão resolvidas.

– Fecharam as escolas, fecharam os restaurantes, agora finalmente acordaram para a lotação nos supermercados. Mas os ônibus, esses continuam lotados. E não é por falta de ônibus – afirmou o parlamentar.

Ele cobrou do governo, da prefeitura e do sindicato das empresa que ponham os ônibus nas ruas imediatamente.

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Flávio Dino afrouxa ou arrocha as medidas contra a pandemia?!?

Em sua tradicional coletiva de sexta-feira, governador comunista diz hoje se mantém bares e restaurantes fechados, aumenta as restrições para outros setores ou afrouxa as medidas, liberando maior circulação de pessoas nas ruas

 

Pela primeira vez desde que iniciou a série de entrevistas coletivas às sextas-feiras, o governador Flávio Dino (PCdoB) chega a mais um destes encontros, neste 19 de março, sem que se tenha indicação de que rumo ele tomará contra a pandemia de coronavírus.

As medidas atualmente em vigor – até o próximo domingo, 21 – proíbem a abertura de bares e restaurantes e a realização de qualquer tipo de evento festivo.

Dino recebe pressão de entidades do segmento para que afrouxe as medidas, mas seu secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula, afirmou nesta quinta-feira, 18, que os riscos ainda são grandes e que nem mesmo um lockdown pode ser descartado.

Por outro lado, há questionamentos sobre aglomerações em vários outros setores, como supermercados, lojas, shoppings, feiras, ônibus e terminais de transporte.

As entrevistas de Flávio Dino começam sempre as 10h…

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Governo vai endurecer medidas contra bares e restaurantes…

O desrespeito às regras de funcionamento durante a pandemia – com música ao vivo e aglomerações, que já lavaram a atuações, interdições e multas – levou a força-tarefa a ampliar a fiscalização em toda a Grande São Luís

 

O auto-intitulado “Posto A”, na Ponda D’Areia, foi um dos “pontos de bacanas” interditados pela Vigilância Sanitária; mas o desrespeito se dá em toda São Luís

Depois do grande desrespeito às regras de funcionamento durante a pandemia em bares – tanto na chamada área nobre quanto na periferia de São Luís – o Governo do Estado decidiu endurecer a fiscalização.

No fim de semana, houve desrespeito com música ao vivo no restaurante Coco Bambu, pagode na área de “bacanas” da Ponta D’Areia auto-intitulada “Posto A” e festas em bares de bairros e casas noturnas.

A força-tarefa composta por Governo do Estado, Prefeitura de São Luís, Vigilância Sanitária, Polícia Militar, Blitz Urbana e secretarias de Saúde interditou casas noturas e bares, fechou o tal “Posto A” e decidiu endurecer ainda mais a fiscalização.

 

Já na sexta-feira, 24, o restaurante Coco Bambu foi flagrado desrespeitando a proibição de música ao vivo foi autuado pelo Governo do Estado

A partir desta quarta-feria, 29, os homens da força-tarefa estarão m toda São Luís e as casas que apresentarem reincidência poderão até receber multas, que chegam a R$ 50 mil.

O endurecimento das regras tem um objetivo: o governo quer evitar ter que voltar a proibir a abertura de toda atividade de bares e restaurantes.

Mas espera contar com a colaboração das próprias casas.

O que não vem ocorrendo em São Luís…

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Governo impõe medidas e fecha bares da Lagoa e da Península…

Após constatar aglomerações, shows ao vivo e outras irregularidades reveladas pelo blog Marco Aurélio D’Eça, fiscais do Procon e da Vigilância Sanitária interditou algumas casas, notificou outras e decidiu retornar no próximo fim de semana

 

Tida como área de luxo, a Península da Ponta D’Areia recebe bares requintados, que desrespeitam as regras para funcionamento

Fiscais da Vigilância Sanitária e do Procon decidiram interditar o Tapera Bar Temático, na região da Lagoa da Jansen, por descumprimento das regras impostas para funcionamento da Casa.

O governo também notificou os restaurantes BurgerNight, Ada Coley, Itália in Távola e Bistrô Quintalão, na Península da Ponta D’Areia.

O blog Marco Aurélio D’Eça vem mostrando, desde a semana passada, que restaurantes e bares da região considerada mais nobre de São Luís vêm desrespeitando sistematicamente as regras de reabertura deste setor da economia.

Na sexta-feira,17, revelou que bares da Península estavam realizando shows ao vivo, no post “Bares da Península desrespeitam Leis, promovem shows e aglomerações…”

Fiscais do Procom-MA e da Vigilância Sanitária estiveram também em bares e restaurantes da Lagoa da Jansen no fim de semana

Já na segunda-feira, 20, este blog publicou relatório da circulação que fez nas noites de sexta e sábado, e na tarde de domingo, tanto na Lagoa da Jansen e da Península quanto na avenida Litorânea.

A Vigilância Sanitária e o Procon já anunciaram que voltarão aos locais no próximo final de semana…

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Bares da Península desrespeitam leis, promovem shows e aglomerações

Habitada em sua maior parte por políticos, membros do Judiciário e do alto escalão do governo, a área impõe uma espécie de “sabe com quem está falando?” aos agentes de fiscalização, que acabam reprimindo apenas pequenos bares, em bairros comunitários e na periferia de São Luís

 

Música ao vivo em restaurante da Península da Ponta D’Areia, onde os “nobres” ignoram decreto do governo e intimidade a ação da fiscalização

Enquanto bares e restaurantes dos bairros populares e das comunidades da periferia de São Luís sofrem com a repressão policial, os estabelecimentos da Península da Ponta D’Areia passam ao largo da lei que proíbe música ao vivo e aglomerações.

Desde que voltou a funcionar à noite, a região tida como a mais nobre de São Luís promove festas, aglomerações na praia e até shows de música ao vivo, que estão proibidos em toda a cidade por causa da pandemia.

Foi o que aconteceu, por exemplo, nesta quinta-feira, 16 – como mostra a imagem que ilustra este post – e está programado também para este fim de semana.

Na Península moram políticos, membros do Judiciário e do Ministério Público, servidores de alto escalão do próprio governo e empresários, que ignoram as regras da boa convivência e do combate à pandemia de coronavírus.

Este “status” inibe as autoridades de fiscalização impondo a eles o intimidador “sabe com quem está falando?”.

No final de semana passado, aglomeração como esta na Cidade Operária foi duramente reprimida pela Vigilância Sanitária, Blitz Urbana e polícia

Enquanto isso, as ações de repressão das autoridades do governo seguem firmes em bairros populares e na periferia, onde a ordem de não gerar aglomerações e realizar música ao vivo é imposta à força, inclusive com multas e ameaças de prisão.

O governo Flávio Dino (PCdoB) estuda liberar voz e violão em decreto ainda sem previsão para ser editado.

Mas, ao que parece, na Península pouco importa se o decreto já exista ou não…

PM vai fiscalizar postos para evitar aglomerações no fim de semana…

Força-tarefa policial agirá em conjunto com o próprio Sindicato dos Combustíveis para evitar as tradicionais festas de som automotivo características das lojas de conveniências que funcionam em toda a Grande São Luís

 

As festas de som automotivo são características das lojas de conveniências de postos de combustíveis; e geram intensa aglomeração durante a madrugada

Uma operação da Polícia Militar atuará em postos de combustíveis da Grande São Luís a partir desta sexta-feira, 10.

O objetivo é coibir a realização das chamadas festas de som automotivo, que marcam as noites de fim de semana em vários postos da Ilha.

A ação foi pedida pelo próprio Sindicato dos Postos de Combustíveis, após constatação de várias aglomerações desde que o governo Flávio Dino (PCdoB) decidiu liberar o funcionamento de bares, restaurantes e similares.

Na última quinta-feira, 9, o professor-doutor da Universidade Federal do Maranhão, Antonio Augusto Moura da Silva, alertou para um aumento considerável nos números da coVID-19 nas últimas duas semanas, exatamente após a liberação dos estabelecimentos, que incluem as conveniências.

Para ajudar na represssão ao som automotivo, os empresários foram orientados a retirar mesas das áreas externas das lojas de conveniência durante a madrugada; a reunião de grupos será restringida e a lei que proíbe venda de bebidas alcoólicas entre as 2h e as 6h da manhã será aplicada.

 Quem desobedecer está sujeito á prisão e a multas de até R$ 50 mil.

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“Cada um decide o risco que quer correr”, diz Flávio Dino sobre aglomerações

Governador diz que disponibilizou o sistema de segurança e de controle para fazer rondas em todo o estado, mas ressalta que é preciso que cada um cuide de si. “Não sou tutor de cada um; não me cabe isso”, declara; o problema é que cabe ao autor das normas zelar pelo cumprimento delas

 

Flávio Dino praticamente lava as mãos em relação às regras de funcionamento impostas pelo seu próprio governo para bares e restaurantes

Editorial

O governador Flávio Dino (PCdoB) declarou em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 26, que a fiscalização sobre aglomerações e descumprimento de medidas sanitárias em bares e restaurantes caberá às próprias casas e aos clientes.

Dino afirmou que já reuniu com Corpo de Bombeiros e profissionais de vigilância sanitária, já direcionados para as rondas; mas não tem como fiscalizar 7 milhões de maranhenses.

– Nós temos um sistema de fiscalização que já funciona. Eu não sou tutor de cada um. Não me cabe isso. É preciso que cada um cuide de si. É impossível fiscalizar 7 milhões de pessoas – afirmou Dino.

Para ele, valerá o bom senso de cada um em seu objetivo de combater a coVID-19.

– Cada um decide o nível de risco que está disposto a correr. Infelizmente o coronavírus ainda está tirando vidas. Cada pessoa deve saber a que nível de segurança quer submeter-se. Nosso papel são normas – completou.

Há um problema na fala do governador.

A tendência é que, principalmente os bares, levem à aglomeração em suas dependências e fora dela, sobretudo pelo alto consumo de bebidas alcoólicas

De fato, não cabe ao governo fiscalizar a vida pessoal de cada um dos 7 milhões de habitantes no Maranhão; mas a fiscalização de logradouros e estabelecimentos sujeitos às regras das portarias e decretos do governo cabe somente ao próprio governo.

É do governo – e não do povo – a responsabilidade de fiscalizar se bares e restaurantes cumpriram as regras de distanciamento das mesas, disponibilizaram formas de higienização e cumpriram o horário de funcionamento.

Se as normas foram estabelecidas pelo governo, cabe ao governo zelar pelo seu cumprimento. 

É responsabilidade do governo, e não do cidadão, coibir aglomerações em vias e logradouros públicos.

Se Flávio Dino deseja apelar para o bom senso do cidadão, não necessitaria estabelecer regras, normas, portarias e decretos para disciplinar o funcionamento das coisas.

Bastaria a ele liberar tudo e torcer para a consciência do cidadão.

Mas é o próprio governo quem vai ter de arcar com o atendimento em uma eventual segunda onda de contaminação pela coVID-19.

É simples assim…

Shoppings pressionam por abertura de praças de alimentação

Administradoras de centros de compras apresentaram argumentação ao Governo do Estado para funcionamento de lanchonetes e restaurantes que funcionam em suas dependências; Flávio Dino admite decisão ainda nesta sexta-feira, 26

 

Os shoppings se prepararam para reabrir suas praças, mas foram surpreendidos pelo veto da Vigilância Sanitária; e agora pressionam o governo pela abertura

As administradoras de shoppings centers de São Luís vêm pressionando o Governo do Estado pela reabertura de suas praças de alimentação ainda neste fim de semana.

Os centros de compras entendem que as praças geram aglomeração tanto quanto bares e restaurantes de rua, já liberados a funcionar.

Além disso, alegam que a rede de Supermercados Mateus já está anunciando a abertura dos restaurantes de seus supermercados, que funcionam nos mesmos moldes das praças de alimentação dos shoppings. 

O Grupo Mateus está anunciando a reabertura de suas praças de alimentação; se o Mateus pode, por que os shoppings não podem?, perguntam as gestores de centros de compra

O governo chegou a anunciar a liberação das praças de alimentação dos shoppings, mas voltou atrás após alerta da Agência de Vigilância Sanitária.

E a pressão continuou, sobretudo por que já estavam preparados para o funcionamento.

Em entrevista na manhã desta sexta-feira, 27, o governador Flávio Dino (PCdoB) admitiu que ainda há um debate pendente sobre o tema.

– Ao longo do dia de hoje teremos uma resposta; quem sabe, logo depois do almoço – revelou o governador.

Os secretários Carlos Lula (Saúde), Simplício Araújo (Indústria e Comércio) e Marcelo Tavares (Casa Civil) conversam desde o início da manhã com os representantes dos shoppings.  

É possível, portanto, que estas praças também possam funcionar a partir deste sábado, 27.

É aguardar e conferir…

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SSP usa Código Penal contra manifestantes anti-Flávio Dino

Grupo que protestava contra o governador foi convocado a depor pela Superintendência de Investigações Criminais, sob alegação de estar furando as regras de isolamento, gerando aglomeração ilegal; à noite, houve panelaço contra Dino, durante sua entrevista à TV Mirante

 

Manifestantes gravam vídeo em frente à SEIC, para onde oram intimidados a ir após fazer críticas ao governador Flávio Dino 

A intimação de um grupo de manifestantes que protestava contra o governador Flávio Dino (PCdoB) gerou polêmica nas redes sociais, nesta segunda-feira, 18, e acusações de autoritarismo contra a Secretaria de Segurança.

Com críticas à falta de transparência do governo e o não-esclarecimento do uso do dinheiro encaminhado pelo Governo Federal, o grupo fazia protesto pacífico, mas foi rechaçado por agente da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC).

– Todo mundo aqui que tá no vídeo foi indiciado, foi intimado a prestar depoimento por que criaram um grupo de WhatsApp; isso é uma ação coercitiva que estão fazendo com os cidadãos maranhenses. Isso é errado – diz um dos homens.

O outro duz que a ação é “perseguição”, fruto de uma “ditadura comunista”.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública chamou de ´”noticias falsas” as informações sobre o enquadramento dos manifestantes e alegou que “as intimações derivaram de normas sanitárias em, vigor, que proíbem aglomerações”.

À noite, em contato direto com o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, o blog Marco Aurélio D’Eça foi informado que os manifestantes foram enquadrados no artigo 268 do Código Penal.

– Primeiro foram ouvidos três; hoje [ontem] foram ouvidos nove – disse o secretário.

A nota da SSP primeiro chama de “fake news” a informação sobre a intimação dos manifestantes; depois, ela própria confirma que houve o indiciamento

Questionado sobre outras ações deste tipo – antes ou depois do enquadramento dos manifestantes anti-Dino – Portela garantiu que pelo menos oito foram conduzidos no mês de abril em São Luís, “e mais alguns em Imperatriz”.

– Estão proibidas quaisquer concentração. Todos sabem. Da oposição ou de Governo. A devida judicial vale para todos. Não é uma questão política. É sanitária e de saúde pública. O isolamento social é mundial, de acordo com o início da contaminação. Acabaram o lockdown e o rodízio de veículos. Permanece a proibição judicial de aglomerações – justificou o secretário de Segurança.

À noite, quando Flávio Dino concedia entrevista à TV Mirante, houve panelaço em alguns locais de São Luís.

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Bloqueio da Rua Grande esbarra em dois decretos do próprio governo

Flávio Dino havia liberado o funcionamento das óticas que fabricam lentes e até mesmo das lojas de tecidos, aviamentos e armarinhos, que funcionam em grande número no setor do comércio hoje bloqueado por agentes da Polícia Militar

 

Carros da Polícia Militar, bloquetes e cones impedem o acesso às lojas da Rua Grande, mesmo com decretos autorizando o funcionamento de algumas lojas

O governador Flávio Dino (PCdoB) cumpriu a promessa feita ontem e mandou bloquear nesta quinta-feira, 30, a entrada da Rua Grande e das suas transversais, para evitar aglomeração de pessoas.

A correta medida visa conter a circulação para tentar reduzir a contaminação da pandemia de coronavírus, mas esbara em dois decretos do próprio Flávio Dino, ainda não revogados e em vigor pelo menos até o dia 5 de maio.

No dia 11 de abril, o governador editou o Decreto nº 35.731/2020, que, dentre outras coisas, admitiu, em seu Inciso XIX do Artigo 4º o funcionamento dos “serviços de fabricação, distribuição e comercialização de produtos óticos”.

As óticas – grandes, médias e pequenas – concentram-se em maior número exatamente na Rua Grande e suas transversais, agora fechadas pelo mesmo governo.

no dia 20 de abril, Flávio Dino editou o Decreto nº 35.746/2020, que alterou o Decreto 35.731 e acrescentou ao Artigo 4º o Inciso XXIII, liberando para funcionamento “lojas destinadas a comercialização de tecidos e lojas de aviamentos, a exemplo de armarinhos”.

Mesmo alertada,a população não teve consciência para cumprimento das medidas de quarentena e lotou a Rua Grande durante vários dias

Com essa decisão, Dino garantia acesso a insumos para fabricação de máscaras, já que a Rua Grande concentra o maior número de armarinhos e lojas de venda de tecidos.

Mas agora, o próprio governo fecha tudo, bloqueando as entradas, sem nenhum documento oficial disciplinando funcionamento e acesso de clientes às lojas.

E agora, governador?!?